Lâmpadas fluorescentes, ultimamente muito difundidas por sua durabilidade e eficácia na hora de se economizar energia, podem ajudar a desencadear convulsões e crises de enxaqueca em algumas pessoas. É isso que aponta um estudo divulgado pela Associação Britânica para Enxaqueca, preocupada com o fato de que as antigas lâmpadas incandescentes, que não provocariam o problema, podem estar prestes a ser extintas na Inglaterra, a partir de 2011, de acordo com proposta do governo. A associação entre as lâmpadas e a enxaqueca já vinha sendo observada por neurologistas, que percebiam a ocorrência de problemas relatados por seus pacientes, provavelmente causados pela exposição às lâmpadas.
As explicações são simples: as lâmpadas eletrônicas, ao contrário das incandescentes, piscam constantemente. O intervalo entre as pulsações, por ser muito curto, acaba sendo imperceptível pelo olho humano (dando a impressão de que o feixe de luz é estável), mas não pelo cérebro, que, em alguns casos, reage através das crises, num processo semelhante ao que ocorre durante a exposição à luz estroboscópica, comum em boates.
Antes da realização do estudo, já era sabido que estímulos luminosos podem desencadear a enxaqueca, assim como determinados hábitos alimentares, como a ingestão de chocolate e bebidas alcoólicas.
Fonte: JB Oline