domingo, novembro 18, 2012

Praça da Matriz: Símbolo do descaso, incompetênciaou irresponsabilidade do “desgoverno” Tista/Pedrinho










. Nunca ví tanta irresponsabilidade, falta de planejamento, desrespeito, desperdício de recursos públicos, incompetência e por aí vai.

O que tava ruim, agora ficou bem pior. Praças Públicas Abandonadas,  Prefeitura gasta um absurdo para desmanchar a Praça do Forró, e efetuar reforma inacabada na mesma.

Se não bastasse a  falta  de serviços de jardinagem, alguns bancos estão quebrados, oferecendo riscos as pessoas que ali frequentam.
O  Jardim da Praça da Matriz já serviu de referência da cidade. Era bem florido e conservado, os viajantes que por aqui transitavam paravam para tirar fotos e apreciar a beleza das árvores e flores, hoje só restam a marca da incompetência, do abandono e da irresponsabilidade.
Se os governantes tivessem  o mínimo de decência com a população, não deixaria a degradação chegar a tal patamar.
Situação pior é do canal de escoamento d’água para  épocas de chuvas, que devido a falta de governo,  se transformou em esgoto a céu aberto, onde o  mau cheiro, o mato, o lixo e o entulho atraem insetos e animais peçonhentos. Ratos e baratas que saem do local, tornam a situação ainda mais lamentável.
Relato e documento esse fato, porque a cidade toda é prejudicada. Todavia,  a culpa maior é da grande parte da população, que a troco de migalhas coloca qualquer um na Prefeitura .  Cada povo tem o governo que merece”.
Talvez essa seja uma das causas dos constantes surtos de diarréias em Jeremoabo....
Quem garantirá que  a oligarquia farjuta que domina Jeremoabo, se governar praticando  a honestidade, a responsabilidade e moralidade com a coisa pública continuará sendo eleito?
 O Brasil está mudando, estamos tomando conhecimento de inúmeros candidatos corruptos, laranjas e fichas sujas tendo seus registros cassados, a exemplo de :

Sobe para 18 o número de prefeitos eleitos em Minas que podem ...




TSE mantém cassação do prefeito eleito de Iramaia-BA por compra ..


Prefeito tem diploma cassado e Buerarema realizará nova eleição


Prefeito e vice eleitos em Riacho de Santana têm mandatos cassados pelo TSE


Cipó-BA: prefeito eleito é denunciado por formação de quadrilha e ... pode ter seu registro cassado


prefeito eleito é denuncado por formação de quadriSEIS PREFEITOS ELEITOS NA BAHIA CORREM O RISCO DE NÃO ASSUMIR .... JUSTIÇA TORNA NULA REGISTRO QUE CASSOU CANDIDATURA.
Por incrível que pareça, tudo indica que dessa vez Jeremoabo não ficará na contramão da história, irá encabeçar a relação dos candidatos da Bahia com Registro ou Diploma cassado, evidências não estão faltando, vamos aguardar o julgamento das denúncias abiaxo relacionadas:

Acompanhamento processual e Push


ANABEL DE SÁ LIMA CARVALHO 2
ANABEL DE SÁ LIMA E ANTÔNIO ARQUIMEDES DE SÁ LIMA (
ASSUNTO: TERMO DE OCORRÊNCIA CIRCUNSTANCIADO - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - DESACATO - PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS)
1
ANABEL DE TISTA , JEANNETE E JOÃO BATISTA MELO DE CARVALHO DE JEREMOABO/BA(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE)
1
ANABEL DE TISTA E JEANNETE DE JEREMOABO/BA(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA)
1
ANABEL DE TISTA E JEANNETE, JORGE DE JOÃO FERREIRA E CÍCERO DE VALVIR CARVALHO TODOS DE JEREMOABO/BA(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - E POR ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO)
1
ANABEL DE TISTA, JEANNETE E DOMINGOS PINTO DOS SANTO - VULGO - NEGUINHO DE LIÉ(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO)
1
ANABEL DE TISTA, JEANNETE E JOÃO BATISTA MELO DE CARVALHO DE JEREMOABO/BA(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - IMPOSIÇÃO DE MULTA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - nos termos do inciso XIV DO art.. 22 da LC 64/90)
1
ANABEL DE TISTA, JEANNETE E CARLOS ANDRÉ(
ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO)

Será que esses pedidos e representações serão todas improcedenetes? 
Portando continuo dizendo: . “ cada povo tem o governo que merece”, no entanto, espero que o próximo prefeito que vier assumir o governo municipal, não embarque nessa canoa furada...




Algumas coisas nunca mudam
A Alçada
Kenneth Maxwell

 


Em 17 de julho de 1790, a rainha Maria, de Portugal, estabeleceu um tribunal itinerante especial, ou Alçada, para julgar os conspiradores de Minas Gerais, detidos no Rio de Janeiro e em Minas, sem direito a visitas desde a traição na Inconfidência Mineira, em 1789.

Os prisioneiros incluíam Joaquim José da Silva Xavier, alferes nos Dragões de Minas e mais conhecido pelo apelido Tiradentes, e o desembargador Tomás Antônio Gonzaga.

