terça-feira, maio 13, 2014

Olhando as notícias a respeito da operação da PF, uma coisa me chamou atenção.

Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos também tiveram a prisão decretada. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.

Organização criminosa
Segundo investigação da Polícia Federal, funcionários públicos e empresários integram uma organização criminosa que existe há mais de 10 anos. Eles desviavam recursos públicos que ficavam em uma conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Recursos de origens federais, estaduais e municipais também foram desviados.

Empresas de fachada e laranjas eram contratados para a realizar serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais para o grupo. Os envolvidos devem responder por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações
. (Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/policia-federal-realiza-operacao-para-combater-desvio-r30-milhoes-em-20-prefeituras-baianas/?cHash=e07b3a297927c6bc56a04a50ded5ec75)
Diante do acima exposto faço a seguinte pergunta:
Você estão lembrados que a Empresa que fazia o Transporte Escolar de Jeremoabo era de Heliópolis?
Que salvo melhor juízo as carteiras escolar e merenda escolar eram compradas em Paripiranga?
Essas são as duas perguntas que não querem calar!!!

As vezes a pessoa sai para pescar um peixe e termina pegando outro.
Enquanto isso a merenda dos alunos ontem só saiu " pão de leite", no seco, sem mais nada, arriscado até entalar os alunos .



Operação 13 de maio: Prefeitos 'embolsavam' dinheiro do Fundeb para professores


por Marcos Russo
Operação 13 de maio: Prefeitos 'embolsavam' dinheiro do Fundeb para professores
José Idelfonso prefeito de Fátima
A operação 13 de maio, deflagrada na manhã desta terça-feira (13), e que busca prender dois prefeitos da Bahia começou quando houve a suspeita de malversação do dinheiro público. De acordo com a Polícia Federal, os indícios surgiram em 2009, quando os professores do município de Fátima deveriam receber de tributos R$ 1,2 mil e receberam apenas R$ 147. O resto do valor, de acordo com a PF, era "embolsado" pelos secretários e prefeito. O dinheiro, cuja soma chega a R$ 30 milhões, é do governo federal e chegava na prefeitura através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em Salvador, agentes da PF vasculharam escritórios no bairro do Costa Azul e saíram de lá com quantidades de documentos que devem ser periciados. Segundo a denúncia, o grupo usava empresas de fachada para realizar serviços de engenharia,  transporte escolar e shows.O esquema tem sede no município de Fátima, mas agia em várias cidades do nordeste do estado há mais de 10 anos. 

Comentando:
Que essa matéria sirva de bassula para as professoras e professores de Jeremoabo.


Dois prefeitos baianos são considerados foragidos pela PF por corrupção

Editor Luiz Brito
Divulgação
Mais de 18 pessoas entre ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais e funcionários públicos baianos acusados de participar de um esquema de desvio de recursos públicos destinados principalmente à educação foram presas pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (13), durante a Operação 13 de Maio, realizada para combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras de 20 municípios baianos. O motorista da prefeitura de Santa Brígida, e a secretária de Ação Social da cidade de Banzaê, Fabiana da Silva, também foram presos. Segundo a PF, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados nos municípios investigados. Sete pessoas foram afastadas de suas atividades e cargos públicos. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
O prefeito de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa, e o atual prefeito de Fátima, José Idelfonso, estão foragidos. Cerca de 400 agentes federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, participam da operação e cumprem  29 mandados de prisão, sendo 21 na região de Feira de Santana e 15 na região de Fátima, decretados pela Justiça Federal.  Apesar das inumeras acusações que pesam sob os ombros dos ex-prefeitos das cidades de Paulo Afonso, Glória, Jeremoabo e Santa Brígida, Raimundo Caires, José Policarpo, Francisco Teles,  João Batista Melo de Carvalho e Pedrinho de João Ferreira nenhum deles caiu na malha fina desencadeada pela  Polícia Federal
Deflagrada hoje (13), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), da Receita Federal e da Previdência Social, a Operação 13 de Maio ocorre simultaneamente em 26 municípios baianos, além de Aracaju e Brasília.

