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quarta-feira, dezembro 02, 2009

Desarticulada quadrilha que fraudava INSS

Cristina Laura, da sucursal Juazeiro

Foi desarticulada uma quadrilha que fraudava a Previdência Social na região de Paulo Afonso (466 km de Salvador). Quatro vereadores, quatro servidores do INSS e 18 despachantes são suspeitos no esquema que causou um prejuízo estimado em R$ 17 milhões.

Na operação batizada de “BeneVício” foram cumpridos 26 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão. A ação foi deflagrada pela Polícia Federal de Juazeiro, em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Previdência Social.

A operação aconteceu simultaneamente nas cidades de Paulo Afonso, Jeremoabo, Glória, Chorrochó, Coronel João Sá e Macururé, na Bahia; Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe; e Gramado, no Rio Grande do Sul, onde foi preso um servidor do INSS que estava de férias num hotel cinco estrelas com a família.

O esquema foi descoberto pelo INSS, no início do ano, e depois de apurações do setor de inteligência do órgão a denúncia chegou à PF em Juazeiro, que iniciou, em maio deste ano, as investigações em Paulo Afonso.

Vereadores - Todos os 26 mandados de prisão foram cumpridos e 16 veículos de luxo apreendidos. Entre os presos estão o vereador de Paulo Afonso, Paulo Sérgio Barbosa (PP), funcionários do INSS, uma senhora conhecida como “vendedora de aposentadoria”, além de despachantes. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Federal.

A quadrilha atraía e enganava pessoas que tinham processos administrativos no INSS, prometendo agilidade na obtenção dos benefícios. Porém ficavam com quase todo o valor liberado.

Num dos casos citados pela PF – sem divulgar o nome do beneficiário –, a pessoa deveria receber R$ 45 mil referente a valores retroativos. No final ela ficou com R$ 2 mil, pois a maior parte ficou nas mãos da quadrilha.

De acordo com o delegado titular da Polícia Federal em Juazeiro, Alexandre Lucena “esta é maior operação de combate a fraudes previdenciárias na Bahia”. A Operação BeneVício envolveu 140 policiais federais e teve apoio da Força-Tarefa do INSS, em trabalho com o pessoal da Corregedoria do órgão.

Uma base foi montada pela PF na 1ª Cia de Infantaria do Exército em Paulo Afonso, para onde foram levados os presos e objetos apreendidos. “Durante as investigações foi observado que as pessoas envolvidas apresentavam patrimônio muito além do que suas rendas permitiam. Elas vão responder pelos crimes de peculato, estelionato, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha”, informou Daniel Veras, delegado regional de combate ao crime organizado na Bahia.

Todos os envolvidos no esquema e presos foram ouvidos e encaminhados ao Presídio de Paulo Afonso, onde ficam à disposição da Justiça.

Maus servidores - Em entrevista coletiva, o superintendente do INSS na Bahia, José Nunes, disse que é importante extirpar dos quadros da Previdência os maus servidores. “A maioria dos servidores cumpre suas tarefas para que os segurados tenham seus direitos. Este ano já aconteceram sete operações semelhantes na Bahia e dessas apenas a de Paulo Afonso teve servidor envolvido”, afirma o superintendente.

Ele alerta a população para que procure informações de forma correta, sem facilitação de resultados para concessão de benefícios. “Não adianta procurar agenciador para conseguir facilidade de atendimentos”, conclui.

Neuza Peixoto, do setor de operações do INSS no país, informou que foi firmado acordo de cooperação técnica “com repasse anual de R$ 2 milhões para ajudar a custear as despesas das operações para combater os crimes contra a Previdência”.

Comentário:


No antigo INPS casos dessa natureza era esporádico, basto dizer que em Paulo Afonso desde a sua implantação esse e o primeiro caso de corrupção envolvendo recursos da Autarquia e funcionários.

Depois que passou para INSS e a figura do intermediário apareceu ai começou a vulnerabilidade.

Alem do intermediário apareceu representante pelas prefeituras, onde o prefeito para fazer politicagem na maioria das vezes coloca representantes sem nenhum conhecimento, e para fazer o que eles determinam.

Temos também alguns Sindicatos de Trabalhadores Rurais, onde grande parte dos presidentes é desprovida de conhecimentos, colocam empregados que fazem o papel do presidente, e ai e onde a fraude campeia abertamente, com certidões de toda espécie, basta se filiar ao sindicato e pagar uns anos atrasados.

MAIQUINIQUE: ASSASSINO CONFESSO DA ESPOSA E FILHO É QUEIMADO VIVO PELA POPULAÇÃO


O assassinato de uma mulher e seu filho de oito meses chocou a população de Maiquinique, nesta segunda-feira, 30. Revoltado com o crime, um grupo de cerca de 200 pessoas espancou, apedrejou e queimou vivo o assassino confesso. Segundo afirmam funcionários do Hospital Municipal da cidade, Odair José de Oliveira Santos, 36 anos, teria contado a eles que matou a ex-companheira Débora Santos Lima, 19 anos e o filho do casal, Herick de Oliveira Lima e ingerido veneno em seguida.

No hospital, Daí, como era conhecido, disse que atraiu a ex-mulher para um imóvel, onde cometeu o crime. “Ele contou para a gente que começou a agredir a mulher, mas ela correu para o banheiro com a criança e ele acabou matando os dois, batendo a cabeça na parede”, relatou uma das atendentes. A notícia do crime se espalhou pela cidade e populares invadiram o hospital e arrastaram Odair do pronto-socorro. Na rua, ele foi espancado, apedrejado e queimado vivo.

Policiais militares da cidade tentaram conter a população atirando para cima, mas não tiveram sucesso. O major da PM Marcelo Dantas acionou reforços policiais de Macarani e Itapetinga, mas quando eles chegaram o servidor público já estava morto. O levantamento cadavérico foi acompanhado pelo delegado de Macarani, Roberto da Silva Leal.

Fonte: Sudoeste Hoje

Pré-candidato, Requião defende salário melhor


Governador abre dissidência no PMDB. Lideranças da legenda boicotaram o lançamento do paranaense à Presidência

André Gonçalves, correspondente

Brasília - Nas primeiras declarações oficiais como pré-candidato a presidente da República, o governador Roberto Requião (PMDB) fez ontem uma lista de quatro propostas para melhorar o país em curto prazo. Ele defendeu o aumento dos salários, a diminuição dos impostos, a desvalorização do real (para estimular as exportações) e a criação de uma moeda única para os países do Mer­­­cosul. Os temas econômicos também foram usados pelo peemedebista para diferenciá-lo dos dois principais candidatos ao Palácio do Planalto em 2010 – a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Requião participou de uma entrevista coletiva na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O evento, convocado para ser o marco inicial de um movimento nacional a favor do governador, foi marcada pelo boicote das principais lideranças da legenda em Brasília. Nenhum dos peemedebistas que participaram do pré-acordo com o PT, em outubro, esteve no evento.

