Assimina VlahouDe Roma
O vocalista do grupo irlandês U2, Bono Vox, e o tenor italiano Andrea Bocelli são alguns dos famosos que devem comparecer ao funeral de Luciano Pavarotti neste sábado na catedral de Modena, cidade natal do cantor lírico morto na quinta-feira.
Bocelli deverá cantar alguns trechos da liturgia durante a missa, que será transmitida pela televisão italiana.
Políticos e artistas italianos e estrangeiros deverão comparecer à cerimônia fúnebre marcada para as 15h na Itália (10h no horário de Brasília).
No final, a patrulha aérea das Forças Armadas Italianas, conhecida como "flechas tricolores" devido à fumaça com as cores da bandeira nacional que soltam (verde, vermelha e branca), vai sobrevoar a catedral prestando homenagem a Pavarotti.
Há alguns anos, Luciano Pavarotti permitiu que a patrulha aérea usasse uma gravação do célebre trecho Vincerò da ária Nessun Dorma da ópera Turandot, de Puccini, para encerrar suas exibições.
Honra
"Nos sentimos honrados que Pavarotti tenha nos permitido usar sua voz, agora lembraremos dele até o fim de nossos vôos", comentou o major Massimo Tamaro em entrevista ao jornal Corriere della Sera.
Até a manhã de sábado, o corpo do tenor vestido com smoking preto e gravata borboleta branca - figurino que usava quando se apresentava em óperas líricas - vai ficar exposto na catedral de Modena, onde está recebendo as homenagens do publico desde quinta feira à noite.
Milhares de pessoas emocionadas enfrentam filas para dar adeus a "Big Luciano", ("Grande Luciano") como era chamado.
Ao saírem do velório, elas ganham uma fotografia do tenor como recordação.
Nas filas, pouca gente veste luto, respeitando um desejo do próprio tenor.
Pouco antes de morrer, Luciano Pavarotti tinha pedido ao prefeito de Modena que durante seu enterro as pessoas não usassem roupas pretas.
O cantor gostava muito de roupas coloridas e sempre usava camisas com cores fortes em estilo havaiano, com estampas floridas.
Críticas
Considerado uma espécie de herói nacional por ter divulgado a cultura italiana no mundo, nos últimos anos Pavarotti sofreu pelas críticas recebidas em seu país, principalmente por causa das incursões que fez na música popular.
"Muitas pessoas que vão comparecer ao funeral de Pavarotti deveriam fazer um exame de consciência e considerar que deviam tê-lo tratado melhor quando estava vivo", comentou Katia Ricciarelli, soprano italiana que se apresentou diversas vezes com o tenor.
"O panorama da música lírica perde um personagem importante, uma das vozes mais bonitas do século", disse a cantora.
Apesar de ter conquistado grande popularidade por misturar música lírica com canções populares, Pavarotti queria ser lembrado como cantor de ópera.
Isso ficou claro em uma espécie de testamento espiritual que publicou em seu site pouco antes de morrer.
"Espero ser lembrado como cantor de ópera, como representante de uma forma de arte que encontrou sua máxima expressão no meu país. Por sorte a vida nos apresenta momentos diferentes e como meus predecessores, inclusive o grande Caruso, amo a diversidade musical dos trechos escritos para voz de tenor."
A última apresentação pública de Luciano Pavarotti foi em fevereiro deste ano, durante a cerimônia de inauguração dos Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de Turim.
O vocalista do grupo irlandês U2, Bono Vox, e o tenor italiano Andrea Bocelli são alguns dos famosos que devem comparecer ao funeral de Luciano Pavarotti neste sábado na catedral de Modena, cidade natal do cantor lírico morto na quinta-feira.
Bocelli deverá cantar alguns trechos da liturgia durante a missa, que será transmitida pela televisão italiana.
Políticos e artistas italianos e estrangeiros deverão comparecer à cerimônia fúnebre marcada para as 15h na Itália (10h no horário de Brasília).
No final, a patrulha aérea das Forças Armadas Italianas, conhecida como "flechas tricolores" devido à fumaça com as cores da bandeira nacional que soltam (verde, vermelha e branca), vai sobrevoar a catedral prestando homenagem a Pavarotti.
Há alguns anos, Luciano Pavarotti permitiu que a patrulha aérea usasse uma gravação do célebre trecho Vincerò da ária Nessun Dorma da ópera Turandot, de Puccini, para encerrar suas exibições.
Honra
"Nos sentimos honrados que Pavarotti tenha nos permitido usar sua voz, agora lembraremos dele até o fim de nossos vôos", comentou o major Massimo Tamaro em entrevista ao jornal Corriere della Sera.
Até a manhã de sábado, o corpo do tenor vestido com smoking preto e gravata borboleta branca - figurino que usava quando se apresentava em óperas líricas - vai ficar exposto na catedral de Modena, onde está recebendo as homenagens do publico desde quinta feira à noite.
Milhares de pessoas emocionadas enfrentam filas para dar adeus a "Big Luciano", ("Grande Luciano") como era chamado.
Ao saírem do velório, elas ganham uma fotografia do tenor como recordação.
Nas filas, pouca gente veste luto, respeitando um desejo do próprio tenor.
Pouco antes de morrer, Luciano Pavarotti tinha pedido ao prefeito de Modena que durante seu enterro as pessoas não usassem roupas pretas.
O cantor gostava muito de roupas coloridas e sempre usava camisas com cores fortes em estilo havaiano, com estampas floridas.
Críticas
Considerado uma espécie de herói nacional por ter divulgado a cultura italiana no mundo, nos últimos anos Pavarotti sofreu pelas críticas recebidas em seu país, principalmente por causa das incursões que fez na música popular.
"Muitas pessoas que vão comparecer ao funeral de Pavarotti deveriam fazer um exame de consciência e considerar que deviam tê-lo tratado melhor quando estava vivo", comentou Katia Ricciarelli, soprano italiana que se apresentou diversas vezes com o tenor.
"O panorama da música lírica perde um personagem importante, uma das vozes mais bonitas do século", disse a cantora.
Apesar de ter conquistado grande popularidade por misturar música lírica com canções populares, Pavarotti queria ser lembrado como cantor de ópera.
Isso ficou claro em uma espécie de testamento espiritual que publicou em seu site pouco antes de morrer.
"Espero ser lembrado como cantor de ópera, como representante de uma forma de arte que encontrou sua máxima expressão no meu país. Por sorte a vida nos apresenta momentos diferentes e como meus predecessores, inclusive o grande Caruso, amo a diversidade musical dos trechos escritos para voz de tenor."
A última apresentação pública de Luciano Pavarotti foi em fevereiro deste ano, durante a cerimônia de inauguração dos Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de Turim.
Fonte: BBCBrasil