SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO EXPLICA MAS NÃO JUSTIFICA NEM CONVENCE.
Por: A.Cardoso
A educação pública em Jeremoabo provou que está mesmo deixando a desejar;O pronunciamento da Secretária de Educação de Jeremoabo-Ba em réplica à matéria divulgada neste site – “FERIADO ESCOLAR POR CONTA DO ÁLCOOL” – explicou o fato de que o dia seguinte a um feriado escolar (Dia do professor) não foi um outro feriado escolar, e sim “uma folga” aos professores que estavam “cansados pelo brilhantismo da festa” comemorativa ao feriado de direito; Segundo as suas palavras: “Eu fiquei sensibilizada com os pedidos dos professores para o dia seguinte ser de folga, não por causa do álcool e sim porque festa cansa”; Ou ainda: “Tomada pela emoção do brilhantismo da festa, não pude negar os pedidos de uma folga após o feriado, já que eles se sacrificam tanto para vir dar aula, vindo de até 90 Km de distancia”; Pois bem; e aí leitor? Que acha? Ou seja: No próximo “dia do estudante”, os alunos poderão fazer uma “festa brilhante” que no dia seguinte provavelmente terão o seu “dia de folga”, pois as explicações da Secretaria de Educação poderão ser as mesmas: “Eu fiquei sensibilizada com os pedidos dos alunos para o dia seguinte ser de folga”.; ou ainda: “Tomada pela emoção do brilhantismo da festa, não pude negar os pedidos de uma folga após o feriado, já que eles se sacrificam tanto para virem assistir às aulas”. Tenho certeza, após algumas análises, que sacrifícios também acompanham a uma grande quantidade de alunos, pois, alguns chegam até a ter que retirar sapatos e arregaçar calças na necessidade de atravessar riachos, quase na madrugada, para subirem em um caminhão que os transportam; Outros andam “léguas” até pegar um transporte para virem assistir às aulas; Donde se conclui que: Diante dos fatos, o “dia de folga para o estudante também é cabível”.No que se refere na matéria a “Movidos pela força etílica do poder”, faltou a “alguns” leitores capacidade interpretativa do texto, pois, a falta de justificativa fez com que houvesse um apego à má interpretação como se os professores possuíssem autonomia para tal decisão, quando na realidade tais decisões devem partir de quem lhe é concernido o poder, mesmo que do 2º ou 3º escalão. Ou seja: “professor não decide que dias serão feriados”. No que se refere à assessoria profissional prestada pelo Centro Psico-pedagógico da Bahia, fico muito a vontade para falar, já que se trata de minha irmã; Senhora secretária, para o seu entendimento, (já que, ao que me parece, é somente do seu “conhecimento”) A Psicóloga e Pedagoga Maria de Lourdes Cardoso, prestou assessoria neste município de 1997 a 2002, (e contribui com a educação local desde os anos oitenta, quando para o bem da educação pública municipal tornou-se diretora do Colégio Municipal São João Batista, por competência e não por indicação.) justamente enquanto pode trabalhar sem interferências políticas do executivo, (no que diz respeito ao inicio da deteriorização do ensino deste município), e paciência para elaborar todo o trabalho, para não acontecer o que acontece, desde a sua saída (2002). Há de se citar também que, pela sua competência (dela), não se subestimou aos constantes atrasos salariais; ou seja: Após a sua saída, depois que Jeremoabo não mais contou com a sua orientação (dela) e seus planejamentos através de reciclagens, elaborações de calendários, orientações psico-pedagógicas, etc, o ensino de Jeremoabo é esse que a senhora mesma pode presenciar, refletido em um “Sete de Setembro”, refletido na falta de conhecimentos de alunos que “deveriam continuar tendo um aprendizado semelhante ao dos grandes centros” como alunos da rede particular de ensino.Por não concordar com tudo isso, é que a competência da psico-pedagoga Maria de Lourdes Cardoso não mais responde pelo ensino do município.“Dia de folga”?! Dá licença que com essa eu já fui ... ! A propósito: Os Pais, professores e alunos adoraram as explicações sobre o atraso das aulas no Colégio José Lourenço de Carvalho. – Hilárias -