terça-feira, agosto 14, 2012

Mamaram Tanto ( política )




Livre pensar é só pensar (Millôr Fernandes)


Carlos Newton



 

FÁBULA ELEITORAL: "O político corrupto e o macaco honesto"

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UMA HISTÓRIA QUASE REAL, para servir de lição, para o leitor refletir e para contar aos amigos que pensam em vender seu voto


POLITICO QUE COMPRA VOTO É LADRÃO SAFADO
O MACACO, descansando na sua pacata floresta foi avisado que estava faltando bananas para alimentar sua comunidade.
Sabido, o MACACO imaginou que na feira de Jeremoabo, a cidade mais próxima, encontraria bananas. E veio correndo, pulando de galho em galho, amorcegou um caminhão pau-de-arara que vinha cheio de estudantes, e logo, conseguiria seu intento.

Antes de chegar na cidade, o MACACO encontrou um cabo-eleitoral, atento, na beira da estrada, pedindo votos e oferecendo tudo que podia para conseguir seu objetivo.
O MACACO não entendeu muito bem a conversa, mas, deixou o cabo-eleitoral falar e conversar, quando o mesmo ia falando e falando, perguntando quantos macacos tinha na sua família, na sua comunidade e o que eles  precisavam, e o que queriam para votar numa candidata boazinha, maravilhosa, num político pai do povo, e que gostava de ajudar as pessoas e também os macacos.
O cabo-eleitoral prometeu dinheiro e o MACACO pensou: "mas nem bolso eu tenho, para que eu quero dinheiro ..."
Prometeu cesta básica, camisa, boné, telefone celular, botijão de gás, remédio, pneu de moto, quitação da conta de luz, resolver a conta do agiota, lata de cerveja, quartinho de cachaça, cd de música brega, e o MACACO pensou:  "por que eu quero essas coisas se na minha floresta eu não preciso de nada disso ... e só gostamos de bananas e de viver com dignidade ..."
E cabo-eleitoral não desistiu e ficou aperriando o MACACO.
Pediu o titulo de eleitor e queria saber a zona eleitoral e a secção em que votava e se ele já tinha candidato, e ainda prometendo que cobriria qualquer proposta para ele votar no seu político e insistindo em dizer que o outro candidato não prestava e outras coisas mais .
E o MACACO sem entender quase nada daquela conversa, já se sentindo ofendido, pensava: "Por que os homens são tão complicados e só  pensam em comprar votos, em enganar as pessoas, falar mau dos seus semelhantes, e eu nem sei o que dizer pois na minha floresta agente escolhe nossos chefes, sem precisar titulo de eleitor, nem vender nosso direito sagrado de exercer a democracia longe de políticos safados ... "
O cabo-eleitoral disse que o macaco não se preocupasse com as bananas que ele arranjaria algumas pencas, já amadurecidas no carboreto, e que levaria na sua floresta, desde que ele aceitasse a visita dos candidatos a prefeito e a vereador. E o MACACO desistiu da conversa e das bananas e resolveu voltar pata a floresta: " que decepção, que forma errada de se fazer política, que falta de respeito com o cidadão. Não acredito em politico que compra voto. Se ele compra ele vai roubar quando eleito para tirar o dinheiro que está gastando comprando votos. Não quero mais saber de arranjar bananas por aqui, vou me embora, fuiiii !!! "
E correndo, pulando de galho em galho para voltar para a floresta , ainda ouviu o cabo-eleitoral gritar: "deixe de ser besta hôme, vou levar você pra casa na  hilux do candidato, péra aí macaco ... leva a cesta básica bestão ... "

MORAL DA HISTÓRIA: seja esperto como o macaco, não venda seu voto, corra dos candidatos corruptos e se puder denuncie a polícia. (blogdocastanha)

  

 

Governo inclui duas vacinas obrigatórias para crianças

Eleitor poderá denunciar abusos nas campanhas eleitorais

 


Pesquisa: 41,8% dos brasileiros nada sabem sobre o mensalão

Carlos Newton

Charge do Sponholz

 

