quinta-feira, junho 30, 2011

O poder dos grandes banqueiros domina a economia internacional. No Brasil, o mesmo fenômeno ocorre, mas ninguém diz nada.

Carlos Newton

Recebemos do comentarista Sergio Caldieri um longo artigo sobre o domínio que os banqueiros exercem na economia mundial. Interessante notar que no Brasil o fenômeno é idêntico. Os bancos brasileiros e estrangeiros são sócios de grande número das empresas nacionais de maior porte, sejam industriais ou agrícolas. Basta dizer que até o mercado de sêmen bovino é disputado no Brasil por duas empresas associadas a bancos.

Essa situação é preocupante e mostra que os banqueiros são insaciáveis em sua busca pelo poder. Segue abaixo um resumo do impressionante artigo sobre as chamadas Oito Famílias.

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CARTEL DO FEDERAL RESERVE: AS OITO FAMÍLIAS

Dean Henderson [*]

Os Quatro Cavaleiros da banca (Bank of America, JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo) são os donos dos Quatro Cavaleiros do Petróleo (Exxon Mobil, Royal Dutch/Shell, BP e Chevron Texaco); em sintonia com o Deutsche Bank, o BNP, o Barclays e outros monstros europeus das velhas fortunas.

Mas o seu monopólio sobre a economia global não se esgota no xadrez do petróleo.De acordo com o relatório 10-K para a SEC, os Quatro Cavaleiros da Banca estão entre os dez maiores acionistas de praticamente todas as empresas da Fortune 500.

Então quem são os acionistas destes centros bancários de dinheiro? Esta informação é um segredo muito bem guardado. As minhas indagações junto das agências reguladoras da banca, no que se refere aos proprietários das ações dos 25 maiores bancos norte-americanos que possuem companhias, foram respondidas ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação, antes de serem recusadas com base na “segurança nacional”. O que é bastante ridículo, na medida em que muitos dos acionistas da banca residem na Europa.

Um importante repositório da riqueza da oligarquia global que é dona destas companhias na posse da banca é a US Trust Corporation – fundada em 1853 e atualmente propriedade do Bank of America. Um recente diretor e curador honorário da US Trust Corporate foi Walter Rothschild. Outros diretores incluíram Daniel Davison, do JP Morgan Chase, Richard Tucker, da Exxon Mobil, Daniel Roberts, do Citigroup, e Marshall Schwartz, do Morgan Stanley.

J. W. McCallister, da indústria petrolífera com ligações à Casa de Saud, escreveu no The Grim Reaper que informações que obteve de banqueiros sauditas referiam que 80% do Federal Reserve Bank de Nova Iorque – de longe o ramo mais poderoso do Fed – estavam na posse de apenas oito famílias, quatro das quais residem nos EUA. São elas os Goldman Sachs, os Rockefellers, os Lehmans e os Kuhn Loebs, de Nova Iorque; os Rothschilds, de Paris e de Londres; os Warburgs, de Hamburgo; os Lazards, de Paris; e os Israel Moses Seifs, de Roma.

O CPA Thomas D. Schauf confirma as afirmações de McCallister, acrescentando que dez bancos controlam todos os doze ramos do Federal Reserve Bank. Menciona o N. M. Rothschild, de Londres; o Rothschild Bank, de Berlim; o Warburg Bank, de Hamburgo; o Warburg Bank, de Amsterdã; o Lehman Brothers, de Nova Iorque; o Lazard Brothers, de Paris; o Kuhn Loeb Bank, de Nova Iorque; o Israel Moses Seif Bank, de Roma; o Goldman Sachs, de Nova Iorque e o JP Morgan Chase Bank, de Nova Iorque.

Schauf lista William Rockefeller, Paul Warburg, Jacob Schiff e James Stillman como indivíduos que possuem grande quantidade de ações do Fed. Os Schiffs são preponderantes no Kuhn Loeb. Os Stillmans no Citigroup, casaram-se no clã Rockfeller no início do século passado.

Eustace Mullins chegou às mesmas conclusões no seu livro ‘The Secrets of the Federal Reserve’, em que exibe gráficos ligando o Fed e os bancos seus membros às famílias Rothschild, Warburg, Rockfeller e outras.

O controle que estas famílias de banqueiros exercem sobre a economia global não pode ser subestimada e é intencionalmente um segredo bem guardado. E o seu braço na mídia é rápido para desacreditar qualquer informação que divulgue este cartel privado de banqueiros centrais como uma ‘teoria da conspiração’. Mas os fatos subsistem.

Fonte: Tribuna da Imprensa