A cidade de Amargosa tem unido esforços na luta contra a dengue e vem dando exemplo no combate ao mosquito. Ao longo desses quatro anos, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, está direcionando investimentos e formulando ações que permitiram constatar a ausência da doença no município. Amargosa tem hoje um dos menores índices de infestação predial (IIP) da Bahia, superando a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que considera o IIP ideal de 1%, e o município no último ciclo tem apresentado apenas 0.1%. Diversas ações estão sendo executadas para que Amargosa continue sem casos da doença. Uma dessas ações foi a realização dos 06 ciclos anuais da dengue, onde os agentes de endemias, no período de 40 dias, visitam 13.276 imóveis existentes no município. Nessas visitas a população recebe orientações dos agentes sobre medidas preventivas contra a Dengue, tanques de águas são analisados e tratados e é investigada a existência de focos do Aedes nas residências e imóveis. A Secretaria de Saúde também promove campanhas de combate ao mosquito, buscando conscientizar a população sobre a importância da prevenção e as medidas a serem adotadas. Nessas campanhas são utilizados carro de som, chamadas em rádio em local, entrevistas com profissionais de saúde, palestras nas escolas, entre outras atividades. Duas caminhadas também foram promovidas, uma com o nome “Todos contra a Dengue” e a outra “O Dia do Bota Fora” em que a comunidade, profissionais e agentes de saúde mobilizaram-se por todos os bairros da cidade para recolher e destruir possíveis focos existentes visando assim, a interrupção do ciclo da transmissão e contaminação do mosquito. De acordo com a secretária de saúde Joseane Bonfim, graças à adoção de medidas preventivas, Amargosa tem se tornado um dos poucos municípios da Bahia com um baixíssimo índice de infestação. “É preciso ter vontade política dos gestores municipais, mobilização da comunidade e um trabalho constante e rotineiro adotado no combate à dengue, realizados pelos profissionais de saúde, principalmente os agentes das endemias, para que a cidade tenha sempre a inexistência de focos do Aedes e a redução de fatores que propiciem a manifestação da doença”, completa.
Fonte: Tribuna da Bahia