MACEIÓ - O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) entrou, no início da noite de ontem, com pedido de suspensão de execução da liminar do desembargador Juarez Marques Luz, que determinou o retorno dos deputados estaduais afastados da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas. Os parlamentares foram indiciados pela Polícia Federal (PF), durante as investigações da Operação Taturana, pelo rombo de R$ 200 milhões dos cofres da Assembléia.
No pedido, dirigido ao presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), José Fernandes Holanda, o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, e promotores de Justiça do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e da Fazenda Pública alegam que a decisão do desembargador Marques Luz "tolhe o andamento da investigação desenvolvida pelo Ministério Público de Alagoas".
Ainda segundo o MP alagoano, ao devolver ao comando da Assembléia aos agentes públicos investigados, "documentos que poderiam comprovar os supostos atos de improbidade administrativa - que teriam alcançado cifras astronômicas como foi amplamente divulgado após a Operação Taturana - voltariam a estar em poder dos próprios investigados".
Fonte: Tribuna da Imprensa