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quinta-feira, junho 02, 2022

Privatização da Eletrobras depende de Furnas estatizar a dívida da Santo Antônio Energia

Publicado em 2 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Prejuízo da Santo Antônio será coberto pelo capital de Furnas

Pedro do Coutto

O título parece uma contradição e na verdade não deixa de ser, pois no momento em que o governo Bolsonaro parte para privatizar o comando da Eletrobras, a privatização da holding depende de Furnas assumir o passivo e a dívida da Santo Antônio Energia, compromissos que somados se elevam a R$1.582 bilhão.

No início da última semana, Furnas convocou uma assembleia geral de titulares de debêntures da empresa para decidir a cobertura dos encargos da Santo Antônio Energia. Mas como não houve quórum, segundo revelou Manoel Ventura, edição de O Globo de terça-feira, uma outra assembleia foi convocada para o dia 6 com a mesma finalidade. O adiamento indica que houve dificuldades.

NOVO EDITAL – Na edição de ontem, quarta-feira, de O Globo, Furnas voltou a publicar o novo edital de convocação, o que já havia feito na véspera depois do resultado da iniciativa fracassada no dia 30.

Na Santo Antônio Energia, Furnas tem participação de 43% do capital e nesta empresa a Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a Cemig figuram como outros acionistas. Entretanto – uma surpresa -, Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a Cemig não arcarão com o prejuízo da Santo Antônio. Ele será coberto estritamente, como revela Manoel Ventura, pelo capital de Furnas.

O governo deseja estatizar a Santo Antônio por apenas uma semana, para dar tempo para que a privatização da Eletrobras se concretize sem a necessidade de os compradores terem que incorporar o passivo da Santo Antônio na operação financeira que realizarem.

PREJUÍZO – Como se observa, o lance de dados inclui a estatização do prejuízo e a capitalização de investimentos que devem se tornar lucrativos, pois, caso contrário a transação não seria efetuada. Inclusive, como já me referi em artigos anteriores, o preço previsto para a privatização  do comando da Eletrobras é de R$ 67 bilhões, muito baixo.

O sistema opera 47 hidrelétricas, 40 usinas eólicas e uma usina solar, além de participar por ampla maioria da binacional Itaipu. Além disso, o aporte inicial de capital dos compradores, cujos nomes ainda não surgiram, mas provavelmente estão selecionados, será de R$ 25 bilhões. E, agora, mais R$ 32 bilhões num prazo de cinco anos. Por coincidência, R$ 25 bilhões serão resultados da oferta de ações que a Eletrobras colocará à venda na Bovespa e também na bolsa de Nova York.

PRAZO – Em sua matéria, Manoel Ventura assinala também que o prazo limite para a estatização da Santo Antônio por Furnas termina no dia 6 de junho, portanto, até o início da próxima semana. Não há perspectiva, caso se mantenha o impasse, se faltar número de titulares de debêntures dispostos a assumir o encargo contido na Santo Antônio. Assim, o governo deverá, então, ele próprio, assumir a estatização da Santo Antônio.

A matéria acrescenta ainda que Furnas precisará reconhecer em seu balanço uma dívida de R$ 19 bilhões da Santo Antônio Energia no momento em que aumentará a sua participação atual de 43% do capital para condição de acionista absolutamente majoritária. Quer dizer; na minha opinião, Odebrecht, Gutierrez e Cemig nada têm a ver com os prejuízos da Santo Antônio, embora dela sejam acionistas.

REAJUSTE –  Ontem, na edição de O Globo, reportagem de Manoel Ventura, Gabriel Shinohara e Julia Noia, destaca que o governo está estudando (quer dizer, ministro Paulo Guedes) substituir o reajuste geral que inclui também as Forças Armadas, previsto inicialmente da ordem de 5%, para – vejam só – pelo valor do ticket alimentação e mais R$ 600.

