Ana Cristina Oliveira, da Sucursal Itabuna
Continua presa no 15° Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, a 429 km de Salvador, a PM Maria Elenilza Ferreira, acusada de desacato à autoridade e racismo. Ela integra a corporação da Polícia Militar há dez anos e estava de folga na noite do último domingo, 20, quando foi presa.
Segundo testemunhas que prestaram depoimento à polícia, Maria Elenilza estaria bebendo em um bar no bairro de Fátima, quando teria começado a ofender verbalmente algumas pessoas que estavam no local. O agente funerário Paulo Roberto Andrade foi uma da vítimas. Em depoimento, ele afirmou que a PM teria dito que "não gosta de negro pobre".
O soldado Aleluia foi ao local saber o que estava acontecendo e Maria Elenilza o desacatou com xingamentos e ofensas. Ela teria dito ainda: “você não tem competência para ser um policial civil". Em seguida, o soldado chamou o oficial de plantão do dia, o tenente Carlos Araújo, que efetuou a prisão. A PM ainda tentou resistir à prisão.
Enquanto aguardava para ser interrogada pela delegada de plantão, Laurinda Teixeira, a policial ainda tentou fugir do local, sendo detida em seguida. Ela foi transferida para o 15° Batalhão e deve ser encaminhada para o comando da PM em Salvador. Esta é a segunda denúncia de agressão verbal feita contra Maria Elenilza.
* Com redação de Denise Alves, do A Tarde On Line.