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domingo, agosto 07, 2022

Com aumento da taxa Selic, Brasil mantém a liderança do ranking global de juros reais

Publicado em 7 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

TRIBUNA DA INTERNET

Charge do Gilmar (Arquivo Google)

Rosana Hessel
Correio Braziliense

Com a alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica da economia (Selic) determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na quarta-feira (03/08), o Brasil mantém a liderança do ranking global dos maiores juros reais (descontada a inflação).

A partir de agora, a taxa Selic passa de 13,25% para 13,75% ao ano. A decisão foi unânime e o colegiado sinalizou que “avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”

TOPO DO RANKING – De acordo com levantamento feito por Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management, o Brasil se consolida na 1ª colocação do ranking mundial dos juros reais, com taxa de juro real de 8,52% ao ano — acima de países vizinhos como México, Colômbia, Chile e Indonésia.

O índice é calculado com uma combinação da inflação projetada para os próximos 12 meses, com base nos dados do boletim Focus do Banco Central, de 4,81% e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses com vencimento mais líquido de agosto de 2023.

Em termos nominais, o país continua na 3ª colocação, abaixo de Argentina e da Turquia e acima de Hungria, Chile e Colômbia.

AJUSTES LENTOS – “Os programas de aperto quantitativo continuam lentos e o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força, com o aumento expressivo no número de BCs sinalizando preocupação com a inflação, mesmo com a queda do preço de commodities”, destacou Vieira no relatório enviado aos clientes. Ele considerava uma probabilidade de 55% de alta de 0,50 ponto percentual.

No computo geral, considerando uma listagem de 167 países, 45,51% mantiveram os juros, 50,90% elevaram e 3,59% cortaram. No ranking da Infinity, de 40 países, 15% mantiveram, enquanto 82,50% elevaram as taxas e 2,50% cortaram.

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