A medida, é claro, exclui os funcionários aposentados e pensionistas, os militares da reserva e já provoca reação contrária de parte dos sindicatos das diversas categorias. É incrível a política traçada pelo Ministério da Economia em relação aos salários não só dos funcionários públicos, mas de todos os trabalhadores, entre os quais os servidores das empresas estatais (caso da Petrobras e da Eletrobras) regidos pela CLT. Não adianta esperar nada em contrário da política que vem sendo executada e que sai da usina da pasta comandada por Guedes.

RENDA MÉDIA – A perda do poder aquisitivo dos assalariados foi mais uma vez exposta em pesquisa do IBGE, publicada ontem no O Globo e na Folha de S. Paulo. O emprego por carteira assinada avançou um ponto. Mas a renda média do trabalho ao longo dos últimos 12 meses recuou 7,9%.

Isso contraria qualquer esperança de um projeto para reduzir a concentração de renda porque, aliás, só existe uma forma efetiva de redistribuir a renda, um salário que não perca para a inflação e o pleno emprego.

Jeremoabo: prefeito Deri do Paloma utiliza atestados médicos para escapar da Justiça Eleitoral

 


Por Redação Salvador FM 

Jeremoabo: prefeito Deri do Paloma utiliza atestados médicos para escapar da Justiça Eleitoral


Gestor do PP é investigado por compra de votos e suposta falsificação de exames de Covid-19 nas eleições de 2020, a fim de afastar eleitores de zonas eleitorais


Investigado por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2020, o prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma (PP), tem utilizado a força de atestados médicos para escapar de audiências na Justiça Eleitoral. Em pelo menos quatro ocasiões, o gestor da cidade do norte baiano lançou mão da manobra para protelar a análise dos casos.


A primeira audiência estava marcada para 19 de abril, quando Deri do Paloma ficaria diante de 45 testemunhas para responder sobre uma suposta falsificação de exames de Covid-19 no último pleito eleitoral. Consta no processo que o político atuou para impedir que eleitores supostamente contaminados pelo vírus ficassem impedidos de votar em candidata adversária, em razão do isolamento social imposto pela pandemia.


Outra audiência prevista para 19 de maio também foi adiada por causa de um atestado apresentado por Deri do Paloma. A Justiça Eleitoral analisaria o processo segundo o qual o prefeito é acionado por suposta compra de votos nas eleições de 2020 com a promessa de doação de bens, pagamentos em dinheiro a eleitor e demissão de servidores.


Deri do Paloma é alvo de ação de autoria da bancada oposicionista na Câmara Municipal. No processo, a parte pede que o atual gestor tenha o mandato cassado e torne-se inelegível por oito anos. A denúncia foi protocolada há um ano e quatro meses na Justiça Eleitoral. Os atestados médicos foram apresentados pelo advogado Michel Soares Reis e acolhidos pelos juízes eleitorais Paulo Eduardo Menezes e Leandro Ferreira de Moraes. Em meio aos adiamentos, o juiz Paulo Eduardo pediu licença do cargo praticamente às vésperas de uma nova audiência marcada por ele mesmo.


COVID-19 Ao menos dez moradores do bairro Vilas de Brotas tiveram diagnósticos positivos em testes realizados pela gestão municipal por determinação do candidato à reeleição, mas as contraprovas indicaram diagnósticos negativos. As testemunhas relataram na ação que profissionais da Saúde fizeram busca ativa na região indicando que haveria um surto de Covid-19 no local, embora a população estivesse assintomática.


Os resultados dos testes rápidos foram manipulados pela secretaria municipal da Saúde, que recomendou aos moradores quarentena de 14 dias, justamente no período da eleição municipal de 2020. Os moradores se submeteram a testes em clínicas particulares e tiveram resultado negativo.


A eleição em Jeremoabo foi decidida por uma diferença de 159 votos. “Temos certeza que esta mesma prática foi adotada em outros locais da cidade, mas os moradores ficaram com medo de denunciar. O dinheiro para combate à Covid-19 foi utilizado para fins eleitorais”, acredita a bancada da oposição na Câmara Municipal de Jeremoabo.


Entre os integrantes do grupo estão o presidente do Legislativo, vereador Carlos Henrique Dantas Oliveira (PSD), e os vereadores Antônio Chaves, Domingos Pinto, Manoel José de Souza Gama, José Raimundo Reis, Benedito Oliveira e Sidney dos Reis Macedo.