Brasileiros são queimados vivos por multidão na Bolívia

GEOGRAFIA EM FOCO

Não vote em corruptos



Igreja incentiva católicos a não votarem em corruptos

A Igreja quer aproveitar as eleições municipais desse ano para eliminar do pleito "os candidatos cujas vidas pregressas de acordo com a lei (da Ficha Limpa) contaminam o cenário político e ameaçam a democracia". Para tanto propõe ao seu rebanho e aos eleitores em geral que não venda seu voto e nem o anule, pois quem anula o voto "omite-se e renuncia à possibilidade de participar do processo político". Os conceitos estão no documento "Orientação sobre a participação dos católicos nas eleições" distribuído, pela Arquidiocese através do arcebispo-primaz do Brasil e de Salvador, dom Murilo Krieger.
A reportagem é da Agência Globo, 06-06-2012.

Um dos principais alertas da Igreja é para que o eleitor "avalie, com cuidado, as campanhas dos candidatos, a quantidade de dinheiro gasto e as promessas feitas. Verifique se eles terão condições de cumprir o que estiverem prometendo". Pede uma "atenção especial" à "propaganda enganosa, à oferta de dinheiro ou favores que visem enganar o eleitor". 

Preparado pelo Conselho Presbiteral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, com base na mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "Eleições municipais de 2012" as orientações terão ampla divulgação, conforme explicou dom Murilo.

“A ideia é que os padres incentivem a leitura e a reflexão nos vários grupos. Enfim, queremos que todos tomem consciência, pois estamos preocupados com o seguinte: diante do que aparece na mídia sobre os políticos há o perigo das pessoas descrerem da política, acharem que é uma coisa ruim, quando ela é a arma do cidadão para se defender da corrupção. Se há corrupção é porque a escolha dos candidatos foi errada de quem os elegeu”, declarou, assinalando que além da tomada de consciência em relação ao voto, os brasileiros precisam acompanhar os mandatos de quem elege.

“As pessoas devem acompanhar, se manifestar, elogiando quando uma coisa é bem feita ou reclamar das coisas erradas, através de e-mails e os vários meios de comunicação”. O arcebispo deu "graças a Deus" ao aparecimento da Lei da Ficha Limpa, e "uma lástima" aos ataques que a legislação sofre, e acredita haver a necessidade de se criar uma "cultura política do povo de cobrar dos seus representantes. E se o político representa bem merece ser reeleito, senão é melhor que não receba mais voto".



Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/510233-igreja-incentiva-catolicos-a-nao-votarem-em-corruptos

Mensalão foi criado por José Dirceu, Delúbio e Genoino, diz delegado da PF

País tem 60% de escolas particulares com nota abaixo da meta do Ideb

 

 

Julgamento do mensalão tem defesa hoje de Duda Mendonça

Governo decide acabar com o domínio da BM&F/Bovespa sobre a Comissão de Valores Mobiliários

Carlos Newton

Charges: Corrupção na Política



Revista Forbes denuncia preço abusivo dos carros no Brasil

 

 

Lula era o chefe do mensalão, denuncia advogado de Jefferson

 

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Ivete é mais admirada que Jesus Cristo no Brasil

Levantamento feito com seis mil mulheres em todo o país mostrou cantora com 7% dos votos, seguida por Luciano Huck, Xuxa e Silvio Santos; nome de Jesus Cristo aparece depois do empresário e apresentador
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Delegado que investigou o mensalão diz que o esquema era muito mais amplo

 

"Supremo virou uma clínica geral", critica Marco Aurélio

Ministro do Supremo Tribunal Federal reclamou abertamente do fato de o plenário do STF estar parado para julgar somente a Ação Penal 470, o processo do mensalão
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O dia do retrocesso

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O general esculachado

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D. Marisa diz que Lula não “tem interesse” em ser presidente outra vez

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Carta de Dom Dario Campos sobre Eleições


Meus Irmãos e Minhas Irmãs, Paz e Bem!

Neste tempo em que se aproximam as Eleições Municipais encaminho a todos vocês algumas Orientações sobre as Eleições 2012. Desejo que esta se torne um bom instrumento de reflexão e ajude a todos a exercer com dignidade seu voto consciente.

