sexta-feira, maio 09, 2014

Desgoverno de Jeremoabo está tentando processar cidadão porque exigiu que a Constituição fosse cumprida

PLACA SEM VALOR DA OBRA
                                                PLACA COM O VALOR DA OBRA

Conforme todos podem observarem,  acima existem duas  Placas Informativas em Obras,  a primeira sem o valor da obra, a  segunda que fica logo abaixo já corrigida.
Para a prefeita corrigir foi preciso que cobrássemos insistentemente através de sites e redes sociais.
Só que esse filme de tentar amedrontar e calar acidadões de bem, teve início em Jeremoabo com o ex-prefeito "tista de deda", filme esse que contra o ex-vereador Lalai que ainda está em andamento.

Para que todos entendam como o desgoverno de Jeremoabo tenta "tapar o sol com a paneira", e deixar tudo na obscuridade, colarei abaixo parte de uma Ação na Justiça de Jeremoabo onde os "poderosos intocáveis", ingressaram contra um cidadão que cobrou TRANSPARÊNCIA DETERMINADA PELA CONSTITUIÇÃO:


Qual o crime praticado  por esse cidadão, que segundo a vontade do desgoverno de Jeremoabo deverá ser punido criminal e civilmente?

  Pelo exposto acima,  o crime de tamanha gravidade, foi o cidadão amparado pela Lei, que deveria ser a Lei Maior também em Jeremoabo, Lei essa intitulada CONSTITUIÇÃO, que o desgoverno de Jeremoabo parece desconhecer, ou faz que desconhece para ameaçar e intimidar os menos esclarecidos.
Mas que crime tão grave foi esse?
Aqui está a resposta: " mas para esta gestão não ter preço e o que ela faz agora com as obras de recursos próprios! Não tem preço...kkkkkkkkkkk  Porque será que Arquimedes Sá e sua irmã não coloca mais preço nas obras ein?"
Será que o desgoverno de "anafel" está querendo fazer desse cidadão  O TIRADENTES DE JEREMOABO!


Como já matei a cobra, agora irei “mostrar o pau", para que fique entendido que o cidadão apenas tentou exercer seu direito de cidadania,  respaldado na Lei tentando evitar possíveis abusos e ilegalidades, como o uso de propaganda da gestão pública e de atuação governamental



A nossa Lei Magna assegura a todos o acesso à informação, àquelas que se referem a ações dos órgãos públicos que sejam do seu interesse particular, de interesse coletivo ou geral (artigo 5º, incisos XIV e XXXIII). a determinação constitucional impõe às administrações públicas diretas e Indiretas de qualquer dos poderes que sejam obedecidos os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (artigo 37).


Para entender tamanha aberração e descontrole

 administrativo, só mesmo apelando para Frei Betto em: 

O CORRUPTO

Padre Vieira, em São Luís do Maranhão, no sermão em homenagem à festa de santo Antônio, em 1654, indagava: "O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção?" A seu ver, havia duas causas principais: a contradição de quem deveria salgar e a incredulidade do povo diante de tantos atos que não correspondiam às palavras.
O corrupto caracteriza-se por não se admitir como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis.
O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por seus serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence. Bobos são aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito.
Há muitos tipos de corruptos. O corrupto oficial é aquele que se vale de uma função público para tirar proveitos a si, à família e aos amigos. Troca a placa do carro, embarca a mulher com passagem cuesteada pelo erário, faz gastos e obriga o contribuinte a pagar. Considera natural o superfaturamento, a ausência de licitação, a concorrência com cartas marcadas.
A lógica do corrupto é corrupta: "Se não faço, outro leva vantagem em meu lugar". Seu único temor é ser apanhado em flagrante delito. Não se envergonha de se olhar no espelho, apenas teme ver seu nome estampado nos jornais. Confiante, jamais imagina a filha pequena a indagar-lhe: "Papai, é verdade que você é corrupto?"
O corrupto não sente nenhum escrúpulo em receber caixas de uísque no Natal, presentes caros de fornecedores ou andar de carona em jatinhos de empresários. Afrouxam-lhe com agrados e, assim, ele afrouxa a burocracia que retém as verbas públicas.
Há o corrupto privado. Nunca menciona quantias, tão-somente insinua, cauteloso, como se convencido de que cada uma de sua palavras estão sendo registradas por um gravador. Assim, ele se torna o rei da metáfora. Nunca é direto. Fala em circunlóquios, seguro de que o interlocutor saberá ler nas entrelinhas.
O corrupto franciscano pratica o toma lá, dá cá. Seu lema é "quem não chora, não mama". Não ostenta riquezas, não viaja ao exterior, faz-se de pobretão para melhor encobrir a maracutaia. É o primeiro a indignar-se quando o assunto é a corrupção que grassa pelo país.
O corrupto exibido gasta o que não ganha, constrói mansões, enche o latifúndio de bois, convencido de que puxa-saquismo é amizade e sorriso cúmplice, cegueira. Vangloria-se em sua astúcia em enganar a esposa e mentir aos colegas.
O corrupto nostálgico orgulha-se do pai ferroviário, da mãe professora, de sua origem humilde na roça, mas está intimamente convencido de que, tivessem as mesmas oportunidades de meter a mão na cumbuca, seus antepassados não deixariam passar.
O corrupto não sorri, agrada; não cumprimenta, estende a mão; não elogia, incensa; não possui valores, apenas saldo bancário. Se tal modo se corrompe que nem mais percebe que é um corrupto. Julga-se um negocista bem sucedido.
Melífluo, o corrupto é cheio de dedos, encosta-se nos honestos para se lhe aproveitar a sombra, trata os subalternos com uma dureza que o faz parecer o mais íntegro dos seres humanos. Aliás, o corrupto acredita piamente que todos o consideram de uma lisura capaz de causar inveja em madre Teresa de Calcutá.
O corrupto julga-se dotado de uma inteligência que o livra do mundo dos ingênuos e torna mais arguto e esperto do que o comum dos mortais.