A realização direcionada de exames de Covid-19 em Vilas de Brotas, diz a ação, vai na contramão da adoção de medidas de combate à pandemia na cidade de poucos mais de 40 mil habitantes. "Nenhuma cidade dispunha de testes suficientes, mas a administração municipal de Jeremoabo direcionou a aplicação de exames em reduto eleitoral da candidata adversária”, ressalta a bancada oposicionista.


INCENTIVOS FISCAIS Ainda durante a campanha eleitoral, Deri do Paloma anunciou que a empresa de laticínios Natville seria instalada em Jeremoabo. Com a suposta chegada da fábrica ao município veio a promessa de campanha de geração de quatro mil emprmil empregos.


A notícia foi bem recebida pela população jeremoabense. No entanto, um ano e meio após a campanha eleitoral a cidade segue sem qualquer previsão de ver a indústria em operação. "Não há qualquer sinal de obra no terreno onde a fábrica deveria ser instalada, apesar de ter sido prometido que o grupo começaria a funcionar na cidade ainda em 2021", explicam os vereadores.


A promessa é vista como o menor dos problemas. Para viabilizar a instalação da Natville, o prefeito e candidato à reeleição concedeu incentivos fiscais, prática vedada pela Justiça Eleitoral durante a campanha. Os moradores cobram a implantação da empresa. "A cidade ficou frustrada. Quem não ficaria empolgado em votar em um candidato que prometeu trazer tantos empregos para a cidade? Foram todos enganados", expõem.


Currículos de interessados foram direcionados ao então vice-prefeito Lula de Dalvino (DEM), que ficou responsável por coletar dados apenas de potenciais eleitores de Deri do Paloma. Após deixar o mandato de vice-prefeito, Lula tornou-se representante da Natville e não viabilizou a geração de um emprego sequer.


COMPRA DE VOTOS  Materiais de construção comprados pela prefeitura para a construção de uma academia de saúde e da Praça Almiro Ramos, no bairro José Nolasco, foram desviados por Deri do Paloma e doados a eleitores para que concluíssem obras em residências particulares, à época da campanha. "É uma prática antiga, né? Em troca, a pessoa teria que votar nele na eleição", denunciam os edis.


"A gente chegou, inclusive, a ver funcionários da prefeitura transportando cimento pronto para rebocar a casa de moradores. Até a imprensa chegou a ser agredida por tentar denunciar a irregularidade", completam.


Em um dos casos, um morador recebeu um recibo informando que teria direito a uma caixa d'água paga pela prefeitura. Ao tentar fazer a retirada após a eleição, o homem que teria sido beneficiado foi informado de que não poderia retirar o produto porque não votou em Deri do Paloma.







Nota da redação deste Blog - Esta matéria foi postada como sugestão de pauta pata discussão de vários jornalistas da Bahia.  através do Jornalista André Santana Yuri.

O prefeito de Jeremoabo ao invés de tapar as crateras da cidade, gasta o deinheiro do povo com autopromoção,. é o garoto propaganda da prefeitura.


Ao invés de trabalhar tapando a buraqueira generalizada da cidade, o prefeito se aproveita da omissão e acobertamento dos vereadores para se promover as custas do dinheiro do povo,

Esse dinheiro gasto  indevidamente come publicidade nas redes sociais para se autopromover  daria para comprar Dipirona para os Postos de Saude.

O Sr. Deri realizando propaganfa institucional, as quais aparecem atreladas à sua pessoa, ao invés de serem atribuídas ao Município de Jeremoabo. 

Dessa forma, percebe-se que o Prefeito Municipal pessoaliza as atuações do Ente Político, a fim de promover sua imagem como responsável pelos eventos realizados, em patente promoção da imagem .

Há sempre a menção e a promoção de seu nome nas ações sociais realizadas e a exploração constante da veiculação de sua imagem, aliadas à realização dos projetos, obras e eventos do Município. Esta publicidade certamente projetou no cidadão que teve acesso a esse material a ideia de que tudo aquilo estava sendo feito por Deri do Paloma e os Vereadors que o cercam e não pelo Município (ente abstrato).