"Para ver o universal e imanente Espírito da Verdade face a face é preciso ser capaz de amar a mais ínfima das criaturas como se ama a si próprio. E um homem que a isso aspira não pode ser omisso em nenhum aspecto de vida. Daí por que minha opção à Verdade conduziu-me ao campo da política. (...) AQUELES QUE DIZEM QUE A RELIGIÃO NADA TEM A VER COM POLÍTICA NÃO SABEM O QUE A RELIGIÃO SIGNIFICA." Mahatma Ghandi.

Se nós cruzarmos os braços e não participarmos das eleições será um erro. A Bíblia nos ensina uma fabula bonita em Juizes 9,7-16. Era tempo de escolher um líder, A oliveira achou que devia cuidar da pureza do seu precioso óleo, e não aceitou. A figueira entendeu que deveria cuidar da doçura dos seus frutos, e não aceitou. A videira foi cuidar do seu vinho novo que alegrava o coração de todos, e não aceitou. Sobrou o espinheiro. Este aceitou na hora, mas já deixou claro que todos deveriam abrigar debaixo de sua sombra, isto é, dos seus ramos cheios de espinhos. Â figueira e a oliveira representam pessoas honestas, éticas e compromissadas com a luta pelo bem comum. Produzem frutos que alimentam o povo. O espinheiro mente, pois não tem sombra; é estéril e só tem espinhos. Moral da história: se nós, que ainda temos consciência e desejo de construir uma nova sociedade, ficarmos quietos, os espinheiros vão tomar conta de tudo...

Jesus Cristo ensina que Ele veio testemunhar a chegada do Reino de Deus. O Reino acontece através da graça de Deus e da nossa participação. A participação política é uma maneira de ajudar o Reino de Deus acontecer. Portanto, se não fizermos a nossa parte e se ficarmos parados, estamos atrapalhando o Projeto de Deus. Nossa missão é sermos o "sal da terra e a luz do mundo" (Mt 5,13-16). O eleitor cristão não pode se omitir. É chamado a sair da atitude de indiferença, passividade e descrença diante das eleições. Precisa participar, não só buscando conhecer os candidatos, suas propostas e as de seu partido como também acompanhá-los depois de eleitos, fiscalizando sua atuação, cobrando digno desempenho de seu mandato e apoiando suas iniciativas a favor do povo.

Em 2002 a CNBB lançou o Doc. 67, onde orientava os cristãos católicos e os cidadãos sobre as eleições, e que serve para nós hoje. Nos números 53 a 58 desse documento se traçava as ORIENTAÇÕES PRÁTICAS:

53.   A Igreja Católica no Brasil, por meio de Documentos da CNBB e de iniciativas
diocesanas, procurará: a)conscientizar cidadãos e cidadãs da sua responsabilidade de
votar e votar bem, tendo presente que seu voto tem valor, escolhendo com cuidado os
candidatos a serem votados nos diversos níveis; para isso poderá produzir cartilhas,
volantes, cartazes, programas radiofónicos; b) promover debates e reflexões sobre programas
e candidatos, a fim de propiciar uma melhor avaliação deles; c) organizar também
Seminários, encontros e outras modalidades, para debate e aprofundamento de temas
sociopolíticos mais específicos da região ou do lugar, a fim de envolver mais eficazmente um
número maior de pessoas; d) estimular para que a escolha do candidato se faça a partir do
seu programa, do seu respeito ao pluralismo cultural e religioso, do seu comportamento ético
e de suas qualidades (como honestidade, competência, liderança, transparência, vontade de
servir ao bem comum, comprovada pela atuação anterior...), do seu compromisso com a
justiça e com a causa dos marginalizados, com especial Atenção a um programa de ação
consoante com aquele proposto neste Documento; e) criar ou fortalecer Comités contra a
Corrupção eleitoral e para a aplicação da Lei n. 9.840, que proíbe a compra de votos e o
uso da máquina administrativa; f) incentivar de modo especial a participação das mulheres
na política e contribuir para que elas preencham o número de vagas que lhes são reservadas
por lei; g) valorizar os candidatos católicos eleitos, acompanhando-os no exercício de seu
mandato e procurando manter relações de diálogo com a comunidade eclesial.