O chanceler indicado para o Tribunal de Relação do Rio de Janeiro, desembargador Sebastião Xavier de Vasconcellos Coutinho, foi apontado para presidir a Alçada, formada também por Antônio Gomes Ribeiro e Antônio Diniz da Cruz e Silva, da Casa de Suplicação, que se juntaram a ele em Lisboa.

O chanceler Vasconcellos Coutinho foi instruído a ignorar "qualquer falta de formalidades [...] e invalidades judiciais [...] que possam existir nas devassas, e considerar as provas de acordo com a lei natural". A Alçada recebeu toda a autoridade necessária: "Não obstante todas as outras leis, disposições, privilégios e ordens em contrário, apenas para esta ocasião".

Em 15 de outubro de 1790, porém, a rainha enviou uma "carta régia", sigilosa, a Vasconcellos Coutinho recomendando clemência para os implicados na conspiração mineira, e as linhas gerais do sentenciamento haviam sido definidas por acordo antes que ele partisse de Lisboa.

Os conspiradores de Minas seriam exilados para Angola, Moçambique e Cabo Verde. Os padres seriam sentenciados em segredo e presos em Portugal. A exceção seria Tiradentes.

Com a reabertura da devassa no Rio, porém, logo se tornou evidente que muitos participantes que deveriam ter sido presos continuavam livres.

A ocasião mais dramática veio em julho de 1791, durante um confronto quanto aos testemunhos conflitantes do padre Carlos Corrêa e de Oliveira Lopes, antigo integrante dos Dragões de Minas.

Quando confrontado com relação a seu depoimento, Oliveira Lopes respondeu que havia "mentido sem objetivo, sem razão, porque quem não mente não é de boa gente". O chanceler ficou indignado. Considerou que a resposta fosse um ataque "à integridade e reputação dos magistrados de Sua Majestade". Oliveira Lopes respondeu que, "como homem rústico, nada mais podia dizer, ou tinha a responder".

Os membros da Alçada estavam sujeitos a influências externas -em um caso, inclusive, pelo pagamento de um grande suborno em ouro.

Ao final, Tiradentes foi sacrificado. E, se por acaso os processos da Alçada começam a lhe parecer estranhamente semelhantes com o mensalão, isso não deveria causar surpresa: de fato, são. Algumas coisas nunca mudam.

Tradução de Paulo Migliacci


Leia mais em: O Esquerdopata
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A democracia segundo o STF


Por Luiz Marques


Algumas coisas nunca mudam

A Alçada 
Kenneth Maxwell


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Algumas coisas nunca mudam

A Alçada 
Kenneth Maxwell

Em 17 de julho de 1790, a rainha Maria, de Portugal, estabeleceu um tribunal itinerante especial, ou Alçada, para julgar os conspiradores de Minas Gerais, detidos no Rio de Janeiro e em Minas, sem direito a visitas desde a traição na Inconfidência Mineira, em 1789.

Os prisioneiros incluíam Joaquim José da Silva Xavier, alferes nos Dragões de Minas e mais conhecido pelo apelido Tiradentes, e o desembargador Tomás Antônio Gonzaga.

O chanceler indicado para o Tribunal de Relação do Rio de Janeiro, desembargador Sebastião Xavier de Vasconcellos Coutinho, foi apontado para presidir a Alçada, formada também por Antônio Gomes Ribeiro e Antônio Diniz da Cruz e Silva, da Casa de Suplicação, que se juntaram a ele em Lisboa.

O chanceler Vasconcellos Coutinho foi instruído a ignorar "qualquer falta de formalidades [...] e invalidades judiciais [...] que possam existir nas devassas, e considerar as provas de acordo com a lei natural". A Alçada recebeu toda a autoridade necessária: "Não obstante todas as outras leis, disposições, privilégios e ordens em contrário, apenas para esta ocasião".

Em 15 de outubro de 1790, porém, a rainha enviou uma "carta régia", sigilosa, a Vasconcellos Coutinho recomendando clemência para os implicados na conspiração mineira, e as linhas gerais do sentenciamento haviam sido definidas por acordo antes que ele partisse de Lisboa.

Os conspiradores de Minas seriam exilados para Angola, Moçambique e Cabo Verde. Os padres seriam sentenciados em segredo e presos em Portugal. A exceção seria Tiradentes.

Com a reabertura da devassa no Rio, porém, logo se tornou evidente que muitos participantes que deveriam ter sido presos continuavam livres.

A ocasião mais dramática veio em julho de 1791, durante um confronto quanto aos testemunhos conflitantes do padre Carlos Corrêa e de Oliveira Lopes, antigo integrante dos Dragões de Minas.

Quando confrontado com relação a seu depoimento, Oliveira Lopes respondeu que havia "mentido sem objetivo, sem razão, porque quem não mente não é de boa gente". O chanceler ficou indignado. Considerou que a resposta fosse um ataque "à integridade e reputação dos magistrados de Sua Majestade". Oliveira Lopes respondeu que, "como homem rústico, nada mais podia dizer, ou tinha a responder".

Os membros da Alçada estavam sujeitos a influências externas -em um caso, inclusive, pelo pagamento de um grande suborno em ouro.

Ao final, Tiradentes foi sacrificado. E, se por acaso os processos da Alçada começam a lhe parecer estranhamente semelhantes com o mensalão, isso não deveria causar surpresa: de fato, são. Algumas coisas nunca mudam.

Tradução de Paulo Migliacci


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Só o povo pode cassar seus representantes