Campanha

Governador usou avião do estado

O governador Roberto Requião chegou a Brasília para lançar a pré-candidatura a presidente da República em um avião que pertence ao estado do Paraná. O evento, que tomou a agenda dele durante toda a tarde de ontem, teve apenas caráter político-partidário. Ele também foi questionado pela presença de duas equipes da TV Educativa.

Requião disse que o uso da aeronave é justificável porque ele também despacha como governador na Secretaria de Representação do Paraná em Brasília, comandada pelo irmão dele, Eduardo Requião. “É um espaço do governo do Paraná.”

Requião saiu de Londrina ontem pela manhã para chegar ao Distrito Federal. Ele viaja no começo da tarde de hoje para Cascavel. O governador ressaltou que não usará o avião do estado para fazer a campanha presidencial pelo Brasil.

Sobre o uso da TV Educativa para a cobertura de uma cerimônia política, Requião disse que a televisão é um instrumento democrático. Questionado por uma jornalista sobre o caso, ele disse que ela estava convidada a “registrar o seu protesto” na emissora.

Das duas equipes que cobriram o evento, um câmera e uma repórter foram deslocados de Curitiba só para acompanhar o governador. Outra operadora de câmera e outra repórter trabalham nos estúdios da emissora em Brasília. (AG)

Dos sete deputados federais do PMDB paranaense, apenas três estiveram na cerimônia – André Zacharow, Marcelo Almeida e Rodrigo Rocha Loures. Além disso, a presidente nacional do partido, deputada Íris de Araújo (GO), não recebeu a moção de apoio à pré-candidatura do governador. O esvaziamento não frustrou Requião, que começa a visitar os estados no próximo fim de semana, quando viaja para Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Confira abai­­xo algumas declarações de Requião durante a entrevista coletiva:

PMDB pró-PT

“O PMDB muito forte é o PMDB da base política, é o PMDB que elege os nossos candidatos. É o partido que mobiliza o povo e que existe capilarmente em praticamente todos os municípios do Brasil. Agora, nós temos um vício, que não é só do PMDB, é da política brasileira: o partido congressual. Ele se suporta nas emendas parlamentares (ao orçamento), no desejo desesperado de reeleição dos candidatos. (...) Na verdade, se essa coligação pretendida pela nossa direção parlamentar se viabilizar, a coligação terá sido feita por conta do horário partidário, mas não levará à empolgação do nosso partido.”

Divergência

“O único partido que não admitia divergência era o nazista comandado pelo Hitler na Alemanha. As tendências partidárias são absolutamente legítimas. (...) Em função disso, nós estamos discutindo um programa e a candidatura própria. Eu, por exemplo, já deixei claro que se o PMDB– com um programa que contemplasse a valorização da nação, do capital produtivo, do trabalho – não conseguisse acreditar no lançamento de uma candidatura, tenderia para a ministra Dilma.”

Dilma e Serra

“Eu não acho que a ministra Dilma não tenha experiência administrativa. Ela tem. O Serra sem dúvida tem também. O problema é programático. Nós não estamos procurando um feitor da República, mas uma pessoa que tenha pensado um programa e que se assessore convenientemente para implantá-lo. E essa assessoria que torne o programa crível depende do tipo de coligação que se faça. Eu não faço nenhuma crítica à ministra Dilma. Eu simplesmente estou aqui cobrando do PMDB espaço para o reencontro da nossa identidade. A Dilma é minha amiga pessoal, assim como o Serra também é.”

Diferenciação

“A minha diferença é que sou contra a predominância do capital financeiro que acompanha as políticas sociais e a valorização do capital ‘vadio’ em contraposição ao capital produtivo e ao trabalho. O neoliberalismo pretende hoje de uma forma recorrente, persistente e insistente, transformar o Brasil em um país que participa da economia global como uma China com menos habitantes, vendendo a precarização do trabalho e commodities.”

Propostas

“Em um prazo curtíssimo, se o PMDB estivesse na Presidência da República, eu proporia o seguinte: aumento de salário. Os Estados Unidos quebraram porque congelaram o salário e privilegiaram a ganância e o lucro das empresas e num determinado momento eles não conseguiam mais saldar os empréstimos. (...) Por isso o salário é muito importante. Redução de impostos também é importantíssimo. Também é importante conter a valorização do dólar, que controla a inflação, mas sabota a economia brasileira. A criação de uma moeda sul-americana, valorizando essa ideia de Mercosul e ampliando as possibilidades de parceria entre os países. Nós também precisamos de um programa agrícola, de um programa industrial.”

Declarações polêmicas

“As únicas ferramentas que eu tenho são a língua, a franqueza e a sinceridade na forma de fazer política. Não podemos fazer política com essa cautela que alguém já chamou de covardia, tentando a unanimidade. Eu tinha um professor de Direito no Paraná, chamado Laertes Munhoz, que me dizia: ‘Roberto, meu filho, nunca ceda, nunca conceda. Porque a consciência também caleja. Você cede aqui e mais para frente você se perde, não tem mais ideia do que é certo e do que é errado’.”

Pesquisas

“Nós não estamos trabalhando com pesquisa. (...) Pesquisa agora é uma tolice. Nós estamos aqui hoje como uma espécie de exército de Brancaleone, colocando para o partido intenções legítimas de lançar a discussão política. (...) Não há avaliação possível sobre os candidatos. Eles têm o efeito residual de suas participações em campanhas anteriores. Todo mundo sabe disso, o Serra, a Dilma. Se a eleição hoje fosse plebiscitária, entre Fernando Henrique ‘Lugo’ Cardoso e Lula, certamente o Lula ganharia a eleição.” (Requião fazia referência ao fato de FHC ter reconhecido recentemente um filho fora do casamento, assim como o presidente do Paraguai, Fernando Lugo)

Fonte: Gazeta do Povo

Transgressão continuada

Dora Kramer



Contrariando a impressão geral, o presidente Luiz Inácio da Silva não acha que as cenas do escândalo que mostra uma quadrilha de corruptos em ação em Brasília sejam autoexplicativas.

“As imagens não falam por si”, declarou o presidente, sem explicar por quem, então, falariam. A declaração não foi feliz, embora se entenda que na posição dele qualquer juízo mais rigoroso seria interpretado como incongruência em relação à posição sempre condescendente para com transgressões de toda natureza.

