quarta-feira, abril 19, 2006

.Brasil já conta com 90 milhões de aparelhos

Por: Correio da Bahia

Brasil deve ultrapassar cem milhões de aparelhos
BRASÍLIA - O Brasil encerrou o primeiro trimestre com praticamente 90 milhões de celulares, a maioria absoluta deles habilitados no sistema pré-pago. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados ontem, até o fim de março existiam no país 89.408.719 de telefones móveis. Somente em março foram feitas 1.343.401 novas habilitações, número 126% superior as de fevereiro, quando 594.407 aparelhos começaram a funcionar. No atual ritmo, é provável que até dezembro se ultrapasse a marca de cem milhões de celulares no país. Isso porque, segundo a Anatel, em 12 meses - de abril de 2005 a março último - foram incorpNovo Celta com estilo renovadoPrincipais alterações foram realizadas na dianteira do veículo, que mantém o mesmo motor e preços menores

Novo vinco em "V" na tampa do capô, a nova grade, a entrada de ar e o pára-choque deixaram o Celta mais `musculoso´
Por Ana Carolina Araújo
Um baixinho roliço poderia ser um bom apelido para a nova geração do Celta, em sua versão 2007. Lançado em Porto Alegre no último dia 10, com a campanha de marketing "Celta Nova Geração, esse enfrenta qualquer parada", o popular da GM chega ao mercado nacional mais "musculoso", segundo as descrição da própria montadora, tentando perder o estigma de carro de mulher. Mas a mecânica inalterada e o espaço interno limitado, mesmo que um pouco mais cuidado, fazem questionar uma notável mudança no público-alvo.
Objetivamente, o Celta só mudou de cara, mas não se pode negar que a equipe da GM acertou na aposta. Presenteando seu mascote com a identidade visual do Vectra, a nova geração traz o vinco em V no capô, dando mais volume na parte dianteira, além de nova grade, pára-choque largo e bem desenhado e a gravatinha dourada da Chevrolet. As novas lanternas, maiores e com lâmpadas redondas, como que "abrem os olhos" do modelo, tornando-o mais agressivo e cria expectativa. Contornando o carro, o cliente cai na real. A parte lateral continua a mesma e na traseira a modificação marcante fica por conta das lanternas e da elevação da pla-ca para o porta malas. No saldo, o Celta está mais fortinho, mas continua "mignon".
Para as modificações internas, a GM resolveu ouvir a voz do povo, tirando a buzina da alavanca da seta e levando para o centro do volante de três raios. No painel, as novidades são o contagiros, que agora é item de série, e, até que enfim, o medidor analógico de combustível. Há cinco anos, a montadora introduziu o mostrador digital na categoria, mas os proprietários reclamavam da instabilidade do sistema, e o velho e bom sistema de bomba acabou vencendo. Para evitar contratempos para os mais esquecidos, o Celta ganha o charme do aviso sonoro de faróis e lanternas ligadas quando o motor é desligado. Outra novidade é o revestimento de tecido em algumas partes internas, antes de plástico puro, que melhora o visual e dá maior sensação de aconchego.
Aos cinco anos de idade, pode-se dizer que o Celta está crescendo direitinho. O veículo saiu de dez para mais de 100 combinações possíveis, entre cores, opcionais e kits de personalização, desde a sua primeira versão. A GM investiu R$75 milhões no modelo, que chega ao mercado baiano ao preço básico de R$24.490 (Life 1.0 Flex duas portas), R$657 a menos do que o preço de tabela da versão anterior. Já a versão Super quatro portas com motor 1.4 gasolina, topo de linha, sai por R$35.490. Com as inovações, a empresa pretende aumentar as vendas do Celta em 17% até o final dos ano. Para suprir a demanda, a fábrica de Gravataí já aumentou a produção em 20%.
