segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Nunca na História desse país houve uma jogada tão suja como a manobra com as ações da Petrobras

Ator mostra bunda no trio elétrico de Daniela Mercury


Coerência para resolver a lentidão da Justiça

Roberto Monteiro Pinho



Obs.: “Os cão” é um bloco carnavalesco natalense, cujos foliões se lambuzam de lama no período festivo.


MP da hidrelétrica Avatar gera polêmica

Plantadas no meio da selva amazônica, as hidrelétricas "Avatar" terão tecnologia semelhante às das plataformas de petróleo

Às vésperas da realização da Rio + 20, a primeira medida provisória editada pelo governo este ano gera discussão na área ambiental. Ela cria cinco hidrelétricas que parecem saídas do filme de James Cameron

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Silvia Zamboni/folhapress

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Percival Puggina


Nesta era de partidos que são apenas moedas de troca, apoio do PSD a Serra tumultua a eleição para a Prefeitura de São Paulo.

Carlos Newton



LUIZ CARLOS BERNARDES - Corrupção intestina
06/02/2006
Fonte: O Tempo

Corrupção é falta de identidade social e de amor pela humanidade, analisa o novo coordenador da ONG Mãos Limpas, o médico Apolo Heringer Lisboa, também coordenador da ONG ambiental Manuelzão e que militou e sofreu represálias do regime de 64.

Ele faz forte diagnóstico: na história da medicina corrupção designava patologia no intestino, reto e ânus, em que os tecidos corrompidos por vermes apodreciam, produzindo mau cheiro e horror. Na vida política, completa, é furto, estelionato.

Apolo lembra que David Hume, filósofo inglês do século 17 escreveu que a moral é utilitária, atrelada aos interesses predominantes. Por exemplo, os puritanos na política externa dos Estados Unidos invadem o Iraque em busca do petróleo.

Na política colonial inglesa na China e Índia, os puritanos fomentaram o uso do ópio, enfraquecendo a resistência à ocupação. No Brasil Colônia, a escravidão era justificada teologicamente.

O médico Apolo coloca o dedo na ferida: as pessoas do povo e o senso comum no Brasil condenam o nepotismo e o roubo do dinheiro público por governantes. Mas aceitam essas práticas em benefício próprio ou de suas corporações. Profissionais fazem o mesmo em vários setores, cobertos ideologicamente pelo corporativismo.

Os partidos acobertam seus crimes e criticam os adversários pelos mesmos crimes. Não dá para confiar num sistema com pessoas e entidades tão incoerentes. O sistema precisa mudar e mudará se houver indivíduos e entidades com essa compreensão e determinação. A ONG Mãos Limpas veio cumprir esse papel.

Segundo ele, na crise que permeia o sistema governamental e partidário no país, argumenta-se que os fins justificam os meios. Jesus Cristo e Ghandi já criticavam esse princípio.

Ghandi disse que o mundo que queremos no futuro deve ser o da nossa prática de hoje. Segundo Apolo, um dos projetos da ONG Mãos Limpas é exigir transparência, com foco no controle e erradicação da corrupção na administração pública. Uma sociedade corrupta jamais terá um governo, que é seu reflexo, diferente.

Vamos agir de forma sistêmica para mudar nossa cultura. É também importante valorizar a educação forma e informal, as atividades artístico-culturais e atuar na política. Devemos nos articular em nível municipal, estadual, nacional e internacional, pois o sistema econômico ultrapassa as fronteiras. As teses de Apolo são boas.

O desafio é cumprir os planos. Mas a ONG Mãos Limpas já é positiva na sua curta história, com o desempenho de personagens como o jurista Edgar Amorim e entidades da sociedade civil. Vida longa à ONG Mãos Limpas.