Uma exposição desnecessária a esse tipo de cobrança, visto que do ponto de vista político-eleitoral o serviço está feito, independentemente do julgamento do presidente. Justamente porque as imagens falam por si e Lula sabe disso.

Se pôde dizer que não sabia das atividades da organização – “criminosa” no dizer do Minis­­­tério Público – que atuava em seu próprio partido, sobre as falcatruas ocorridas na casa do adversário é que não tem mesmo a menor responsabilidade, embora pudesse talvez uma vez na vida censurar malfeitorias no lugar de procurar sempre amenizá-las.

Mas fato é que o abacaxi da vez cabe à oposição descascar. Pode fazê-lo com maior ou menor competência. A ala mais esperta do DEM sentiu logo o frio do perigo a rondar as respectivas nucas. Optou pela redução de danos, tratando de considerar as acusações “consistentes”, na expressão do prefeito Gilberto Kassab, e a situação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, “insustentável”, na avaliação dos senadores Agripino Maia e Demóstenes Torres.

Não obstante os conselhos da voz da experiência, o partido preferiu chafurdar no pântano das evasivas. Consta que a cúpula teria ficado impressionada com a “firmeza” da defesa de Arruda e intimidada com a rudeza da ameaça de “radicalizar” com o partido caso o partido resolvesse radicalizar com ele. Vale dizer, expulsá-lo ou convidá-lo a se retirar.

As ameaças foram relatadas pelos participantes da reunião e, 24 horas depois, negadas. Ou seja, o DEM pôs panos quentes em uma tentativa de chantagem. Por parte de um correligionário com histórico de transgressão continuada. Há oito anos violou o sigilo do painel de votação do Senado.

Depois disso mentiu com direito a simulação de indignação de choro no plenário, além de juras em nome dos filhos. Em seguida, admitiu a fraude, declarou arrependimento e enganou o eleitorado do Distrito Federal a quem convenceu de que o episódio fora apenas um tropeço.

Eleito deputado e, na condição de parlamentar e candidato ao governo de Brasília, prevaricou ao distribuir alimentos em troca de votos. Governador eleito, prevaricou de novo ao se tornar herdeiro voluntário das operações escusas do antecessor Joaquim Roriz. Ao ponto de abrigar o operador – hoje denominado “o denunciante” – do esquema, dono de fornida folha corrida de processos, na Secretaria de Relações Institucionais.

Coisa que não pode ser chamada de ironia do destino por ser uma zombaria premeditada.

Governador em exercício, Arruda continuou prevaricando como se vê pela gama de corruptos filmados que o cercam no governo e na base parlamentar.

Ameaçado pelo tal secretário, Durval Barbosa, prosseguiu transgredindo, curvando-se à pressão do bandido e ao mesmo tempo permitindo que ele agisse, já que, se foi chantageado, sabia do conteúdo das potenciais denúncias.

Poderia, se pudesse ou quisesse, ter explodido o esquema. Acabou carbonizado por ele.

Isso posto e exposto, José Arruda não se deu por satisfeito. Depois de fraudar, mentir e prevaricar, partiu para a chantagem, ameaçando seu partido de cair atirando, revelando que os dutos de desvio de dinheiro público sob sua jurisdição haviam servido para irrigar outras paragens no cenário nacional.

Fosse apenas por isso, o DEM já não teria outra saída a não ser a expulsão. Sob pena de repetir a submissão de Arruda à chantagem de seu secretário de Relações Institucionais e acabar junto com ele habitando as profundezas do mar de lama.

Antes da reunião em que examinaria ontem a questão, o partido tendia a dar dez dias para o governador “se explicar”, alegadamente com receio de que a expulsão sumária pudesse dar margem a contestação judicial sob o argumento da supressão do direito de defesa.

Juridicamente pode até ser o mais prudente, mas politicamente são dez dias de hesitação, e esperança de que o caso “esfrie”, que destruirão os já abalados alicerces do partido.

E com eles as estruturas de quem estiver por perto.

Jurisprudência

A surpresa do presidente Lula pela inexistência de cópias piratas do filme sobre a sua vida poderia ser vista como uma brincadeira, não fosse o antecedente de ter requisitado um DVD clandestino para assistir a Dois Filhos de Francisco a bordo do avião presidencial, antes do lançamento oficial.

Fonre: Gazeta do Povo

Geddel ameniza tom contra Wagner

fernanda chagas

Em entrevista a uma rádio local, o ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB) não perdeu a oportunidade de reforçar sua munição para a guerra instalada contra o PT baiano, após a Operação Expresso que resultou na prisão do ex-diretor da Agerba e membro do PMDB, Antonio Lomanto Netto. Contudo, o detalhe ficou por conta do discurso mais ameno, no que diz respeito à pessoa do governador Jaques Wagner.

Há poucos dias, o ministro disparou que “eu espero que ele (o governador) não me dirija à palavra”. Ontem, entretanto, afirmou que vai ter o governador como um adversário e não como inimigo. Geddel ainda voltou a rechaçar qualquer possibilidade de apoiar possíveis culpados. “Não estou aqui para defender. Cada um tem que dar suas explicações, seja do meu partido, seja próximo a mim. Quem estiver podre que se exploda, porque não é meu dever acobertar quem quer que seja”, disparou.

O ministro, por sua vez, não deixou escapar que um comentário feito pelo governador na última quinta-feira lhe causou extrema estranheza. “Se o governador soube das notícias, porque chamou os envolvidos para alertar? Ele não deveria dizer a ninguém e mandar a polícia investigar para dar um flagra. Será que foi para guardar armamento para chantagem futura? Isso causa dúvidas e macula a operação, que deve ser aplaudida e louvável”, ponderou Geddel em tom de indignação.

Por fim, o líder peemedebista reiterou que “todos os instrumentos devem ser utilizados para que se apure e se coloque as coisas de forma clara. É necessário que se consiga provas robustas para que as pessoas não sejam injustiçadas. Aconteceu um caso clássico aqui na Bahia, onde um prefeito do PT foi preso, Luis Caetano, e nada foi provado; hoje é o coordenador da campanha à reeleição do governador Jaques Wagner”, disse, complementando que “o inquérito não se sustenta em gravação dos próprios citados falando, mas na conversa de terceiros”.

Enquanto Geddel, ao menos aparenta mais cautela, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima afirmou que um “Disque Denúncia” contra o governo petista será lançado nos próximos dias. “Até o final desta semana vamos lançar um número de telefone gratuito para receber as denúncias contra o PT”, colocou ainda mais lenha na fogueira o dirigente peemedebista.

Fonte: Tribuna da Bahia

A Folha começa a se desmentir sobre a calúnia contra Lula

A “liberdade de imprensa” na concepção dos barões da mídia brasileira tem dessas coisas. Primeiro, testam-se hipóteses, segundo o Manual da Globo. Se não der, publica-se um desmentido qualquer. Mas, provavelmente, o estrago que se queria está feito. Aconteceu de novo. Depois de publicar sem checar absolutamente nada um artigo calunioso e difamante contra o presidente Lula, assinado pelo ex-tudo César Benjamin, a Folha de S. Paulo vai atrás do imaginário “menino do MEP” e se desmente.

A maior vítima nessa história degradante não é Lula. É o eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado), que esteve preso com Lula em 1980 durante a ditadura militar. Ele é o “menino do MEP” que, segundo o pirado César Benjamin – que não estava lá –, seria a pessoa a qual Lula teria tentado “subjugar” sexualmente na cadeia, aliás, cheia de gente. A segunda maior vítima é o jornalismo brasileiro, na UTI, moribundo.

Para sair do atoleiro moral em que se meteu, a Folha de S. Paulo foi atrás do “menino do MEP”. O antigo sindicalista achou “um horror” o artigo do calunista César Benjamin, que ele sequer conhece. Disse que a Folha deveria tê-lo procurado antes de publicar aquele artigo. Disse que os herdeiros da Folha não seguem o exemplo de vida de Octávio Frias de Oliveira: “Se ele estivesse vivo esse artigo não teria sido publicado”.

João Batista dos Santos tem 60 anos, é casado, tem oito filhos. Sua mulher Márcia Cristina disse que seu marido sempre falou bem de Lula e que nunca tinha ouvido relatos sobre sobre uma possível tentativa de abuso na prisão. Ela chamou o artigo de “baixaria” e disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.

Depois de publicar a calúnia de um desequilibrado atrás de 15 minutos de fama, a reportagem da Folha já ouviu seis dos 18 ex-presos que dividiram a cela com Lula e os sindicalistas presos em 1980. Nenhum deles disse ter presenciado qualquer tipo de violência.

Estão vendo no que dá fazer “jornalismo” como a Folha de S. Paulo faz?

O desmentido não é para esclarecer nada. É para se livrar de algum processo na Justiça, o que seria muito bem merecido.
# posted by Oldack Miranda - Bahia de Fato

A imprensa deve ou não fiscalizar falcatruas dos políticos?

Eu concordo com a idéia segundo a qual a imprensa deve fiscalizar os poderes da República. Os jornalistas e proprietários da mídia não têm mandato para isso, mas, podem contribuir e muito para a moralização da política. Mas, há episódios que me confundem sobre o papel da imprensa.

Como é que pode um Jânio Lopo, da Tribuna da Bahia, não aplaudir a Operação Expresso, as prisões dos larápios, a desmontagem de um propinoduto do PMDB da Bahia?

Leiam a manchete da Tribuna da Bahia de hoje ((01.12): “Deputado esconde propina na meia”. Não é uma boa manchete? A manchete é continuação do escândalo do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM. Como não aplaudir a Tribuna da Bahia? Agora, o que se exige é igual tratamento ao escândalo do propinoduto do PMDB da Bahia. Leiam o artigo do “jornalista” Luiz Holanda na Tribuna da Bahia. Ele defende os larápios e condena a Operação Expresso, muito bem conduzida, do ponto de vista tanto legal, quanto operacional.

Serão os jornalistas simpatizantes do crime de colarinho branco? Custo a acreditar nisso. Acredito mais que sejam opiniões de simpatizantes do PMDB.

São bizarras as declarações do ministro Geddel Vieira Lima, sobre a limpeza que a Operação Expresso realizou. Ele acha que qualquer iniciativa para se combater fraudes e mau uso do dinheiro público deve ser aplaudida. Mas, aplaudida não porque a polícia agiu e descobriu os propineiros da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações (Agerba), e sim porque “revela os novos métodos do governo Wagner”. Métodos que ele condena porque se utilizam de grampos telefônicos. Ops.

Aliás, Geddel Vieira Lima não tem outra saída senão atacar. A defesa é impossível. Como justificar o recebimento de R$ 400 mil em propinas de parte de integrantes do PMDB? Não há como justificar. Há provas. Então, vai-se ao ataque. Faz cara de gente séria, indignada, e exige investigações no Palácio de Ondina. Com a ajuda de alguns amigos na imprensa.

Mas que história da Carochinha, sô. A observação vale para Jânio Lopo, Luiz Holanda e Geddel. Mesmo que fosse ilegal (o que não é), mesmo que tivesse motivação política (o que até pode ser), mesmo que tivesse crime para ser apurado no governo (como inventa Geddel), ainda assim permanece uma questão essencial: Os integrantes do PMDB baiano receberam propinas de empresários, formaram uma quadrilha. Devem ou não devem ser presos e processados?

O deputado Zé Neto (PT) tem razão. O PMDB quer desviar a atenção ao apresentar representações na PGR contra o governo Wagner. E depois, pode acabar dando um tiro no próprio pé.

Ouvi Geddel Vieira Lima na Rádio Metrópole. Impossibilitado de aplaudir a competência da polícia civil da Bahia, parte para represálias, ataques a Wagner, como se crime de colarinho branco fosse tema de bate-boca de palanque e não uma questão policial.

“(...) Geddel silencia sobre os indícios de participação de seus correligionários do PMDB no esquema”.

A frase é da reportagem do Correio, ao final da matéria “Apoio de deputado para reajuste nas passagens”.

Os corruptos do PMDB estão deixando Geddel em dificuldade. Assim como o corrupto do José Roberto Arruda, de Brasília, está deixando o DEM em dificuldade.
Fonte: Bahia de Fato

Veja como fica seu benefício com a nova tabela do INSS

Juca Guimarães
do Agora

Com a nova expectativa de vida do brasileiro, de 72,9 anos, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o segurado do INSS terá de trabalhar até dois meses e meio a mais para obter o mesmo valor de aposentadoria. O cálculo é do consultor previdenciário Newton Conde.

Isso porque entrou em vigor uma nova tabela do fator previdenciário, índice que reduz a aposentadoria e considera no cálculo a expectativa de vida, o tempo de contribuição e a idade do segurado. Sempre que a expectativa de vida sobe (passou de 72,6 anos para 72,9 anos), aumenta a redução do benefício.

Fonte: Agora

Não acontecerá nada

Carlos Chagas

Dos sete casos e sete incisos do artigo 34 da Constituição que justificam a intervenção federal, nenhum se aplica à lambança verificada no Distrito Federal, revelada pela operação Caixa de Pandora. O que mais se aproxima prevê a medida para “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública”. Mesmo assim, seria contestado por qualquer aluno do primeiro ano da Faculdade de Direito, pois a reação do povo de Brasília à lambança de seus governantes limitou-se ao gesto de um cidadão envergando um nariz de palhaço, diante da residência do governador Arruda. A população daqui parece anestesiada, como de resto em todo o país, já que a corrupção tornou-se rotina na prática de todos os governos.

Mas nem será por isso que a intervenção federal deixará de ser aplicada. O Brasil inteiro está podre, em se tratando dos governantes. Raríssimos são os governadores e prefeitos imunes a cobrar comissões de não menos podres empresários interessados em conseguir contratos ilegítimos e irregulares com o poder público.

Acresce não estar o governo federal nem aí para mais esse escândalo. O máximo que se ouviu foi o comentário do correto vice-presidente em exercício, José Alencar, esperando que todas as denúncias sejam apuradas e os responsáveis, punidos severamente. Punidos como, meu santo? Serão os lambões a julgar a lambança. O governador dispõe de ampla na Câmara Legislativa encarregada de afastá-lo, além de se registrarem pelo menos nove deputados distritais flagrados recebendo dinheiro irregular enviado por empresários. No Tribunal de Justiça, três desembargadores tiveram seus nomes relacionados com a maracutaia, conforme degravações da Polícia Federal. E quanto a esperar que José Roberto Arruda, no Executivo, limpe o esgoto, nem pensar. Ou ele não é acusado como articulador e chefe da quadrilha?

Levantou-se uma réstea, apenas, do tapete de podridão, pois todas as denúncias referem-se às relações criminosas dos donos do poder com empresas prestadoras de serviços de informática. E quanto às que cuidam dos transportes públicos? Da construção civil? Das telecomunicações? Das obras de infra-estrutura? Da saúde, da educação, da alimentação e de tudo o mais?

A conclusão surge trágica: não interessa a ninguém o afastamento dos bandidos, quaisquer que sejam e onde estejam. Ficará tudo como está. Não acontecerá nada.

Sucessão de pernas para o ar

Um efeito, pelo menos, parece previsível nessa crise que assola Brasília: o governador José Roberto Arruda perdeu as condições de reeleger-se, ano que vem. Nem legenda conseguirá, mesmo na hipótese de não ser expulso do DEM, aberta com a ameaça de revelar movimentos escusos do partido.

Espera-se para os próximos dias a revelação de irregularidades iguais verificadas no governo anterior, de Joaquim Roriz, que vinha crescendo nas pesquisas como candidato a retornar pela quinta vez ao lugar já ocupado.

Sendo assim, aguarda-se o aparecimento de outros candidatos. O PT, o PC do B, o PMDB, o PDT e o PSDB reavivaram suas esperanças. Serão os salvados do incêndio. Geraldo Magela, Agnelo Queirós, Cristóvan Buarque e outros já se posicionam.

Como custa saltar de banda

Rumores circulam a respeito de o Brasil sair de mansinho da trapalhada em que nos envolvemos em Honduras. Está difícil, mas é a única solução. Afinal, por que contestar as eleições lá realizadas, mesmo se tiverem sido desonestas? Adiantará alguma coisa o Itamaraty deixar de reconhecê-las? Continuar negando validade ao pleito seria o mesmo que a República de Bonga-Bonga, ou de Songa-Monga, insurgir-se contra a reeleição do Lula, em 2006.

Melhor faríamos se mandássemos embora de nossa embaixada o ex-presidente Zelaya, ainda por cima levando a conta de sua hospedagem e alimentação às nossas custas, por todo esse tempo.

A moda vai pegar

A Câmara de Vereadores de São Paulo confirmou em parte o assalto que o prefeito Kassab se propõe realizar contra o bolso dos paulistanos, elevando o IPTU muito acima da inflação. O reajuste não chegará aos 60% pretendidos, mas, mesmo assim, ultrapassará de muito o aumento do custo de vida e, em especial, dos salários. Ninguém se espante caso a moda venha a pegar em outras capitais e grandes cidades onde os respectivos prefeitos afiam as garras. Até mesmo em Brasília…

Fonte - Tribuna da Imprensa

Prestes, mito, lenda e legenda

Capitão aos 23 anos, pediu demissão do exército, foi EXPULSO 10 ANOS depois. Uma vida de convicção e sacrifício.

Respondendo a muitos que postaram notas sobre os 74 anos da Revolução Comunista de 1935 (principalmente Edson Carvalho e Antonio Santos Aquino), devo esclarecer a posição do Capitão Luiz Carlos Prestes e a minha posição em relação a ele.

Sempre foi de pura admiração. Essas duas palavras que estão no título se adaptam perfeitamente a ele, como militar e como civil. Jamais fez concessão, nunca negociou convicções em troca de favores ou benefícios. Era tão sincero, autêntico e de tanta credibilidade que chegava a ser inacreditável.

Como eu contei e é fato histórico, Siqueira Campos e João Alberto foram a Montevidéu convidá-lo para liderar, chefiar e comandar a Revolução de 30. Prestes só aceitaria se fosse comunista. Poderia ter aceitado, assumido o Poder com a vitória e depois tentar mudar os rumos dessa vitória. Prestes não, seu padrão e seu comportamento eram inflexíveis.

Minhas diferenças e divergências com Prestes eram mais do que compreensíveis. No dia 25 de março de 1981, tivemos um grande debate, eu e ele, na Faculdade do Campo de Santana, no CACO. Lotadíssimo, quase não podíamos falar, a parte prestista maior do que a que me apoiava, o que é mais do que natural. Ele já era a grande figura de sua geração e de várias gerações, personagem da própria História do Brasil.

Estou citando o 25 de março de 1981, porque é uma data inesquecível para mim e para a Tribuna da Imprensa. Saí do Caco por volta das 23:30, fui para casa. Quando eram 4 horas da manhã me acordaram, a Tribuna havia sido destruída pela ditadura. (Estou lembrando os dados e a data, qualquer um pode verificar no arquivo da famosa e histórica Universidade).

Aquino citou o general Cordeiro de Farias,outra grande figura, amicíssimo do repórter. Em 1963, (no que se dizia em “plena democracia”) fui preso por ordem do Ministro da Guerra, Jair Dantas Ribeiro. Motivo: publiquei uma circular secreta, que o ministro mandou apenas para 12 generais, “confio nesses”. Um deles, Cordeiro de Farias me deu o documento sigiloso, que publiquei no dia seguinte. Preso no mesmo dia, meus advogados, Sobral Pinto, Adauto Lucio Cardoso, Prado Kelly e Prudente de Moraes, neto, foram procurados pelo próprio Cordeiro de Farias, que disse a eles: “Quem deu o documento ao Helio fui eu, não sabia que ia ter essa repercussão. Os senhores estão autorizados a revelar esta confissão”.

Eu estava incomunicável, quando meus advogados conseguiram falar comigo (por ordem do bravo e ínclito Ribeiro da Costa, presidente do Supremo), me contaram a conversa deles com Cordeiro de Farias. Recusei qualquer conhecimento com o general, resisti aos apelos para que reconhecesse a participação dele, isso nem passava pelo meu pensamento. Como poderia “entregar” uma fonte, mesmo com a autorização dela?

Fui julgado, pediram 15 anos de prisão para o repórter (enquadrado na Lei de Segurança), fui absolvido, mas por 5 a 4, no voto de desempate do presidente Ribeiro da Costa.

Para terminar com a independência e grandeza de Prestes. Em 1924, foi EXPULSO do Exército ao qual já não pertencia há quase 10 anos. Esse é o homem LENDA e MITO, cuja história foi quase sempre deturpada.

Só fui reencontrar Prestes em 1987 em Cuba. Nada ideológico, era apenas um extraordinário Seminário sobre DÍVIDA EXTERNA, com 4 mil participantes da América do Sul e Central. Do Brasil, 61 convidados, incluindo o próprio Lula. Desses 61, só dois ocuparam a tribuna: Prestes e este repórter.

Ideologia à parte, Prestes é dos maiores personagens brasileiros. Com a chamada “Coluna Prestes”, passou a ídolo nacional, adorado e admirado por milhões que nem sabiam o que era comunismo.

* * *

PS- 10 anos depois jogava tudo fora, passava 10 anos na prisão, somando 20 anos, (de 1926 a 1946) foi o brasileiro mais torturado de todos os tempos. Não cedeu o mínimo que fosse, achou que devia apoiar o ex-ditador, não hesitou um segundo. Do ponto de vista normal, era uma atitude incompreensível. Mas Prestes não ligava para isso.

PS2- Era insensato, sem dúvida, mas era Luiz Carlos Prestes. O mais generoso, desprendido e grandioso personagem que conheci. A ambição costuma levar os homens à perdição. Prestes se perdeu, precisamente por não ter ambição.

Greve dos servidores do Judiciário Federal completa 10 dias

Redação CORREIO


Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (1º), os servidores do Poder Judiciário Federal na Bahia decidiram mais uma vez manter a greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica que o projeto de revisão de cargos e salários dos funcionários, além da equiparação salarial com o legislativo, seja enviado logo ao Congresso.

Os processos trabalhistas na área federal e os serviços nos cartórios eleitorais estão sendo prejudicados pela greve do judiciário iniciada no dia 18 de novembro. Contado os dias úteis, a paralisação completa 10 dias hoje. Uma nova assembleia será realizada na sexta-feira (4), na JEF (CAB), às 14h.

Segundo os servidores, atualmente o presidente do STF, Gilmar Mendes, está com o projeto de revisão, a proposta do CNJ (que não foi aceita pela categoria) e uma contra-proposta feita pelo diretor de RH do STF, Amarildo Vieira, para analisar.

Fonte: Correio da Bahia

Oito marcas de protetor solar em loção não são resistentes à água

Redação CORREIO


Dez marcas de protetor solar em loção vendidas no Brasil foram avaliadas através de pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste). No total, cinco não são resistentes quando expostas ao sol. Os produtos Nivea e Sundown, por exemplo, perdem até 50% do FPS quando expostos a radiação durante uma hora.

O FPS é responsável pela proteção aos raios UVB, que provocam câncer de pele. Das dez marcas avaliadas, oito também foram reprovadas por não resistir à água ou não bloquear raios UVA, ligados ao envelhecimento da pele. Segundo a Agência Estado, apenas os protetores L'Oréal Solar Expertise e o Cenoura & Bronze foram aprovados na avaliação.

No teste de fotoinstabilidade, o fator de proteção dos produtos foi medido antes e depois da exposição a uma temperatura de 40ºC. As marcas Avon, La Roche-Posay, Nivea, Banana Boat e Sundown foram reprovadas. Todos os protetores em loção analisados são de fator 30. Após uma hora de uso, eles caíam para FPS 15.

As oito marcas de protetor solar reprovadas discordam do resultado e informaram que os produtos são submetidos a testes científicos antes de serem comercializados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza os testes antes da liberação para o comércio.

Fonte: Correio da Bahia

CNJ apura ligação entre Arruda e desembargadores

Agência Estado

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu ontem um procedimento para investigar se três desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal participaram do esquema que ficou conhecido como "mensalão do DEM" no governo de José Roberto Arruda. Em nota divulgada no início da noite, o CNJ afirmou que o conselheiro Ives Gandra encaminhou ofício ao presidente do TJ, Nívio Gonçalves, determinando que os desembargadores Getúlio Pinheiro Sousa, Romeu Gonzaga Neiva e José Cruz Macedo prestem informações num prazo de 15 dias. Os nomes dos três foram citados em gravações da Operação Caixa de Pandora.

A investigação levanta suspeitas de uma relação entre integrantes do governo e do TJ. Em conversa gravada no dia 21 de outubro pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, Arruda e seu chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, revelam a ele um jogo de troca de favores com desembargadores e não escondem a pressão feita em relação a processos de interesse deles.

Num diálogo, Maciel conta que o desembargador José Cruz Macedo pediu para que um sobrinho médico fosse transferido de um hospital da periferia para um central, de grande porte. Arruda comenta ainda com Barbosa a pressão sobre o TJ em relação a um processo de interesse do governo. Ele não conta, na conversa, o conteúdo dessa ação. Um desembargador chamado "Romeu", segundo o governador, teria se "comprometido com o mérito". No tribunal, há apenas um desembargador com esse nome: Romeu Gonzaga Neiva.

Em conversa com Barbosa, Geraldo Maciel comentou ainda a reação dos magistrados a uma inspeção do CNJ dias antes desse encontro gravado. "Tá todo mundo com rabo preso, rabo entre as pernas", disse. "Foi um negócio violento."

Procurada, a assessoria de imprensa do TJ informou que até as 20 horas de ontem o ofício do CNJ não tinha chegado ao tribunal, mas as informações serão prestadas e divulgadas. Ainda segundo a assessoria, os três desembargadores citados no ofício do CNJ votaram a favor do recebimento de denúncia contra Barbosa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: A Tarde

Arruda ameaça DEM e diz que não deixará o partido

Agência Estado

Três dias depois de revelado o escândalo do pagamento de "mensalão do DEM" e após três reuniões da cúpula do partido, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, reagiu com ameaças à pressão para deixar a legenda. Num encontro com os dirigentes nacionais do DEM, na residência oficial de Águas Claras, Arruda devolveu a pressão feita pelo senador Demóstenes Torres (GO), que propôs à direção partidária sua expulsão sumária. "Se vocês radicalizarem comigo, eu radicalizo", avisou.

No fim de semana, ele já havia prevenido interlocutores do partido de que não se calaria caso fosse expurgado. Nessas conversas, disse claramente que revelaria os recursos que saíram do Distrito Federal para várias campanhas municipais do DEM, incluindo a da Prefeitura de São Paulo, hoje administrada por Gilberto Kassab.

O governador também se negou a tomar a iniciativa de pedir desligamento do DEM. "Eu me recuso a aceitar o desligamento", afirmou. "Seria o reconhecimento antecipado de culpa e eu tenho defesa. Acho que tenho condições de mostrar minha inocência e ganhar as eleições." No início da noite, Arruda reforçou essa posição com um pronunciamento de sete minutos, no qual apresentou sua defesa e afirmou: "Estamos firmes, vamos até o fim."

A resistência de Arruda surpreendeu os integrantes do DEM presentes ao encontro. Antes da reunião, a expectativa era pela saída imediata do governador a fim de evitar a contaminação política de todos os seus companheiros de partido. Na visão geral, os vídeos e áudios gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa formavam um conjunto de evidências tão pesado que não seria possível dissociar o DEM de todo o problema.

Consenso

Os dirigentes se reuniram a sós, antes de conversar com o governador, justamente com o objetivo de afinar o discurso para sua degola. A reação de Arruda foi tão firme que os dirigentes tiveram de fazer nova reunião a fim de tentar montar alguma estratégia.

Não conseguiram. Especialmente por estarem amarrados ao estatuto partidário que não prevê nenhuma punição sumária que elimine um longo e desgastante processo com amplo direito de defesa. Outro problema é que nem mesmo entre os sete participantes da reunião de ontem há consenso sobre o que fazer para blindar o partido. Hoje, a Executiva Nacional vai se reunir às 17 horas em busca de uma solução para o impasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Cassação de José Roberto Arruda já prescreveu

Mesmo que venha a ser comprovado o esquema de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM) e seu vice, Paulo Octávio, no Distrito Federal, investigados na operação batizada como Pandora, da Polícia Federal, eles não podem mais ser cassados. De acordo com o portal UOL, a punição, nesse caso, só pode ocorrer na esfera penal.

Segundo especialistas em direito eleitoral, não há mais como entrar com pedido de cassação do mandato do governador e vice, passado o prazo previsto na lei eleitoral, de 15 dias a partir da diplomação. "Teria que ter entrado com a ação no prazo, como no caso de Jackson Lago [governador cassado do Maranhão]", diz Alberto Rollo, advogado especialista na área.

"Isso não significa impunidade", considera Ricardo Penteado, também especialista em direito eleitoral. O advogado prefere não analisar o caso concreto, mas, afirma que, em tese, o tipo de ilícito cometido deve ser enquadrado na esfera penal.

"Quando se elege um candidato, cria-se uma relação de direitos. Então, não é só uma questão de mandatário, mas também de mandante. Se o eleito é cassado, a voz de todos que o elegeram também é. Não estou dizendo com isso que defendo a impunidade. Mas uma coisa é cassar o mandato, e outra, é punir este alguém", avalia. "No caso de Jackson Lago, o ilícito teve a ver com a questão eleitoral, houve a discussão sobre a interferência do ato no resultado das eleições. E o recurso foi interposto no prazo", complementa.

Na esfera penal, deputados distritais podem ter de responder processos por crimes como corrupção ativa e passiva, com penas de reclusão, e ainda serem enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa, que prevê inelegibilidade, multa e devolução de valores. "Pode ocorrer exatamente como o caso do mensalão, em que todos respondem criminalmente", diz Rollo. "Ele [Arruda] vai cair no crime comum", conclui.

"Quanto a comprar panetone para distribuir aos carentes [alegação de Arruda no sábado, depois da divulgação de vídeo em que ele aparece recebendo um pacote de dinheiro], também não adianta usar como argumento. As crianças não votam, mas os pais das crianças votam. E isso é compra de voto", completa o advogado.

Impeachment
O pedido de impeachment anunciado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do DF, por outro lado, pode vingar. "O impeachment, como a palavra diz, é um impedimento, e não cassação. Ele nada tem a ver com a questão eleitoral. Tem a ver com o desempenho das funções no exercício do cargo. Então, se esse for o caso, vai-se operar não a reeleição, mas a sucessão", analisa Penteado.

Rollo destaca, porém, o viés político desse tipo de decisão. "Entidades podem entrar com o pedido, mas a decisão cabe à Assembleia Legislativa. Muitas vezes, não vai a lugar nenhum", afirma, citando o caso da governadora, Yeda Crusius (PSDB), que teve o pedido de impeachment arquivado no Rio Grande do Sul.

Como, nesse caso, o próprio presidente da Câmara Distrital está envolvido, é possível que se alegue a suspeição de parlamentares para julgar o pedido de impeachment. "Se alguém entrar em corrupção passiva, tem que ser afastado", defende Rollo.


terça-feira, dezembro 01, 2009

COMBATE À FRAUDE: Despachantes, vereadores e servidores presos na Bahia

BENEFICIÁRIOS ESTAVAM ENVOLVIDOS NO ESQUEMA.

Preso vereador da BA acusado de fraude na Previdência

SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado


SÃO PAULO - Pelo menos um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que também é vereador por Paulo Afonso, na Bahia, foi detido nesta manhã durante a Operação BeneVício, da Polícia Federal (PF), cujo objetivo é o de desmantelar uma quadrilha que fraudava a Previdência Social. A estimativa do prejuízo aos cofres públicos é de R$ 17 milhões. Há ainda, segundo a PF, mandados de prisão para mais três servidores do INSS e para três vereadores, sendo um de Coronel João Sá, um de Glória e um de Macururé, todos municípios do Estado baiano.



Participam da operação 130 policiais federais e 16 servidores do Ministério da Previdência Social. Eles auxiliaram os policiais no cumprimento dos 26 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal nos Estados de Sergipe e Bahia, nas cidades de Nossa Senhora do Socorro, Paulo Afonso, Jeremoabo, Chorrochó, Glória, Coronel João Sá, e Macururé.



A investigação foi feita pela Delegacia da PF em Juazeiro, tendo sido iniciada no mês de maio deste ano a partir de denúncia encaminhada pelo setor de inteligência do INSS, de que servidores da Agência da Previdência Social em Paulo Afonso estariam envolvidos em práticas criminosas que consistiriam em receber valores de despachantes para, em troca, conceder e/ou agilizar os processos administrativos de benefícios.



