Nesta campanha eleitoral que se aproxima, os eleitores deverão se perguntar: quem defendeu a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e do BNDES?
Eles vão descobrir que durante os oito anos de gestão FHC, o maior defensor deste crime contra o país foi José Serra. Isso é contado abertamente por Fernando Henrique Cardoso, como se fosse vantagem.
Sem a Petrobrás, o pré-sal iria para as grandes corporações multinacionais, sem o Banco do Brasil e BNDES o Brasil estaria liquidado durante a crise financeira mundial.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), ressaltou, em entrevista à Folha, que o futuro da estatal que dirige vai ser assunto chave nas eleições presidenciais deste ano. "Todos os candidatos vão ter de se posicionar sobre a Petrobras, a favor ou contra os projetos que estão sendo apresentados".
Na primeira vez que ele falou sobre as eleições presidenciais deste ano – e preferiu não ficar em cima do muro. Não escondeu sua preferência por Dilma Rousseff.
Confira o que Gabrielli acha de cada candidato:
José Serra (PSDB)
Conhece menos as oportunidades que a exploração de petróleo na camada pré-sal podem trazer para a sociedade brasileira. São Paulo está um pouco afastado da discussão da questão do petróleo. Começa a entrar nessa discussão agora [com a produção futura do pré-sal].
Dilma Rousseff (PT)
Como ex-presidente do Conselho da Petrobras, ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e por ser quem conduziu o PAC, conhece profundamente as grandes oportunidades que o pré-sal representa para a sociedade brasileira.
Marina Silva (PV)
Deve tratar do tema sob o ponto de vista dos potenciais impactos ambientais e da necessidade de usar um combustível fóssil para viabilizar uma diversificação da matriz energética brasileira.
Ciro Gomes (PSB)
Se for candidato, também vai ser um defensor da importância da presença do Estado na expansão da atividade petroleira.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato