sábado, outubro 17, 2015

VA JATO

Juiz manda ex-vereador do PT para casa, de tornozeleira

Alexandre Romano foi preso na 18ª fase da Lava Jato - Reprodução
FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO E RICARDO BRANDT
Alexandre Romano é suspeito em investigação sobre Gleisi







Cunha não pode mais fazer nada por si mesmo, mas ainda pode fazer pelo país: acolher a denúncia contra Dilma



Cunha divulga dura nota contra Janot e faz boas perguntas, embora não tenha dado a boa resposta



Delator acusa líder de Dilma no Senado de ter recebido propina duas vezes; estão na lista Renan, Jader e ex-ministro de Lula



Valentina de Botas: O Brasil precisa saber que só as ruas esvaziam palácios

VALENTINA DE BOTAS
Trabalho numa pequena editora no centro da cidade. O prédio, antigo e simples, tem salas com sacada; divido a minha com duas colegas queridas e a lembrança ainda doída da minha assistente assassinada. Passamos o dia a contemplar palavras e desconfio que elas também contemplam aquelas três mulheres discutindo pronomes, conjunções e, no meio de tudo, flagrando crepúsculos entre as árvores da Praça da República e o caos autocontrolado de uma São Paulo aviltada por essa, digamos, administração.

Reynaldo Rocha: Torço para que Cunha rejeite o pedido de impeachment

REYNALDO ROCHA
Ou eles são cegos ou eu sou louco. Aposto mais na segunda alternativa. Enfim…
Há uma torcida de governistas e oposicionistas – em direções opostas – pela decisão a ser tomada por Eduardo Cunha sobre o pedido de impeachment de Dilma. Minha primeira loucura é que não consigo aceitar que o país possa depender de uma decisão de um crápula como Cunha. O Brasil não merece. Seria um poço com alguns metros a mais além do fim.

Número da sorte da família Lula: 2.000.000



Editorial do Estadão: Pouca-vergonha

Publicado no Estadão
Ontem, neste espaço, criticamos a Unasul por tratar o Brasil como uma república bananeira, ao ameaçar o país de exclusão se a presidente Dilma Rousseff sofrer impeachment. Manifestamos indignação porque, afinal, as instituições democráticas aqui funcionam plenamente, sendo independentes e capazes de tomar as mais graves decisões sempre em respeito ao que prevê a lei. Não era preciso que um preposto do bolivarianismo nos viesse dizer o que fazer e como fazer. Mas talvez não devêssemos estar tão certos a respeito das virtudes dos tripulantes dessas instituições que ainda funcionam. É que algumas das principais lideranças políticas, que ocupam hoje os mais altos cargos da República ou que por ali já passaram, comportam-se, elas sim, como se o país fosse uma bodega – onde, como se sabe, não se discutem princípios, apenas o preço.
Baiano relata em detalhes sua atuação a serviço do PT e aliados no assalto à Petrobras