Os envolvidos responderão pelos crimes de responsabilidade, mau uso de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes previstos na Lei de Licitações.

Verba desviada na BA em esquema ilegal chega a R$ 70 milhões, diz PF

Dois prefeitos do interior baiano estão entre alvos de operação federal. 
Delegado detalha que empresas de fachada eram contratadas para fraudes.

Ruan MeloDo G1 BA
73 comentários
O delegado da Polícia Federal que está à frente das investigações sobre desvio de verba pública em 26 municípios baianos afirmou na manhã desta terça-feira (13) que o montante de dinheiro desviado pelas gestões municipais chegou a R$ 70 milhões. A "Operação 13 de Maio"também apura fraudes em Aracaju (SE) e Brasília (DF). Os detalhes sobre as ações nos dois estados não foram divulgados na entrevista coletiva realizada em Salvador.
A estimativa da PF era de que os valores desviados girassem em torno de R$ 30 milhões, mas com o andamento das investigações, cumprimento de mandados, e visitas às sedes de prefeituras alvos da ação, constatou-se uma nova estimativa dos valores desviados dos cofres públicos.
Dos 29 mandados de prisão emitidos, dois são para prefeitos, quatro ex-prefeitos, quatro vereadores, seis secretários ou ex-secretários, além de diversos servidores públicos. Até o início da tarde, tinhamdo sido emitidos 90 laudos periciais.
"Muitas dessas empresas não têm sede física, não têm funcionário, não têm declaração de Imposto de Renda, nem contabilidade. Até agora, já foram contabilizados R$ 70 milhões no mínimo em desvios. Estamos analisando outros laudos e esse número pode aumentar", afirmou o delegado José Nogueira Eupídio.
De acordo com ele, até o início desta tarde, tinham sido cumpridos 18 mandados de prisão dos 29 que foram expedidos para a operação. Além disso, são cumpridos 83 mandados de busca e apreensão. Os alvos da operação da Polícia Federal são prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, secretários ou ex-secretários e funcionários públicos da gestão municipal.
A Polícia Federal relata que a investigação do esquema de desvio de verba pública começou em 2008, mas há indícios de que as irregularidades estejam sendo cometidas desde o ano de 2001.
De acordo com o delegado José Nogueira, os envolvidos nas fraudes desviavam verba federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou verbas estaduais e municipais.
Segundo a PF, as fraudes eram cometidas por meio da contratação de empresas de fachada para eventos; contratação de empresas para obras públicas, a exemplo da construção de escolas; além de haver desvio de dinheiro do  Ministério da Saúde para compra de remédios, e verba muncipal desviada também do transporte escolar.
O delegado José Nogueira afirmou que o prefeito da cidade baiana de Fátima está entre os alvos da operação, mas preferiu não entrar em detalhes a respeito dos investigados porque, segundo ele, a operação "corre em segredo de justiça". Nogueira estima que somente neste município tenham sido desviados cerca de R$ 20 milhões.
"Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e se interagir com essas organizações".
"Eram constituídas empresas de fachada. E essas empresas eram contratadas para diversos tipos de serviços. E logo em seguida, o dinheiro caía na conta dessas empresas, que repassavam esse dinheiro para prefeitos, secretários, ex-secretários e vereadores. Esses gestores criam uma aparência de estar tudo funcionando, mas as coisas não eram feitas de acordo com o valor licitado. Ou as obras não funcionavam ou funcionavam de forma precária", pontua o delegado.
Segundo José Nogueira, o dinheiro público desviado era usado para aquisição de imóveis e carros. "Muito dos bens, do patrimônio, não estão no nome dessas pessoas. Geralmente, estão no nome de alguns parentes. Esses parentes compravam fazendas, gado, imóveis, carros", explica.
Operação
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio", que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia.
Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. 
Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos, informou a PF. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provinientes da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.
Os envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.