54.   A Igreja não indicará candidatos e partidos por meio da sua hierarquia, mas, para
realizar os objetivos e atividades acima indicados, os fiéis leigos serão incentivados a
promover grupos de "Fé e Política", ou outra forma de organização que os ajude a assumir
um papel ativo na conscientização e formação política.
55.   A Igreja poderá divulgar informações sobre os candidatos, cuidando da exatidão das
informações e de fazê-lo rigorosamente dentro das exigências da Lei.
56.   Para evitar dispersão de votos, recomenda-se que, na escolha dos candidatos, os eleitores
católicos procurem agir em parceria com movimentos populares, associações de bairro ou
outras expressões da sociedade civil, evitando a identificação da Igreja com um candidato ou
um partido.
57.   É oportuno exercer a vigilância com relação aos partidos que continuam indicando como seus
candidatos pessoas comprovadamente inescrupulosas. Os eleitores devem ser orientados a não
apoiar tais candidatos, e até recusar qualquer candidato de um partido que acoberte tais pessoas.
58. Recomenda-se particular cuidado quanto aos partidos que incluem em suas listas líderes
católicos, com a única função de somar votos para a sigla. Os votos dados a tais candidatos
contribuem para a eleição de políticos nem sempre merecedores de apoio.
Ainda os Bispos do Brasil lançaram o Documento 82 - Eleições 2006 - Orientações da CNBB, apontando critérios que nos orientam na escolha dos candidatos: "1. Saber a posição do candidato em relação à defesa da dignidade da pessoa humana e da vida, em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Não se vota em quem é a favor do aborto e da eutanásia. 2, Deve-se levar em conta tanto a honestidade pessoal quanto à trajetória, voltada para os interesses da coletividade. Não se vota em quem quer um mandato para si e não para o povo. 3. O candidato deve primar pelos compromissos honrados, por meio, sobretudo, da transparência administrativa. Não se vota em candidato corrupto. 4. O candidato deve ser preparado, apresentando programa sério de mandato, que deve ser fiscalizado depois das eleições. Não se vota em quem tem interesses particulares. 5. Ficar atento em campanhas financeiras vultosas, que tentam recuperar o que se gastou, depois de eleitos. 6. Verificar a origem dos candidatos: ambiente familiar, sua ética, seu comportamento moral, sua honestidade e competência,.. Votar em candidatos que tem vínculos com programas de partidos sérios, comprometidos com a mudança social e não aos que estão atrelados a grupos de interesses financeiros,".
MANDAMENTOS DO ELEITOR
1.  Não vote em candidato que não respeita a dignidade da pessoa.
2.                Não vote em candidato que não respeita o bem comum e visa só o bem pessoal.
3.                 Não vote em candidato que não saiba qual o seu papel (no Legislativo e no Executivo),
4.                Não vote em candidato quê não tem uma história de militância.
5.                Não vote para agradar amigo, parente ou patrão.
6.                Não vote em quem usa o nome de Deus para ganhar voto.
7.                Não vote em quem quer comprar o seu voto.
8.                Não vote em quem não tem programa sério de governo.
9.       Não vote em quem exagera nos gastos com propaganda,
10.       Não vote em quem explora a boa fé dos eleitores
Observação:
1. Lembro o que tem sido orientado em eleições passadas: Os leigos e leigas que têm uma participação mais efetiva em nossas Comunidades Eclesiais, tais como Ministros Extraordinários da Proclamação da Palavra e da Distribuição da Comunhão, Testemunhas Qualificadas para o Matrimônio, Coordenadores (as) de Comunidades ou outras importantes Funções nas Comunidades, que se apresentarem como candidatos (as) a cargos eletivos, que não usem de seus serviços eclesiais como meio de sua promoção eleitoral e que os Párocos e os Conselhos Pastorais Paroquiais decidam sobre a permanência ou o afastamento dos mesmos em seus serviços pastorais durante o tempo em que se transcorre a campanha eleitoral.
2. É dever do cidadão e da cidadã acompanhar os passos de seu representante, não abandonar o eleito, mas cercá-lo de atenção crítica, para que o mandato corresponda aos interesses públicos.

Que o Deus da Paz e da Justiça permita acontecer neste tempo da Campanha eleitoral nas cidades de nossa Diocese de Cachoeiro de Itapemirim num clima de serenidade e equilíbrio. Com minha bênção de Pastor desta Diocese.
D. Dario Campos, OFM
Bispo Diocesano

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