segunda-feira, julho 14, 2008

Polícia Federal e o Judiciário.

Por Gerhard Grube 13/07/2008 às 19:20
O que poderia ser feito para que as prisões da Polícia Federal não sejam relaxadas imediatamente pelo judiciário?
Li em algum lugar, que 98% dos que foram presos pela Polícia Federal nos últimos anos, foram libertados imediatamente pelo judiciário. Evidentemente alguma coisa está muito, muito errada. Estaria a Polícia Federal prendendo toda essa gente arbitrariamente, sem argumentos legais válidos? E então o judiciário corrige esses desmandos? A PF não desconhece as leis, evidentemente. E sabedores da atuação do judiciário certamente devem cercar os aprisionamentos que fazem com evidências jurídicas as mais irrefutáveis que se possa imaginar. E mesmo assim o judiciário solta! A Polícia Federal está certa, prendendo gente (tentando pelo menos) que causa grandes prejuízos ao país e à população. Em vez de prender ladrões de galinha. São as grandes falcatruas que enterram o Brasil na pobreza e na miséria. Não mulheres que eventualmente furtam um pacote de manteiga dos supermercados. E ficam anos na cadeia por esse delito. A PF está certa. Só que está atuando nos elos errados da cadeia da corrupção brasileira. Deveria investigar isto sim, o judiciário: Juízes e desembargadores! E fazer isso principalmente nas mais altas instâncias. Nas instâncias que dão a palavra final. Nos onipotentes deuses da justiça brasileira. Que investiguem os donos da impunidade, aqueles que detêm o poder de soltar gente. Nenhum deles é inocente. Nenhum! Eles não soltam os corruptos de colarinho branco pelos lindos olhos deles. Fazem isso por serem eles mesmos corruptos! Sem dúvida iria ser facílimo elucidar as suas falcatruas. Eles certamente não se preocupam muito em dissimular as desonestidades que praticam. Pois sabem-se intocáveis e imexíveis. Que se os denuncie de modo tal que ninguém tenha autoridade maior para livrá-los da acusação e da cadeia. Prendam os corruptos, cabeças da corrupção brasileira. E o resto ficará mais fácil. Cairão como dominós os políticos, empresários, banqueiros, Naji Nahas, Maluf e Dantas da vida, que atualmente têm absoluta certeza que as leis são feitas para os outros. Não para eles. E a eficiência da Polícia Federal não vai ser mais míseros 2% como é atualmente.