terça-feira, janeiro 01, 2008

GLP industrial aumenta 15%

TRIBUNA DA BAHIA Notícias
A Petrobras comunicou a seus clientes que vai aumentar os preços de venda do GLP, o gás de botijão, para uso industrial em 15%, a partir de 1º de janeiro de 2008. O GLP residencial consumido em botijões de 13 quilos não sofrerá qualquer reajuste e continua com seus preços congelados desde dezembro de 2002, véspera do início do primeiro mandato do governo Lula. Já o GLP industrial não sofre reajuste pela Petrobras desde março de 2003, quando aumentou cerca de 12%. O consumo de GLP industrial representa cerca de 25% do mercado total do produto, que é da ordem de 6,4 milhões de toneladas anuais. O GLP industrial é vendido principalmente a granel ou em botijões de 20 quilos ou 45 quilos. Serão afetados os consumidores residenciais que compram gás a granel e pequenas indústrias e comércio que consome o GLP industrial em botijões principalmente de 45 quilos como padarias e pequenas indústrias químicas. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, disse que o mercado é livre e, portanto, não tem como estimar qual será o impacto do aumento da Petrobras para os consumidores finais. No entanto, segundo o executivo, como o produto está sem reajustes há quatro anos e nove meses sem aumento, o repasse deverá ser significativo. Especialistas do setor, por sua vez, estimam que o aumento para os preços finais do GLP industrial deverá girar em torno de 15% em função do longo período que o produto está sem reajustes.
Cobrança do Imposto de Renda fica menor a partir de janeiro
Duas mudanças na cobrança de impostos vão aliviar o bolso dos contribuintes brasileiros a partir do dia 1º de janeiro: o fim da CPMF e a correção da tabela do Imposto de Renda, prevista na Medida Provisória 340, de 29 de dezembro de 2006. A MP garante a correção de 4,5% em todas as faixas de cobrança do imposto, número que coincide com a meta de inflação do governo para este ano, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, faixa do salário que é isenta do imposto sobe dos atuais R$ 1.313,69 para R$ 1.372,82. Assim, além de aumentar o número de pessoas que deixará de pagar o imposto, a mudança beneficia todos os contribuintes, já que a correção atinge todas as faixas de renda. Não haverá mudança nas alíquotas do IR, que serão mantidas em 0%, 15% e 27,5%, mas sim nos valores nominais que as separam. Além disso também haverá correção de 4,5% nas chamadas parcelas a deduzir, que servem para garantir, por exemplo, que um trabalhador com salário de R$ 2 mil, tenha isenção sobre a parcela de seu salário que vai até R$ 1.313,69 e só pague o IR sobre o que ultrapassa este valor. Até R$ 1.372,82- Isento; de R$ 1.372,82 até R$ 2.743,25 - Alíquota de 15% e parcela a deduzir de R$ 205,92 ; acima de 2.743,25- Alíquota de 27,5% e parcela a deduzir de R$ 548,82. Um trabalhador que receba R$ 5 mil, por exemplo, sofre hoje um desconto de Imposto de Renda da Fonte de R$ 849,81 ( sem considerar dedução com dependentes ou contribuição previdenciária). Com a correção da tabela, o valor será de R$ 826,18, uma queda de R$ 23,63. Isso porque, a parcela a deduzir nessa faixa salarial, que era de R$ 525,19 foi corrigida em 4,5% e passou para R$ 548, 82. Também a partir de janeiro, as movimentações bancárias de todos os brasileiros ficarão livres da mordida de 0,38%, relativa à Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras. Até o dia 4, os bancos ainda devem debitar o imposto da conta dos seus clientes, mas por causa de operações realizadas até 31 de dezembro. Como a incidência da CPMF acontece no momento em que o dinheiro sai da conta - e não quando ele entra - quem tiver saques ou transferências para realizar deve deixar para fazer isso a partir de 1º de janeiro. Numa movimentação de R$ 5 mil, a economia é de R$ 19. Com o fim da CPMF, o governo criou um novo sistema para controlar as operações financeiras. A partir de 2008, os bancos terão que informar à Receita dados sobre todas as movimentações de pessoas físicas que somarem R$ 5 mil ou mais no semestre. No caso das empresas, o valor será de R$ 10 mil.
Fonte: Tribuna da Bahia