Por: Reuters
WASHINGTON - O presidente cubano, Fidel Castro, está muito doente e perto da morte, afirmou na sexta-feira o chefe da inteligência norte-americana John Negroponte. "Tudo o que vemos indica que não será muito prolongado...meses, não anos", disse Negroponte ao Washington Post.
Uma delegação dos dez legisladores dos EUA que são a favor do relaxamento de sanções contra Cuba deve chegar a Havana nesta sexta-feira para uma visita de três dias. A delegação pediu um encontro com o presidente interino, que já declarou estar aberto a conversar com Washington.
Na última semana, o jornal britânico The Independent (veja link ao lado) publicou que o ditador cubano enfrenta um câncer terminal e poderia morrer antes do Natal. O diário ouviu diplomatas ocidentais em condição de anonimato.
Fidel - que passou por uma delicada cirurgia em julho deste ano - não participou das comemorações de seu aniversário. Sua doença não foi revelada e ele não é visto em público desde 28 de outubro, data em que apareceu em um vídeo para desmentir rumores sobre sua morte. O ditador delegou provisoriamente o poder a seu irmão Raúl e a seis homens de sua confiança em 31 de julho, devido a uma doença, tratada de "segredo de Estado".
Este texto foi ampliado às 8h53 para acréscimo de informação
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