Enquanto o design sobre renovações, o motor continua o mesmo, VHC Flex-power, com potência máxima de 70cv a 6.400rpm. No test-drive, na versão Life 1.0 Flexpower, em baixa rotação, o Celta deixa a desejar, com retomada difícil e fazendo muito barulho. Aliás, o silêncio não é o forte do Celta, e mesmo em aceleração normal o ruído é maior do que o dos carros zero em geral, mas o modelo cumpre o que promete: ser um carro de cidade. A embreagem é macia e os pedais têm bom agarre, mas a marcha é um pouco dura, assim como a direção, atrapalhando um pouco a dirigi-bilidade em longas distâncias.
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Celta ao gosto do freguês
Atenta ao mercado brasileiro de acessórios automobilísticos, que movimentou R$3,5 bilhões em 2005, a GM entra 2006 com apostas ainda mais altas no setor. A empresa vendeu R$100 milhões em kits para suas
concessionárias no ano passado e pretende dobrar o valor até o final
do ano. Entre as estratégias estão oferecer como acessórios itens que antes só poderiam vir da fábrica. Além disso, as lojas já vêm sendo abastecidas com os kits de aparência, conforto, entretenimento e proteção desde março deste ano. "Fizemos isso para garantir que o cliente encontre todos os produtos sem precisar esperar", afirmou o gerente de marketing de acessórios da montadora, Cláudio D´Agostini Nascimento.
O desenho do novo Celta é um prato cheio para a tunagem. O destaque fica para o kit de aeroparts com saia lateral, spoilers dianteiro e traseiro e aerofólio no teto, custando R$1.200, que dá ao carro cara de esportivo. O conceito pode ser completado com pinturas especiais na grade do radiador e nas saias, ponteira prateada no escapamento e adesivo na tampa de combustível. Os pneus aro 14 ou até maiores, unidos às novas calotas que acompanham todas as versões completam um visual do modelo, que tem boas chances de cair no gosto do público jovem masculino.
Se o objetivo é mesmo impressionar, o proprietário pode completar o visual com lanternas traseiras esportivas, faróis máscara negra, pedaleiras e manopla esportiva na alavanca do câmbio, as duas últimas na cor prata. Equipar o Celta com todos os acessórios originais, onde também estão incluídos trio elétrico, direção hidráulica, CD/MP3 Player e alto-falantes custa cerca de R$5.000.
orados ao sistema 17.743.964 novos assinantes, um crescimento de 30,26% sobre o período anterior de um ano e uma média mensal de 1.478.663 novas habilitações.
Do total de celulares registrados pelas operadoras telefônicas, 71.973.979 (80,5%) eram pré-pagos e 17.434.740 (19,5%), pós-pagos. O estado do Rio aparece em terceiro lugar em termos de número de telefones por habitante (teledensidade). De cada cem fluminenses, 63,46 possuem telefone móvel. O Distrito Federal é a unidade da federação com maior teledensidade, 117,48% ou 1,17 telefone para cada habitante. O Rio Grande do Sul vem em segundo (64,53%), seguido do Mato Grosso do Sul (63,23%).
O resultado de março manteve a tendência de crescimento da teledensidade do serviço móvel no país, tendo subido de 47,47% em fevereiro para 48,14%. A Vivo continua liderando o mercado brasileiro de telefonia móvel, com 33,71% dos assinantes. A TIM vem em segundo lugar com 23,53%, a Claro tem 21,75% e a Oi, 12,55%. O restante do mercado é dividido entre as seguintes operadoras: Telemig/Amazônia Celular (5,18%), a Brasil Telecom GSM (2,75%), a CTBC Telecom Celular (0,44%) e Sercomtel Celular (0,09%).
A tecnologia GSM continua em expansão e na liderança do mercado, com 48.621.573 de habilitações ou 54,38% do total. A tecnologia CDMA registrou 24.811.128 acessos, 27,75%, e a TDMA, 15.854.590, ou 17,73%. A tecnologia analógica AMPS, a mais antiga, ainda possui 121.428 de celulares ou 0,14% do total. (AG)

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