Com efeito, vê-se que o Prefeito Municipal violou o princípio da imparcialidade, ao utilizar-se indevidamente das ações realizadas como enaltecimento pessoal, uma vez que a publicidade realizada pelo agente político não tem fins educacionais, informativos ou de orientação social, mas, tão somente, de favorecimento pessoal de sua imagem.

Não é necessário reafirmar que na República – em oposição às concepções personalistas de Poder derivadas da Monarquia, em que o Estado serve ao soberano dotado de privilégios – prevalecem valores de outra ordem, na medida em que o Poder não se identifica com as pessoas que exercem funções estatais, sendo, pois, impessoal e de investidura temporária, por definição. Poder que, na República, tem por soberano o populus, detentor primeiro e último da coisa pública.

 Partindo dessa premissa fundamental que caracteriza o Estado brasileiro, não há espaço para que o mandatário popular se aproprie de ações públicas, fazendo delas a projeção de sua personalidade, como aconteceu nos casos em tela, sob a gestão do requerido.

 O princípio republicano, como todos os demais princípios fundamentais da Constituição Federal, inspira outras normas constitucionais e informa os princípios da Administração Pública. Assim, o artigo 37, “caput” da Constituição da República ao estabelecer as diretrizes para a atuação da Administração Pública, prevê os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência como os vetores da atuação administrativa." (http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2020/05/ACP_IA_Promocao.Pessoal_Publicidade.de_.agente.politico_2020.pdf)


 

quarta-feira, junho 01, 2022

Advogado - Salário 2022 / BA - Mercado de Trabalho em Direito

 CBO: 2410-05

Um Advogado trabalhando no estado de Bahia ganha em média R$ 3.045,78 para uma jornada de trabalho de 41 horas semanais.

A faixa salarial da profissão no estado fica entre R$ 2.901,68 (média do piso salarial 2022 de acordos, convenções coletivas e dissídios) e o teto salarial de R$ 5.855,38.

O cargo de Advogado CBO 2410-05 trabalhando no estado de Bahia, tem um perfil profissional médio de um trabalhador com 29 anosformação superior em Direito, do sexo feminino que trabalha 44h por semana em empresas que atuam no segmento de Serviços advocatícios.

Esses dados são de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais divulgados do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web pela Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (antigo MTE) com uma amostragem de 688 salários de profissionais admitidos e desligados oficialmente pelas empresas.

O levantamento leva em consideração somente o salário base de Advogado, não entram no cálculo nenhum adicional salarial como bônus, comissões, horas extras, adicional noturno, periculosidade, insalubridade nem nada do tipo. Somente o salário bruto registrado em carteira e no contrato de trabalho entram na amostragem.

https://www.salario.com.br/

Por que não há tendência à moderação nas eleições e a polarização resiste tanto?

Publicado em 1 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Charges: 08/27/16

Charge do Genildo (Arquivo Google)

Marcus André Melo
Folha

Muitos esperavam que a disputa eleitoral produzisse um deslocamento centrípeto por parte dos dois principais contendores do pleito. Assim, Lula e Bolsonaro tenderiam à moderação e abandonariam os pontos mais radicais de suas agendas. Isto pode ser observado no passado, mas não no presente. Os candidatos têm falado para seus públicos internos.

A escolha de Alckmin para vice parece exceção; mas na realidade representa um seguro político — um compromisso crível — para cenário de eventual crise institucional, não concessão programática. A aproximação com o centrão é estratégia de sobrevivência política, não abandono de questões controversas da agenda pública.

ELEITOR MEDIANO – O modelo analítico que informa a conjetura de convergência é clássico: a preferência do eleitor mediano baterá as demais, em escolhas binárias, o que criaria incentivos centrípetos para as candidaturas.

Há dois problemas com essa visão. O primeiro é que a expectativa pressupõe que a agenda pública seja a clássica, unidimensional, em torno de questões de natureza sócioeconômica — política social, desemprego etc. — e comportamental. Na realidade, atualmente ela envolve duas dimensões cruciais adicionais: a republicana/corrupção e a liberdades/democracia.

