Por: Tribuna da Imprensa
BELO HORIZONTE - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse ontem que deverá adotar o bordão "Geraldo paz, amor e trabalho", em referência à possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetir o estilo "Lulinha paz e amor" da campanha presidencial que venceu. Na avaliação de Alckmin, trabalho é o que está faltando no Brasil.
"Nós precisamos de menos discurso, menos história e mais eficiência em gestão, trabalho, desenvolvimento e emprego, porque o Brasil não pode mais continuar perdendo oportunidades", disse. O pré-candidato afirmou ainda que o País vive atualmente "uma lambança" do ponto de vista ético.
Em relação à questão da gestão, de acordo com Alckmin, o governo está imobilizado desde o ano passado, com denúncias de corrupção. Além do mais, disse o tucano, o crescimento econômico está muito aquém do potencial do País. Para Alckmin, é necessário a aprovação de um programa ambicioso de reformas.
Pesquisas eleitorais
Ao chegar à sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alckmin foi recebido por 250 empresários. Sobre as últimas pesquisas eleitorais, lembrou do encontro que teve ontem pela manhã com Jacques Chirac, quando o presidente francês lhe disse que, se dependesse de pesquisas, ele teria perdido todas as eleições na França.
Alckmin se disse extremamente contente com o resultado das pesquisas, porque obteve um piso alto, de mais de 20% das intenções de voto, no momento em que é conhecido por metade da população brasileira. Segundo o pré-candidato, a pesquisa tem que ser analisada no seu momento.
Sobre as divergências entre o PSDB e o PFL, Alckmin reafirmou que "esses pequenos problemas têm prazo para acabar", que será o momento do início efetivamente da campanha. Segundo ele, trata-se da única aliança partidária já fechada no Brasil, com dois grandes partidos, e a idéia é trabalhar para ampliar ainda mais essa coligação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário