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Polvorosa
Nos bastidores políticos, informações de que a Polícia Federal pode a qualquer momento surpreender um dos poderes baianos (Judiciário, Assembleia Legislativa ou o Executivo Municipal) deixou muita gente em estado de total alerta. Rumores dão conta de que alguns políticos já nem conseguem mais dormir de tanta preocupação.
Oportunidade
A oposição na Assembleia Legislativa pretende programar uma manifestação contra o governo do Estado, co-patrocinada por setores do funcionalismo, em protesto contra o regime de urgência para a votação do projeto do Executivo que prevê mudanças e limites ao uso do Planserv, plano de saúde dos servidores estaduais. Para parlamentares de oposição como Bruno Reis (PTN) e Paulo Azi (DEM), o governo não esconde seu interesse em ver a matéria rapidamente aprovada, sem tempo para que haja protestos ou manifestações, no momento em que leva a bancada governista a votar rapidamente a proposta de regime de urgência para apreciar o projeto. Para os dois, o governo, pela primeira vez, dá uma oportunidade única para as oposições buscarem desgastá-lo junto ao funcionalismo.
Ao fim
O PMDB baiano promete ir até as últimas consequências para tentar cassar o mandato do prefeito João Henrique (PP), que ganhou ontem do Tribunal Regional Eleitoral a ação em que arguiu a justa causa de seu afastamento do PMDB por causa do que chama de agressões sofridas por parte, principalmente, do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
Padrinho
Apesar de terem atendido ao apelo do governo para votar a urgência do projeto do Executivo que impõe limites para o uso do Planserv, governistas avaliavam ontem, no plenário da Assembleia, que o secretário estadual de Administração, Manoel Vitório, padrinho da ideia, acaba de criar o primeiro grande conflito entre o governo estadual e os servidores públicos.
Caso grave
Um juiz procurou a coluna para informar que é maior do que três o número de juízes que já solicitaram proteção de vida à polícia baiana em decorrência de conflitos ou ameaças provocadas pelo exercício da profissão. Segundo ele, muitos magistrados não procuram proteção por não confiar na polícia ou não acreditar que o pedido será atendido.
Fonte: Tribuna da Bahia