Grande parte do antipetismo tem por base a primeira; a rejeição a Bolsonaro, por sua vez, envolve a segunda. Essas dimensões são em larga medida ortogonais à primeira: a esquerda corrupta ou que apoia regimes autoritários; ou o conservadorismo democrático ou republicano, por exemplo, não cabem na dimensão unidimensional. No contexto multidimensional, portanto a expectativa de convergência falha.

POLARIZAÇÃO – O segundo e mais importante refere-se à natureza afetiva da polarização atual que está ancorada fundamentalmente nestas duas dimensões, e não em aspectos programáticos. Estes ocupam um lugar acessório. Proponho um experimento mental: se Lula ou Bolsonaro mudassem seus programas substancialmente, o voto seria afetado? Isto sugere que o espaço de crescimento para uma terceira candidatura será a rejeição afetiva das duas candidaturas, não seu programa.

A rejeição ao rival não permite gradações, travando o deslocamento ao centro, que não ocorre como esperado. Há incentivos para que os candidatos focalizem o seu núcleo duro de apoiadores, e não convirjam. Esta estratégia é eficiente do ponto de vista eleitoral, porque se alimenta de emoções e oblitera o caminho para outras alternativas.

Mas há limites como fica claro na pesquisa Quaest/Genial que mostrou o impacto negativo da graça concedida ao deputado Daniel Silveira sobre a popularidade presidencial. Muita balbúrdia vira ruído.

Moraes afirma que TSE pode cassar candidatura de quem divulgar notícias falsas

  qua., 1 de junho de 2022 2:39 PM

Neste artigo:
Durante as eleições, o ministro Alexandre de Moraes será o presidente do TSE (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Durante as eleições, o ministro Alexandre de Moraes será o presidente do TSE (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Resumo da notícia

  • Alexandre de Moraes alertou que candidatos podem ser impedidos de disputar eleição por espalhar fake news

  • Usar as redes sociais para enganar o eleitor pode se enquadrar como "abuso de meio de comunicação"

  • Ministro será o presidente do TSE durante a eleição

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral poderá barra candidaturas de pessoas quem divulgarem informações falsas sobre as eleições. Moraes será o presidente o TSE durante o pleito.

Durante sessão do Tribunal Superior Eleitoral na última terça-feira (31), Moraes afirmou que o uso indevido das redes sociais poderá ser enquadrado como “abuso de meio de comunicação”, o que seria suficiente para anular candidaturas. Atualmente, Moraes é vice-presidente do TSE, enquanto o presidente é o ministro Edson Fachin.

https://br.noticias.yahoo.com/


Jovens dizem terem sido agredidos por PRFs em Umbaúba 2 dias antes de Genivaldo

 Quarta, 01 de Junho de 2022 - 15:40

por Thaísa Oliveira | Folhapress

Jovens dizem terem sido agredidos por PRFs em Umbaúba 2 dias antes de Genivaldo
Foto: Reprodução / Ascom PRF

Dois jovens de Umbaúba (SE) afirmam em boletins de ocorrência que foram agredidos e ameaçados por uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) dois dias antes e na mesma cidade em que Genivaldo de Jesus Santos foi morto asfixiado numa viatura da corporação.
 

Nos documentos, um homem de 21 anos e um adolescente de 16 relatam que, mesmo algemados com as mãos para trás, receberam chutes, tapas e pisões no rosto. Segundo os jovens, a abordagem contou com quatro agentes. Após a agressão, eles dizem que foram colocados no camburão da viatura da PRF.
 

O episódio ocorreu no dia 23 por volta das 19h. Os boletins de ocorrência do caso, aos quais a Folha teve acesso, foram registrados no dia 27. Assim como Genivaldo, os dois estavam de moto quando foram abordados pelos policiais.
 

Genivaldo tinha 38 anos e era esquizofrênico. Ele foi morto na última quarta-feira (25) por policiais que soltaram uma bomba de gás dentro do porta-malas da viatura em que foi colocado. As cenas geraram forte comoção e críticas pela violência empregada na abordagem. A direção-geral da PRF criou uma comissão interventora para investigar o caso, tratado como uma "conduta isolada".
 

