Valmar Hupsel Filho l A TARDE
Com a eleição do prefeito de Camaçari Luiz Carlos Caetano para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), o PT e o governador Jaques Wagner ampliam a hegemonia política na Bahia. Nos últimos dois anos, quando foi capitaneada pelo prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia, do PMDB de Geddel Vieira Lima, a entidade se manteve como uma das últimas trincheiras oposicionistas do Estado.
Na próxima semana, no dia 2 de fevereiro, deverá ser confirmada a segunda reeleição do deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) para cumprir o terceiro mandato na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia.
Nos últimos quatro anos, Nilo manteve postura alinhada ao governador. E sua confirmação como candidato único passou por uma negociação com o presidente e o líder do partido na Casa.
Preocupação - Nos bastidores, prefeitos manifestaram nesta quinta preocupação de que a UPB, presidida por um aliado do governador, possa servir apenas aos interesses do governo. Para Roberto Maia, que passou o cargo para Caetano, o novo presidente da UPB deve ter a consciência que está representando os municípios.
“Continuo preocupado com a independência da instituição porque há conflito de interesses entre os municípios e o estado e não sei até que ponto ele vai defender com eficácia os municípios”, disse Maia.
Eleito com 289 dos 299 votos válidos (dez prefeitos votaram em branco), Luiz Caetano não vê problema no fato de ser do mesmo partido e ter forte ligação com o governador – a ponto de ter sido coordenador da campanha que reelegeu Wagner.
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