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domingo, agosto 07, 2022

Taiwan diz que China realizou exercício de simulação de ataque




China disse que continuou com exercícios conjuntos marítimos e aéreos

Por Yimou Lee e David Brunnstrom 

Taipei - Autoridades de Taiwan disseram que navios e aviões de guerra chineses ensaiaram um ataque à ilha neste sábado (6), parte da retaliação de Pequim à visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que também parece que interrompeu as negociações com os Estados Unidos sobre questões como defesa e mudanças climáticas.

A breve visita de Pelosi nesta semana à ilha - que a China considera como parte de seu território - enfureceu Pequim e motivou exercícios militares em escala sem precedentes em torno de Taiwan e tem incluído o disparo de mísseis balísticos sobre a capital, Taipé.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusou a China de tomar "medidas irresponsáveis" ao interromper importantes canais de comunicação com Washington e disse que suas ações em relação a Taiwan mostraram uma mudança de priorizar a resolução pacífica para fazer o uso da força.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que vários navios e aviões chineses realizaram missões no Estreito de Taiwan neste sábado, com alguns cruzando a linha mediana, uma área de segurança não oficial que separa os dois lados, no que os militares de Taiwan descreveram como uma simulação de ataque à ilha.

Posteriormente, o ministério disse que Taiwan enviou jatos para alertar 20 aeronaves chinesas, incluindo 14 que cruzaram a linha mediana. O gabinete também detectou 14 navios militares chineses realizando atividades ao redor do Estreito de Taiwan, informou o ministério em comunicado.

O Comando de Operações Oriental da China disse que continuou com exercícios conjuntos marítimos e aéreos ao norte, sudoeste e leste de Taiwan, e acrescentou que seu foco está em testar as capacidades do sistema de ataques terrestre e marítimo.

Os exercícios chineses - centrados em seis locais ao redor da ilha - começaram na quinta-feira e estão programados para durar até o meio-dia de domingo.

Aeronaves e navios de guerra chineses permaneceram "pressionando" a linha mediana do Estreito de Taiwan na tarde deste sábado, disse uma fonte familiarizada com o planejamento de segurança.

Fora da costa leste de Taiwan e perto das ilhas japonesas, navios de guerra e drones chineses simularam ataques a navios de guerra norte-americanos e japoneses, acrescentou a fonte.

Pelosi chegou em Taiwan na terça-feira na primeira visita de uma autoridade norte-americana de mais alto escalão à ilha em décadas, apesar das advertências da China.

Taiwan é autogovernada desde 1949, quando os comunistas de Mao Zedong tomaram o poder em Pequim após derrotar os nacionalistas do Kuomintang de Chiang Kai-shek em uma guerra civil, levando à sua retirada para a ilha.

Pequim diz que suas relações com Taiwan são um assunto interno e que se reserva o direito de colocar a ilha sob seu controle, se necessário pela força. Taiwan rejeita as alegações da China dizendo que apenas o povo de Taiwan pode decidir seu futuro.

Reuters / Agência Brasil

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Taiwan afirma que China ensaiou ataque à ilha

Vinte aeronaves e 14 navios de guerra chineses foram identificados em manobras neste sábado ao redor da ilha, em represália à visita de Pelosi. Taipei reage colocando caças no ar e deixando mísseis em terra em prontidão.

Autoridades de Taiwan afirmaram que aeronaves e navios de guerra da China fizeram neste sábado (06/08) uma simulação de ataque à ilha, como parte de uma retaliação de Pequim pela visita da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

A breve visita de Pelosi à ilha autogovernada, que a China considera parte de seu território, irritou Pequim e motivou exercícios militares chineses sem precedentes em torno de Taiwan, que incluíram mísseis balísticos que percorreram trajetórias por cima da capital, Taipé.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que vários navios e aviões chineses conduziram missões no Estreito de Taiwan neste sábado e que alguns cruzaram a linha mediana, um marca não oficial que separa os dois lados e que não é reconhecida pela China desde 2020.

Mais tarde, a pasta afirmou que Taiwan colocou seus caças no ar para afastar 20 aeronaves chinesas, incluindo 14 que haviam cruzado a linha mediana. Também foram detectados 14 navios militares chineses em atividade na região do Estreito de Taiwan.

Os militares de Taiwan também mobilizaram navios de monitoramento e colocaram mísseis em terra em prontidão. Na sexta-feira, eles haviam disparado sinalizadores para afastar sete drones que sobrevoavam as ilhas Kinmen e aeronaves não identificadas que sobrevoavam as ilhas Matsu.

Uma fonte familiarizada com o planejamento de segurança da região disse à agência de notícias Reuters que os navios de guerra e aviões chineses seguiam "pressionando" a linha mediana do Estreito de Taiwan, e que navios de guerra chineses e drones simularam ataques a navios de guerra americanos e japoneses ao largo da costa leste de Taiwan e perto de ilhas japonesas.

O comando militar chinês disse que continuava a realizar exercícios marítimos e aéreos a norte, sudoeste e leste de Taiwan, e que seu foco estava em testar a sua capacidade de ataque terrestre e marítimo. Os exercícios chineses, concentrados em seis locais ao redor da ilha, começaram na quinta-feira e estão programados para durar até o meio-dia de domingo.

Interrupção de diálogo estratégico

Pelosi chegou a Taiwan na noite de terça-feira, na primeira visita à ilha de uma autoridade de alto nível dos EUA em décadas, apesar dos alertas chineses, e seguiu seu giro pela Ásia no dia seguinte.

Pouco depois que a delegação de Pelosi deixou o Japão na sexta-feira, a China anunciou que havia suspendido o diálogo com os Estados Unidos em uma série de áreas como meio ambiente e defesa.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou neste sábado, durante uma visita às Filipinas, que ele havia se comprometido a manter o canal de comunicação aberto com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.

"Deixe-me ser claro, os Estados Unidos não acreditam que seja do interesse de Taiwan, da região ou de nossa própria segurança nacional escalar a situação", disse.

Wang Yi havia dito em uma entrevista coletiva na sexta-feira que Blinken estava espalhando "desinformação" e acrescentou: "Queremos enviar um aviso para os Estados Unidos: Não aja precipitadamente, não crie uma crise maior".

Deutsche Welle

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