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domingo, agosto 07, 2022

Jô Soares viajou para a eternidade onde os personagens que criou já o esperavam


Jô Soares foi um dos maiores nomes da arte nacional

Pedro do Coutto

Com a morte de Jô Soares, sem dúvida um grande artista, ficaram as lembranças revisitadas de sua atuação nos palcos e nas telas encantadas que marcaram a sua forte presença na vida. Suas qualidades múltiplas foram destacadas seguidamente, como mostraram programas da TV Globo e da GloboNews.

Mas o que se pode lamentar é que em seus dias finais ele estava longe na magia dos cenários e do calor humano, dos aplausos e dos afagos dirigidos aos que ocupam o centro de atuações que emocionam o público.

SÁTIRA – No caso de Jô Soares, que tanto nos fez rir através não somente de seus personagens, mas pelo caminho das suas sátiras nas quais se especializou nos longos anos da ditadura militar que surgiu em 1964 e que se estendeu até 1985, deixando, apesar do tempo percorrido, sementes que o bolsonarismo de hoje tenta fertilizar e renascer numa clara oposição ao voto nas urnas eletrônicas.

Urnas que representam somente a vontade popular e que se mostraram durante 26 anos imunes a quaisquer tipos de fraudes. Além do mais, como poderia haver fraude em uma eleição presidencial que se decide por milhões de votos de diferença? A última tentativa de fraude que mobilizou a opinião pública ficou restrita à Proconsult em 1982 para o governo do Rio de Janeiro.

Voltando ao reino mágico que Jô Soares criou e no qual viveu como autor, ator e personagem, notamos e lamentamos a sua ausência dos palcos nos últimos anos. E perguntamos, como é possível que um artista de tantas qualidades e versatilidade, possa ficar esquecido pelos que abrem as cortinas dos eternos espetáculos em que brilham o talento  e a arte humana? São coisas da vida. Ela é assim mesmo.

ENTREVISTA NO JN – O programa “Jornal Nacional”, da Rede Globo, confirmou nesta sexta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro participará da sabatina na sede da emissora, no Rio de Janeiro. A assessoria do chefe do Executivo mandou um email na noite de quinta-feira manifestando interesse em ser entrevistado, mas indicando que a entrevista fosse feita no Palácio da Alvorada. A emissora afirmou que as regras não possibilitam que a entrevista fosse feita em Brasília.

Na manhã desta sexta-feira, a TV Globo afirmou que a assessoria de Bolsonaro enviou outro email dizendo que a mensagem anterior indicava uma preferência do presidente, mas que não havia resistência em ir ao Rio de Janeiro para a entrevista.

Na edição de ontem, a Folha de S. Paulo publicou as datas das entrevistas de quatro candidatos a serem transmitidas pelo Jornal Nacional. No dia 22 de agosto, uma segunda-feira, a série se inicia com o presidente Jair Bolsonaro. No dia 24 de agosto, quarta-feira, com Ciro Gomes. No dia seguinte, dia 25 de agosto, com Lula da Silva. E, finalmente, em 26 de agosto, sexta-feira, com Simone Tebet.

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