domingo, outubro 07, 2007

Mulher de Lampião vai Processar Juiza Olga Regina

Por Eduardo Sacramento, repórter 06/10/2007 às 15:57


Revoltada com as declarações da Juiza do Tráfico Olga Regina que disse ser mulher do cangaceiro Lampião, Maria Bonita reagiu e vai processar a amnte do seu marido.



Maria Bonita


Maria Bonita, legítima esposa do cangaceiro Lampião, está indignada com as declarações da Juiza Olga Regina de que ela é a verdadeira mulher do cangaceiro Virgulino Lampião. Em entrevista ao nosso jornal Maria Bonita descarta todas as hipóteses de seu marido Lampião ser amante da referida Juiza, pois Lampião não gosta de policia, nunca esteve envolvido com traficantes e nunca trocaria ela, Maria de primeiro uso por uma de ultimo, já muito gasta. "Ela não é mulher de um homem só", desabafa Maria Bonita. "Será que Balduino, Durán e tantos outros não é suficiente? Tem que dá em cima de Lampião também?"
Procurado, Lampião disse ter tomado conhecimento do fato atraves da Imprensa, mas se mostrou muito indignado com esta história. Ao ser perguntado se teria um caso com a Juiza Olga ele respondeu: "ela espalhou os buato purque tá querendo num é meu? Agora, eu num tenho água prá apagar aquele fogo não, despois a muié é muito féa. Prifiro ficar cum minha Maria Bonita do que com Olga Féia"
Leia a história das duas.


MARIA BONITA
Por Raquel Silveira
A primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Assim foi Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Nascida em 8 de março de 1911 (não por acaso o Dia Internacional da Mulher!!) numa pequena fazenda em Santa Brígida, Bahia e filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos. Zé era estéril.

A cada briga do casal, Maria Bonita refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas ?fugas domésticas? que ela reencontrou Virgulino, o Lampião, em 1929. Ele e seu grupo estavam passando pela fazenda da família. Virgulino era antigo conhecido da família Oliveira. Esse trajeto era feito com freqüência por ele. Era uma espécie de parada obrigatória do cangaceiro.

Os pais de Maria Bonita gostavam muito do ?Rei do Cangaço?. Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria. Sem querer a mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele. Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria Bonita era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor.

Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a ?mulher? para integrar o bando. Nesse momento, Maria Bonita entrou para a história. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois dela, outras mulheres passaram a integrar os bandos.

Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião. Teve uma filha, Expedita, e três abortos. Como seguidora do bando, Maria foi ferida apenas uma vez. No dia 28 de julho de 1938, durante um ataque ao bando um dos casais mais famosos do País foi brutalmente assassinado. Segundo depoimento dos médicos que fizeram a autópsia do casal, Maria Bonita foi degolada viva

Juiza Olga Regina
Por Eduardo Sacramento
Olga Regina foi a primeira juiza a participar do Tráfico Internacional do Drogas na Brasil. Nasceu no dia 13/13/1313, no Dia Internacional das Bruxas. Filha de pais humildes, desde cedo resolveu fazer vida. Seu casamento sempre foi muito conturbado: ao descobrir quem ela era seu marido a abandonou e ela perseguiu ele e a mulher que a substituiu até os dias de hoje.
Olga Regina tem o tipo fisico bem brasileirinho que os brasileiros não gostam: olhos esbugalhados, cabelo espetado de tanto espichado, voz estridente de mulher de nível baixissimo ou seja mulher de rua, corpo desproporcional banhado de banhas. E vulgar.

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/397605.shtml