sábado, março 21, 2015

PMDB agora defende ajuste e diz que Dilma deve 'cortar na carne'

MARCELO DE MORAES E VERA ROSA
Cúpula do partido muda estratégia com medo de crise política afetar desempenho nas eleições municipais






Senador pede investigação no programa Mais Médicos



Pacote anticorrupção do MP pede punição a partidos

BEATRIZ BULLA
Procuradoria vai encaminhar ao Congresso propostas de penas mais duras para prática de atos ilícitos
Rodrigo Janot, procurador-geral da República - André Dusek/Estadão

Congresso ficou mais forte que a Presidência

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Últimos episódios da crise política confirmam que Câmara e Senado mandam hoje mais do que Dilma e que o Brasil passou de um presidencialismo de coalizão para um parlamentarismo de ocasião, diz Sylvio Costa
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Isadora Brant/FolhapressENTREVISTA

As razões para se manifestarem são justas, afirma ex-marido de Dilma

O advogado Carlos Araújo diz que a proposta do impeachment enfraqueceu e que Dilma está bem

Médico poderá ter diploma cassado se familiares não voltarem a Cuba

Governo cubano aumenta pressão sobre profissionais do Mais Médicos que insistem em manter familiares no Brasil, informa Claudia Collucci; programa é bandeira de Dilma

Cade faz acordo de leniência com o grupo Setal, investigado na Lava Jato

Na VEJA.com:

PSDB entra com representação contra ministro por causa de documento aloprado


Dilma chama um movimento que pratica crimes de “democrático” e trata como criminosos os que saem às ruas para cobrar decência


IMPEACHMENT, RENÚNCIA, OU O QUÊ? O experiente historiador José Murilo de Carvalho acha que a saída da atual crise será “demorada”, mas menos traumática do que foi em 1954, 1964 e 1992

(Foto: Roberto Stuckert Filho/Agência O Globo)
Collor, ao lado da então mulher, Rosane, se despede e embarca pela última vez no helicóptero presidencial, após a renúncia: o historiador acha que Dilma tem mais apoios do que ele (Foto: Roberto Stuckert Filho/Agência O Globo)

O marqueteiro avisou que Dilma poderia virar rainha. Faltou prever que Eduardo Cunha seria o primeiro-ministro de Maria II


J. R. Guzzo: ‘A pior subversão’

Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Foi marcado para 15 de março, nessa jornada nacional de protesto contra um governo que rompeu relações com os governados, com a razão e com a realidade, um encontro entre o Brasil e a seguinte pergunta: se você não utilizar a liberdade de expressão para criticar o governo do seu país, então para que raios ela serve? Há um bom tempo, ou desde sempre, os atuais donos do poder no Brasil se esforçam dia e noite para impor à população uma tramoia perversa. A liberdade, dizem, só serve quando é usada para concordar com eles, ou para tratar de algum assunto que não os incomode; quando alguém se vale do direito de livre expressão para discordar do ex-presidente Lula, da presidente Dilma Rousseff e do PT, está praticando um delito.

Editorial do Estadão: ‘O ruim consegue ficar pior’

A demissão de Cid Gomes do Ministério da Educação exibe a uma nação perplexa o teatro do absurdo em que se transformou o governo Dilma Rousseff, o da “Pátria Educadora”, na qual se aprende que numa crise política fora de controle a situação nunca é tão ruim que não possa ser piorada.
É tão absurda a cena protagonizada pelo agora ex-ministro de Dilma na tarde de quarta-feira no plenário da Câmara dos Deputados, que a respeito dela qualquer especulação é válida. Desde que se tratou de uma encenação previamente combinada com o Palácio do Planalto para marcar posição na queda de braço de Dilma com os parlamentares, até de que foi simplesmente a melhor maneira encontrada pelo encrenqueiro ex-governador do Ceará para, sob a aura de destemor no combate à corrupção, pular fora do barco que soçobra.