Odília Martins
O “marasmo” na Câmara Municipal de Vereadores pode jogar fora a oportunidade de Salvador ser subsede da Copa em 2014. Dentre cinco principais projetos pautados para votação neste segundo semestre, três são referentes à isenção de impostos, o que viabiliza o acontecimento esportivo. Ou seja, ou os vereadores arregaçam as mangas, caso contrário a cidade deixa de ser palco deste evento que vai fomentar o turismo e outros investimentos.Os projetos que dão condições à Fifa realizar os jogos na capital soteropolitana têm um prazo para serem votados. “Se até 30 de agosto, a Câmara não votar a cidade fica impossibilitada de ser subsede dos jogos na Copa. Desses três projetos, um é referente à isenção de impostos por tempo determinado ou algum outro investimento na Copa de 2014, isenção para os jogos olímpicos e Paraolímpicos em 2016”, disse o presidente da Comissão de Financiamento, Orçamento e Fiscalização dos atos no poder executivo, Sandoval Guimarães.Muito mais do que não abrigar os jogos da Copa, a cidade deixa de receber verba do governo federal prometido para melhoria da cidade. “Nós não temos nem 3% dos R$ 2,9 bilhões que são necessários em investimentos para que a cidade fique apta a comportar tal evento. Se esses projetos não forem votados a tempo, a cidade perde R$ 1 bilhão do PAC destinado a obras que darão essa estrutura para Salvador”, acrescentou. Dentre os demais projetos pautados para o segundo semestre: o plano municipal de educação, a regulamentação dos terreiros de candomblé dentre outros
Fonte: Tribuna da Bahia