Samuel Lima, do A TARDE
O gerente do Hotel Sol Bahia (Patamares), Carlos Alberto Lisboa Quadros, 62 anos, foi assassinado com tiros na cabeça por um assaltante, nesta sexta-feira, em Jardim Armação, orla de Salvador. Carlos Quadros foi baleado logo após chegar ao Hotel Sol Plaza Sleep – da rede Sol Express Hotéis, a mesma do Sol Bahia.
De acordo com informações da Central de Telecomunicações da Polícia (Centel), a vítima foi alvejada por volta de 17 horas. Cerca de 40 minutos depois, Carlos deu entrada no Hospital Geral do Estado, onde a morte foi confirmada à Centel às 18h50. Nos registros da 9ª CP (Boca do Rio), consta que Carlos foi vítima de assalto na modalidade saidinha bancária.Conforme os registros, o gerente estaria portando uma quantia em dinheiro (valor não revelado), que teria retirado pouco antes de um banco, para efetuar o pagamento de um funcionário. Ao volante do Fiat Palio prata (HEW-9739), Carlos entrou na garagem do hotel – o acesso se dá pela Rua Melvin Jones, transversal à Avenida Octávio Mangabeira, onde está a portaria do imóvel.
Dois homens, em uma motocicleta vermelha, o seguiram até as proximidades do hotel. Um deles desceu do veículo e entrou na garagem, abordando Carlos. Em circunstâncias ainda não esclarecidas, o criminoso abriu fogo contra o gerente. Coube “ao dono do estabelecimento, Milton Afonso de Souza, conduzir a vítima ao HGE”.
Condenações - Na porta do hospital, parentes e amigos de Carlos não quiseram falar com a equipe de A TARDE. Um deles, que atendia outros presentes pelo prenome Jonas, tentou intimidar a equipe com um comportamento hostil. “Eu te conheço para que me aborde assim? Tem baleado no Hospital Aliança”, ironizou. Em seguida, pediu desculpas. No hotel, funcionários disseram não ter autorização para falar sobre o ocorrido.
Na noite desta sexta, policiais de plantão na 9ª CP se limitaram a informar que o delito estava “sob investigação”, mas deram acesso ao boletim de ocorrência. Chamou a atenção que no documento está registrado que o gerente morto “era conhecido como Carlinhos Quadros, filho do comissário Manoel Chaves Quadros, que na década de 1970 sofreu condenações por diversos homicídios”. Não há pistas dos ladrões.
Fonte: A Tarde