A região de Jeremoabo, no nordeste da Bahia, foi povoada originalmente por Tupinambás dos grupos Muongorus e Cariacás. A palavra Jeremoabo em língua tupinambá significa "plantação de jerimum".
No século XVI, o português Garcia D’Ávila recebeu do rei João III uma sesmaria de 60 léguas quadradas, abrangendo as terras onde hoje se localiza o município. Em conflito com os missionários, que se opunham à escravidão dos índios, D'Ávila incendiou a povoação original, reconstruindo-a depois por intervenção do Papa e do governo colonial.
Em 1688, foi expedida a patente de Sebastião Dias, primeiro Capitão–Mor da aldeia Muongorus de Jeremoabo. Dez anos depois, Jeremoabo foi elevada à categoria de julgado.(Fonte: Wikipédia).
Como podemos observar acima, Jeremoabo foi criada através do choque entre Garcia D'Ávila e missionários, onde o mesmo, autorizou em represália, a queima de Jeremoabo.
Revendo esses dados, chego a conclusão, de que nossos antepassados tinham certa lógica quando falava que um capuchinho após ser fortemente surrado bradou: “ Jeremoabo há sempre de crescer como rabo de cavaco, para baixo”.
Hoje ao observar certa propaganda que dizia: “o IV Festival do Umbu em Uauá.” Me veio logo a lembrança da crença popular e antiga, pois Jeremoabo significa “plantação de jerimum”, quando atualmente não tem essa plantação toda.
Jeremoabo tem uma área 4 761,114 km² com uma população 37 661 hab. IBGE/2010, porém não dispõe de uma faculdade, onde quem quiser se graduar tem que se deslocar à Paulo Afonso, Paripiranga ou outras cidades circunvizinhas.
No que se diz respeito a saúde, outra negação; fabrica ou outra fonte de geração de emprego não existe, agricultura e pecuária ainda da idade da pedra e por aí vai.
Mas vamos nos ater ao UMBU que foi o assunto que me chamou atenção.
Com uma área 4 761,114 km² em Jeremoabo - terra do já teve – existia matas de UMBUZEIROS E OURICURI, porém os predadores humanos através de queimadas, praticamente extinguiram a flora e fauna, e hoje a natureza se vinga com falta de alimentos e invasão de insetos .
Com a extensão do município e a quantidade de umbuzeiros que existiam, Jeremoabo deveria ter uma grande fabrica de doces não só de umbu, mas de caju, manga e outras frutas, sendo um grande exportador, mas infelizmente a fabrica existente é de politicagem e corruptos, onde o povo oriundo do coronelismo, até hoje não conseguiu se livrar do cabresto.
Contudo onde há vida há esperança, vamos mesmo contra os fatos ser otimistas, esperando que a cultura, educação, progresso e mudanças aqui cheguem para ficar.
Naquele tempo os missionários eram contra a escravidão dos índios, até hoje a Igreja ainda luta contra outras escravidões, pois na quarta feira de cinzas foi iniciada a Campanha da Fraternidade onde me chamou atenção a homilia do padre que pregava contra a falta de saúde, educação, merenda escolar e outras faltas.
Quem não estava acostumado com isso como eu, estanhou.
Até que enfim a Igreja de Jeremoabo se enquadrou no verdadeiro Evangelho...
Aqui poderemos classificar também a cidade do ”impossível acontece””, principalmente levando-se em conta o atual (des)governo municipal que deixa de comprar a merenda escolar no comércio local , para através de razões desconhecidas adquirir a suposta merenda escolar em casa de material de construção noutra cidade, talvez o método aqui esteja manjado, haja vista o superfaturamento do pãozinho para as escolas .
Ficha limpa
"Ao potencializar valores positivados como a moralidade no exercício de cargo público em detrimento da segurança jurídica e da liberdade, a decisão final do caso Ficha Limpa contrariou a Constituição", critica o advogado Georges Louis Hage Humbert, do escritório Brandão e Tourinho Dantas Advogados Associados. (Clique aqui)
Agora é lei. Prefeitos têm que pagar não adiante chorar de barriga cheia...
"Estados e municípios que não reajustaram piso do magistério terão que pagar retroativo".
Fonte; Blog da Dilma
Carlos Newton
Carlos Newton