Nos relatos de agressão feitos à Polícia Civil, os jovens afirmam que ao perceberem a presença de policias rodoviários, decidiram fugir porque estavam sem capacete com a motocicleta "atrasada" -ou seja, com a documentação irregular.
 

De acordo com os dois boletins registrados, "ao perceber que não conseguiriam fugir", os jovens "pararam a motocicleta, mas, mesmo assim, foram atingidos pela viatura" e caíram no chão.
 

O homem que pilotava a moto, de 21 anos, afirma no depoimento que foi algemado e que os agentes "o agrediram com chutes na cabeça, no abdômen e no tronco em si" quando ele já estava no chão.
 

Depois, os agentes mandaram que ele "ficasse sentado e começaram a lhe dar tapas no rosto". O homem, então, relata ter pedido para que os policiais não o matassem. "'Não me mate não, me leve preso'; que um dos policiais disse: 'Vou te levar pra mata pra você aprender!'", consta em trecho do boletim de ocorrência.
 

Ele diz que "sofreu lesões do lado esquerdo do rosto e nos lábios, em decorrência da pressão feita pelos pés do policial no seu rosto, pressionando a sua face contra o chão".
 

Depois da agressão, o motociclista relata que foi colocado no camburão da viatura da PRF e levado para o posto de Cristinápolis -a 16 km de Umbaúba.
 

Segundo ele, apenas nesse momento os policiais pediram seus documentos e os da moto. De acordo com o BO, mesmo algemado, ele conseguiu ligar para o irmão, que seguiu a viatura e o encontrou no posto policial, onde foi liberado.
 

A Polícia Rodoviária Federal foi procurada pela Folha de S.Paulo, mas não respondeu até a publicação da reportagem.
 

Já o adolescente que estava na garupa afirma, na sua ocorrência, que os policiais o levaram para o camburão da viatura e só o soltaram quando ele contou que era menor de idade.
 

O rapaz também afirma no depoimento que um policial pisou no seu rosto e que recebeu chutes, mesmo depois de ter sido algemado com as mãos para trás.
 

"Um dos policiais rodoviários (moreno claro e barbudo) o algemou com as mãos para trás e outro policial pisou no seu rosto, causando as lesões do lado direito do rosto e no queixo, em decorrência do atrito da face com o chão", afirma o boletim de ocorrência do adolescente.
 

"Além do rosto, sofreu lesões nas costas em decorrência de chutes e nas mãos por conta da algema", segue o documento. "As lesões foram causadas mesmo após o adolescente ter sido algemado com as mãos para trás".
 

"Após ter sido agredido, foi levado para o camburão da PRF e lá informou que era menor; que assim que os policiais tomaram conhecimento desse fato, o adolescente foi liberado; que um dos policiais lhe disse: 'Suma da minha vista'", afirma o BO.
 

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o rapaz disse que ficou de cabeça baixa na maior parte do tempo. Ele afirma que estava com "a farda [uniforme] da escola" e que o amigo "usava a farda da empresa na qual trabalha".
 

Os dois envolvidos fizeram exame do corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) em Aracaju, mas aguardam a conclusão dos laudos.
 

Após a morte de Genivaldo, a PRF decidiu afastar os agentes envolvidos no caso das atividades de policiamento. O laudo do IML concluiu que ele sofreu insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica.
 

A morte de Genivaldo e a operação policial que deixou mais de 20 mortos na Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Janeiro, chamaram a atenção para a atuação da PRF. A corporação é próxima do presidente Jair Bolsonaro (PL).
 

A categoria faz parte da base eleitoral do mandatário, que busca se reeleger neste ano e está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.
 

Na segunda-feira (30), Bolsonaro, criticou o cobertura da imprensa no episódio Genivaldo.
 

"Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós [...] A Justiça vai decidir esse caso. Tenho certeza que será feita a Justiça todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia que sempre tem lado, o lado da bandidagem", disse.

Bahia Notícias

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