Fernanda Chagas
Numa clara demonstração de que não cogita a possibilidade de ocupar a vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Município (TCM), na condição da retirada de sua candidatura ao Senado – o PT baiano, conforme rumores dão conta, estaria articulando esta probabilidade –, a socialista reconheceu pela primeira vez que é candidata a senatória no próximo ano e como parte integrante da base aliada do governador Jaques Wagner. A chapa para ela, já estaria, inclusive, formada e seria corretamente composta por Wagner, um vice-governador escolhido por ele, e, para as duas vagas ao Senado o ministro Geddel Vieira Lima e ela. De acordo com Lídice a executiva estadual do PSB, em reunião realizada no início deste mês, decidiu indicar o seu nome ao conjunto do partido, diretórios municipais, prefeitos e demais segmentos ligados à legenda o caminho da construção da candidatura da deputada Lídice da Mata para ser a primeira senadora da Bahia.
"É o que está sendo discutido nos municípios e posso assegurar que em todos os lugares que tenho percorrido, como Amargosa, o meu nome está sendo bem recebido", destacou, complementando que o processo político é que vai dizer. "No entanto, levando em consideração que eu ganhei as eleições passadas, como a deputada federal mais votada da história de Salvador, o que, consequetemente, também foi uma vitória de Wagner, de forma alguma passa por minha cabeça me afastar da política".
Em relação à "debandada em massa" da sua legenda, a deputada nega enfaticamente. "O que está acontecendo é que um grupo minoritário em Salvador que perdeu a presidência do diretório na saída de João Henrique, tem feito uma campanha de mentiras e anunciado uma debandada em massa que não passa de inverdade. No último ato público, por exemplo, se filiaram 800 novos militantes somente em Salvador. No próximo, em Camaçari a expectativa é que cerca de mil se filiem", destacou, concluindo que existe apenas uma dissidência, como há em todos os partidos.
Fonte: Tribuna da Bahia