Helio Fernandes
As maiores reclamações são sobre esses dois fabricantes de riquezas e mais as companhias telefônicas. Mas cada vez mais os bancos donos dos cartões aproveitam o mundo informatizado para criar condições e prejuízos para os clientes.
Aconteceu com a secretária da Comunicação Social de Furnas, Marilza da Cunha. Ela não se conformou (como tantos) e entrou na Justiça contra o Itaú, pois usa o Itaucard.
1 – Fez compras no Supermercado Extra no dia 27 de novembro de 2008, a fatura era de 354,80 reais. 2 – Pagou com pequeno atraso, dia 3 de dezembro, quer dizer, uma semana.
3 – Continuou usando o cartão Itaucard. 4 – No dia 27 de abril, 2009, recebe cobrança de 780,36 reais, incluindo o valor de 354 reais, que havia pago.
5 – Na realidade ela devia 420,57, que pretendia pagar. Que faz o Itaucard? Não recebeu e mandou o nome dela para a Serasa, como devedora relapsa, inadimplente.
6 – Um absurdo, que se repetiu no mesmo dia, quando recebeu uma fatura-cobrança de 1 mil, 596 reais. Continuaram incluindo os 354 reais, que já havia pago.
7 – Foi obrigada a pagar, para tirar seu nome do índex eletrônico, informatizado e automático. 8 – Agora, a cliente Marilza da Cunha exige duas coisas do Itaucard. Que retirem seu nome da Serasa e lhe devolvam os 354 reais, que já pagou e continuam lhe cobrando.
9 – Ela entra em contato com o banco, mandam que acesse o computador, pela internet. Como computador não tem alma nem coração, não resolve coisa alguma. E ela já está na Justiça, também tem que esperar.