domingo, setembro 21, 2008

Os oportunistas


Por: J. Montalvão

Eu fico impressionado como o candidato indeferido o Tista de Deda tem a capacidade de persuadir, dar lavagem celebrar e iludir.

Que o analfabeto, o miserável ou mesmo fanático acreditem nas suas inverdades, até aí poderá ser até normal na mentalidade deles; agora um elemento formado, formador de opinião, morador da capital que se diz entrosado nos meios políticos, querer iludir a boa fé dos outros com argumentos contra fatos, ai já é zombar da inteligência dos demais.

Com a maior cara de pau, vende o seu peixe podre para os demais, informando que o Tista tava campado, porém, o advogado contrário perdeu o prazo, e o mesmo tinha regularizado sua situação e seu registro.

Eu quero informar a todos, que esse cérebro de ameba, talvez cego por interesses particulares, tenha até perdido o senso de responsabilidade, pois o Tista de Deda, para início de conversa foi impugnado pelo Ministério Público e pela Coligação Jeremoabo de Todos Nós, portanto, mesmo se o advogado houvesse perdido prazo que não foi caso, o processo de impugnação correria normal’.

Eu sugiro a esse ergumeno que entre no site do TRE/BA, acompanhe o andamento do Processo número 11.069, com as quatro derrotas consecutivas, sendo duas por unanimidade, e fale a verdade, pois mentir faz crescer o nariz.
E para que você compreenda um pouco de ética, leia o artigo abaixo transcrito


O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto é o analfabeto político."(Bertold Brecht)
Em todo país já estamos em plena campanha política para a escolha dos futuros prefeitos e vereadores de nossos municípios. Ainda que tantas vezes maçante, essa campanha tem seu valor e pode ajudar o eleitor no discernimento de seu voto, desde que seja encarada com espírito crítico.No intuito de despertar esse espírito crítico, retomo aqui uma minha reflexão inspirada numa conhecida página do escritor, poeta e teatrólogo alemão, Bertold Brecht (1898-1956), que encontramos assim traduzida: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio, dependem das decisões políticas. O Analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia a política. Não sabe ele que de sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o explorador das empresas nacionais e multinacionais."Tomando a liberdade de continuar e explicitar essa página de Brecht, perguntamos: Quando alguém pode ainda ser considerado analfabeto político?- Quando de antemão condena a política, considerando-a desnecessária em sua vida, esquecendo-se de que é a ciência do bem comum. - Quando, como cristão, separa a fé da política, como se fé não fosse exigência do bem comum e de vida digna para todos.- Quando fica indiferente diante dos graves problemas que afligem nosso povo (fome, moradia, educação, saúde, desemprego, etc.), não se empenhando na transformação da sociedade.

- Quando passivamente se deixa levar, sem nenhum questionamento, pela propaganda política veiculada pelos Meios de Comunicação Social. - Quando não se sente indignado e não protesta contra os desmandos, falcatruas e corrupções dos falsos políticos.- Quando vota movido por simpatia, olhando as aparências, sem levar em conta a seriedade política do candidato, seu passado e seu presente e o conteúdo mínimo de suas propostas. - Quando vota por mera tradição de família ou partidária, sem olhar o algo novo e bom que pode estar sendo proposto por um outro partido.- Quando vota em candidatos somente porque lhe oferecem favores. Está vendendo seu voto, vendendo sua própria dignidade humana. - Quando se deixa levar pela conversa bonita dos cabos eleitorais e marqueteiros ou pela demagogia dos candidatos.- Quando persiste em votar: nos políticos que querem eleger-se visando ao seu interesse particular e pouco preocupados com o bem comum de sua cidade.O analfabetismo político, como um mal social, deve ser erradicado de um município em vista de seu bem estar comum. Isso depende do esforço de cada um, das Escolas, dos Meios de Comunicação Social, das Igrejas, das Entidades Civis e Sociais, dos Movimentos Populares, das ONGs, como também dos verdadeiros políticos.Havendo esse esforço comum e conjugado pode surgir, quem sabe, um verdadeiro Mutirão pela Superação do Analfabetismo Político, como importante exercício coletivo da cidadania.
Frei Lourenço Maria Papin, OP