segunda-feira, novembro 23, 2009

Jeremoabo sempre crescendo como rabo de cavalo.













Olhando os sites da região, notamos que nas cidades circunvizinhas existem problemas, mas o povo luta e corre atrás do prejuízo.

Aqui em Jeremoabo já se acostumaram com a miséria, submissão e falta de estimulo próprio, que a reação é igual da avestruz, enterrar a cabeça na areia.

Hoje quem escutou o programa da Rádio Vaza-Barris ouviu a população reclamando dos ônibus sucateados, que não servem para transportar nem animais pior gente.
A prefeitura gasta uma fortuna, talvez até com uma empresa de ônibus só de fachada, e o pior sem fiscalização, porque a fiscalização era feita através do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério – FUNDEB, no Município de Jeremoabo – BA, e o pequeno príncipe para fazer suas trambicagem baixou o AI-5 (decreto Nº 013 / 2009, do dia 14 de maio de 2009,) destituindo, ficando o cascalho da educação entregue ao deus-dará.

Já em Cícero Dantas, Pombal, Banzaé e outros municípios, os prefeitos conseguiram verbas para aquisição de transporte escolar zero, novo saindo da revendedora, já aqui é o atraso e a inoperância fora dos limites.

Eu acredito que a indiferença e passividade do povo de Jeremoabo em não reagir aos desmandos do desgoverno municipal, está na explicação de Pedro Mundim, que transcreverei abaixo:

“Só há uma explicação. O que é um político corrupto? Alguém que desviou dinheiro público para proveito próprio. Não é igual ao batedor de carteiras que tira dinheiro meu ou seu, o corrupto tira dinheiro do erário. Mas o que é o erário, senão o montante que é recolhido da massa dos cidadãos, na forma de impostos? Somente alguém que não paga impostos é capaz de deixar de sentir-se pessoalmente lesado ao saber que alguém roubou o erário. E este é, efetivamente, o caso da maior parte dos eleitores. Os brasileiros são, em sua maioria, pobres, e os pobres estão isentos de pagar impostos diretos - o desconto em folha só incide em salários a partir de um valor que entre nós já é considerado quase de classe média. Além do que, boa parte dos pobres estão na informalidade, e de qualquer modo não pagam impostos. Não escapam, é verdade, dos impostos que estão embutidos no preço das mercadorias, mas este não vale como lição porque não é percebido. O vertiginoso crescimento do eleitorado significa, portanto, que parcelas cada vez maiores deste eleitorado estão sendo preenchidas por este eleitor não-contribuinte, que não se importa de saber que Paulo Maluf roubou um dinheiro que não saiu do bolso dele. Desta forma, não há combate à corrupção que seja efetivo, com um contingente tão grande de eleitores dispostos a absolver o candidato nas urnas. E o plenário da câmara é um retrato vivo deste tipo de eleitor.

Agora vamos falar a respeito das festas natalinas.

Enquanto em Paulo Afonso o comentário é “natal iluminado”, aqui em Jeremoabo talvez seja a velas, e olhe lá.

Navegando por certo site de Paulo Afonso, o que se fala é: “as comemorações das festas natalinas começam oficialmente na praça das mangueiras a partir do dia quatro de dezembro até o dia 25”.

Aqui no “jereré”, há muito tempo que não se comemora Natal, as ruas continuam na escuridão, para esconder os atos escusos que envergonham qualquer Papai Noel.