Mais um processo, assim já é querer demais...
Outro dia estava numa roda de amigos na cidade de Jeremoabo, onde no meio de muitas conversas jogada fora, surgiu certa pessoa com a seguinte indagação: o turista de Jeremoabo, o “tista de deda”, permanece mais em Salvador do que nesta cidade, deixando assim a administração municipal praticamente acéfala, mas esse assunto já é jornal do passado, eu quero que vocês me digam qual o motivo de tantas viagens a juazeiro?
Como não foi informado qual o Juazeiro, pensei logo no Juazeiro do Norte, onde arrisquei o palpite de falar: deve ter sido para pagar promessas ao Padre Cícero por ter conseguido “dar um branco” em Eros Grau, fazendo graduar a corrupção e o improbo concorrer ao pleito.
Contudo, complementando a pergunta, o indagador informou tratar-se de Juazeiro da Bahia.
Como em Jeremoabo existe o Rio Vaza Barris, que precariamente serve para irrigação, pensei logo; deve ser alguma interação a respeito de Petrolina cidade pernambucana na divisa com a Bahia, um dos melhores exemplos de que bons projetos de irrigação e ocupação da terra no sertão brasileiro podem deixar de ser sinônimo de miséria e se tornar um produtor de riqueza.
Mas como o distinto falou cidade de Juazeiro, lembrei logo da PF, tendo em vista que o “tista de deda” é um ilustre visitante daquele órgão, não sendo atoa que o mesmo angariou a patete de “ficha suja”.
Chegando em casa efetuei uma rápida pesquisa junto ao Google, e logo acertei na mosca, senão vejamos:
PORTARIA N. 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2011
Determina a conversão, em Inquérito Civil Público, de feito administrativo no âmbito da PRM Paulo Afonso-BA. Feito Adm. n 1.14.000.0000517/2003-1 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, da Constituição da República c/c art. 6º, VII e XIV, e 7º, I, da Lei Complementar n 75/93 e art. 8º, §1º, da Lei n 7.347/85 e de acordo com as Resoluções n
87/06-CSMPF e N 23/07-CNMP, resolve CONVERTER o presente procedimento administrativo (n 1.14.000.000517/2003-17), que versa sobre supostas irregularidades
na aplicação de recursos federais oriundos do FUNDEF (1998/2003),
pelo ex-prefeito de Jeremoabo/BA, João Batista de Mello Carvalho,
em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, ao tempo em que se decide
prorrogá-lo por mais 01 (um) ano, tendo em vista a necessidade de
continuar sua instrução.
Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do
MPF, consoante determinação do art. 6º da Resolução n87/2006 do
Conselho Superior do Ministério Público Federal, inclusive para fins
de publicação em Diário Oficial.
Outrossim, visando continuar a instrução do presente, determina-se, também, a adoção das seguintes providências:
1. Expeça-se ofício ao TCU - Tribunal de Contas da União,
solicitando informação sobre possível tomada de contas especial decorrente das irregularidades constatadas no pareceres 205/02, 636/03 e 375/04, envolvendo recursos do FUNDEF repassados ao municipio de Jeremoabo/BA, enviando o número do ácordão referente ao feito.
Após a resposta, ou com o esgotamento do prazo concedido,
voltem-me conclusos.
MARCIAL DUARTE COÊLHO
Procurador da República
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Logradouros
"Quando as pessoas têm seus nomes oficialmente gravados nas placas que denominam as ruas, as praças, as avenidas e, nos mapas, também as cidades, a ideia não é endeusá-las, penso, mas consagrar referências históricas e de bons exemplos". Mas, e hoje, os bons exemplos ainda inspiram as novas gerações ? Inspire-se com a crônica de Edson Vidigal. (Clique aqui)
Comentário:
A respeito da matéria acima não irei me alongar em tecer comentários, mas sugiro aos que ainda possuem senso de responsabilidade e enxergam as aberrações e irresponsabilidades existentes em Jeremoabo, praticadas por politiqueiros fajutos, que observem as aberrações gravadas em muitas placas que denominam as ruas, praças, avenidas e órgãos públicos, onde para coroar ou fechar com chave de ouro, só está faltando gravar alguma com o nome do CAVALO DE ESTIMAÇÃO DO PREFEITO, se é que ainda não fizeram, que talvez até seja uma ofensa ou menosprezo ao irracional.
É um desrespeito sem precedente a memória dos nossos antepassados, pois além de agraciar nomes de pessoas vivas, consagraram nome de elementos que nunca prestaram qualquer serviço relevante que possa servir de exemplo as gerações futuras, muito menos boas atitudes; porém detentores, de atos não muitos recomendados.
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