Luciana Lazarini
do Agora
A partir de 1º de junho, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai aumentar a jornada dos funcionários, que terão a carga de trabalho elevada de 30 horas para 40 horas semanais. Quem não aderir à nova jornada terá o salário reduzido.
Já os servidores que trabalharem mais terão o salário atual mantido. O Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de SP) quer entrar em greve a partir do dia 16 de junho, em protesto contra a redução de salários. Para o Sinsprev, o corte na remuneração para quem mantiver as 30 horas semanais será de R$ 377,50 a R$ 617,18.
Segundo o Sinsprev, o INSS tem cerca de 8.000 profissionais no Estado. "O governo deixa de reconhecer o legítimo direito adquirido de seis horas diárias da categoria. Em vez de contratar novos funcionários para ampliar o número de agências, redistribui a mão de obra atual", diz a diretora de imprensa do Sinsprev, Roseli Queiroz.
O INSS não comentou as declarações. As mudanças não devem afetar o horário de atendimento. Segundo determinação do INSS, de ontem, os postos terão de atender ao público por dez horas ininterruptas. Em São Paulo, isso já ocorre --as agências atendem das 7h às 17h ou das 9h às 18h.
O posto que não tiver recursos suficientes poderá pedir para funcionar em horário especial, desde que atenda pelo menos seis horas diárias.
Fonte: Agora