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sábado, agosto 06, 2022

Governo terá que pagar consignado, descontando do Auxílio Brasil

Publicado em 6 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

Jogo traçado levará o governo a arcar com o pagamento

Pedro do Coutto

O governo terá que pagar, não há dúvida, o empréstimo consignado aos que integram o programa do Auxilio Brasil, pois é impossível que quem tem uma receita de R$ 600 por mês possa pagar um crédito de R$ 2 mil às financeiras escaladas para a operação de empréstimo, sobretudo porque os juros mensais são de 3,7%. É impossível.

Quem programou o consignado sobre a receita eventual do Auxílio Brasil, de apenas R$ 600, já o fez com o propósito de fazer o governo pagar a dívida, até porque ele terá que entrar como avalista da operação.

Portanto, é um jogo traçado que levará o governo a arcar com o pagamento. Não existe outro meio do débito ser saldado, já que R$ 2 mil representam mais de três meses do Auxílio Brasil. Pessoas em extrema pobreza não poderão pagar tal conta, evidentemente.

FAVORITISMO –  Pesquisa do Datafolha concluída na tarde de quinta-feira e objeto de reportagem de Demetrius Dantas, Sérgio Rôxo e Marlen Couto, O Globo, revela que entre os que recebem o Auxílio Brasil, Lula lidera com 53% contra 26% de Bolsonaro.

Com o anúncio do programa, Lula caiu seis pontos e Bolsonaro quatro pontos. Entre os que se encontram na situação de pobreza extrema, Ciro Gomes aparece em terceiro com seis pontos e, em seguida, Simone Tebet com somente um ponto.

Fica acentuado que o poder do Auxílio Brasil nos será tão grande conforme o governo esperava, pois encontra resistência entre os grupos para os quais o programa está mais voltado. O caráter sócio-econômico predomina independentemente do pagamento do auxílio de emergência.

MANIFESTO –  O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, reportagem de Patrícia Campos Mello, lançou um documento no final da tarde de quinta-feira, sustentando que o liberalismo exige democracia e defendendo as urnas eletrônicas, o TSE, o sistema eleitoral em vigor no país e o STF que tem sido alvo de ataques do bolsonarismo, sobretudo nas redes sociais.

Mas os ataques não têm surtido efeito nas pesquisas que demonstram resultados desfavoráveis a Bolsonaro. Nesse quadro, vale lembrar, Lula tem 47% das intenções de voto  e Bolsonaro 29%. É preciso chamar atenção para esse aspecto, onde as redes sociais têm um apelo rápido e sintético, enquanto as matérias são divulgadas nas emissoras de televisão e nos jornais, resultado de apuração e fatos concretos.


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