Para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, a morte de um parlamentar justifica a aprovação de um projeto de sua autoria. Os senadores integrantes da Comissão resolveram homenager o deputado federal Clodovil Hernandes, morto na tarde desta quinta-feira (18/3), aprovando um projeto que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto.O PL 206/07 foi apresentado em fevereiro de 2007 e agora deve seguir para votação do plenário.Para votar a proposta ainda hoje, o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), inverteu a ordem da pauta, dando prioridade ao projeto de Clodovil. De acordo com o texto, a adoção do nome do padrasto ao do enteado ou da enteada não é obrigatória e também não excluiu o nome do pai biológico.A relatora da proposta, Serys Slhessarenko (PT-MT), fez uma homenagem a Clodovil, afirmando que ele entrou para a história da sociedade brasileira com “suas tiradas rápidas e pôlemicas”. “Sua vida sempre esteve atrelada à polêmica e ao sucesso.”O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) também falou sobre a trajetória de Clodovil e lembrou que o deputado esteve na CCJ, na semana passada, pedindo rapidez na votação do projeto. Segundo o petista, o deputado andava nervoso nos últimos tempos com a possibilidade de cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, o que acabou não se confirmando.Clodovil morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde estava internado desde a última segunda-feira (16), em conseqüência de um AVC (Acidente vascular cerebral) hemorrágico.Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Última Instância