Segundo a PF, os despachantes efetuavam pagamentos pessoalmente aos servidores em razão do favorecimento oferecido por estes nos processos de concessão de benefícios previdenciários, com pagamentos de valores retroativos por parte do INSS, que giram em torno de R$ 30 mil a R$ 40 mil. Estes valores seriam repartidos entre o despachante e o servidor, sendo que apenas uma pequena parte seria destinada ao beneficiário.

Quatro vereadores são presos acusados de fraudar o INSS no interior da Bahia

Cristina Laura Sucursal de Juazeiro*

Ivan Cruz Ag. A TARDE
Entre os presos está Paulo Sérgio Barbosa, vereador da cidade de Paulo Afonso
Entre os presos está Paulo Sérgio Barbosa, vereador da cidade de Paulo Afonso

Quatro vereadores do interior baiano foram presos nesta terça-feira, 1º, acusados de envolvimento em uma quadrilha que fraudava o INSS, entre eles, Paulo Sérgio Barbosa (PP), de Paulo Afonso, que também é funcionário da Previdência Social. A Polícia Federal (PF) também prendeu outros quatro servidores do INSS, além de despachantes e contadores.

No total, a operação "Benevícios" cumpre 26 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em seis municípios baianos, um em Sergipe e outro em Gramado, no Rio Grande do Sul, onde foi preso o líder do grupo, que não teve o nome revelado, mas passava férias na região.

O comando da quadrilha funcionava em Paulo Afonso. De acordo com a PF, eles fraudavam documentos e extorquiam segurados do INSS que tentavam dar entrada na aposentadoria. Os acusados agilizavam os processos dessas pessoas, no entanto, recebiam em troca quase todo pagamento do benefício. A PF exemplifica com o caso de um segurado que recebeu R$5 mil de aposentadoria, mas foi obrigado a entregar R$ 4.500 ao grupo.

Prejuízo – A polícia estima que o esquema trouxe um prejuízo de R$ 17 milhões apenas com fraude de documentos na agência de Paulo Afonso. A investigação começou em junho deste ano, após uma denúncia contra o esquema em Paulo Afonso ter chegado à Corregedoria do INSS.

Aproximadamente 140 policiais federais de Juazeiro, na Bahia, e outros estados participam da ação, além de fiscais da Corregedoria da Previdência. Os presos são levados para a 1ª Companhia de Infantaria do Exército em Paulo Afonso, onde foi montada uma base da PF. Policiais federais cumprem os mandados desde 4 horas desta madrugada.


*Com redação de Paula Pitta A TARDE On Line

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Evandro Jorge Do Espirito Santo (01/12/2009 - 16:29)


E uma pena ! O Ser empregado e ganhando o suficiente para sobreviver fazer isso e olha que mesmo não tivessse trabalhando não teri desculpas !
Tiago Ramos (01/12/2009 - 15:54)
Cadeia nesses canalhas que roubam o pouco dinheiro que os segurados da Previdência, após anos de trabalho e contibuição, têm direito a receber. Salafrários!
Maria Do Carmo Ramos (01/12/2009 - 14:36)
é engraçado eu maria do carmo trabalho com insalubridades desde 1983 e mais 2 anos como autonoma e estou a 2 anos tentando me aposentar e como é que estes povo consegue .todo dia a previdencia me pede uma outra coisa e nada de aposentadoria já cheguei a pensar que aposentadoria não existe.


Ong_Transparenciajeremoabo (01/12/2009 - 13:36)
A operação da PF aqui na região já era esperada, principalmente aqui em Jeremoabo, onde o povo acredita que tudo pode. Caso seja efetuada uma auditoria muitas aposentadorias irão ser cessadas, principalmente concernente a Amparo Previdenciário feito a granel, se aposenta quem tem direito e que não tem. Outro fato estranho. o trabalhador rural possuir todos os documentos necessário para uma aposentadoria correta, e o Posto do INSS, exigir que seja feita a Inscrição no Sindicato Rural, após essa inscrição apresentar a declaração do Sindicato informando que o Produtor Rural, esta’ sindicalizado e que exerce a profissão de Trabalhador Rural ou Agricultor.Outra bomba que ira’ estourar em Jeremoabo diz respeito a recebimento de pagamento indevido de quem falece.Já se tornou rotina aqui em Jeremoabo o segurado falecer e o procurador ou familiares continuar recebendo o beneficio,


Luciano Almeida (01/12/2009 - 13:07)
E tome corrupção. O mais interessante é que o INSS não tem dinheiro para pagar aos segurados, mas sobra para a corrupção.


Osvaldo Santiago Lopes (01/12/2009 - 13:04)
Já imaginou quantas aposentadorias fraudolentas existe no Brasil? Creio que se aporurado com seriedade ,resolveria o problema financeiro da instituição e ainda sobraria dinheiro para maiores investimentos. é por essas e outras que o povo só fala em violência. cuidado com o povão!
Osvaldo Santiago Lopes (01/12/2009 - 12:58)
Já imaginou quantas aposentadorias fraudolentas existe no Brasil? Creio que se aporurado com seriedade ,resolveria o problema financeiro da instituição e ainda sobraria dinheiro para maiores investimentos. é por essas e outras que o povo só fala em violência. cuidado com o povão!


Lyihmmah (01/12/2009 - 12:48)
Eis aí o verdadeiro funcionamento do INSS: estive peregrinando durante 2 anos na Ag. do INSS em FSA para conseguir benefício de auxílio doença para minha mãe doente(faleceu posteriormente) e a cada dia era uma exigência diferente. Minha mãe trabalhou mais de20 anos com carteira assinada e, quando precisou foi rejeitada pela burocracia que impuseram. É bem provavel que se tivesse contato com este esquema, com certeza ela tivesse conseguido, pois é assim que funciona o INSS.


Ruzevaldo Lima (01/12/2009 - 11:29)
Por curiosidade, somente para saber a media TEMPO/POR PESSOAS, que sangram os cofres publico. Levei 30 dias lendo pela internet, - sobre corrupcao financeira - os jornais do Dist. Federal (Brasilia) e 26 Est. da Federaçao. Contabilizei, nesses jornais, a quant. de escandalos financeiros e a quant. de pessoas envolvidas; pasmem: encontrei uma media aproximada em que, para cada 24 horas, 16 pessoas (politicos, func. publicos e setor privado) estao sangrando os cofres publico. Estamos Fu*****!


Ruzevaldo Lima (01/12/2009 - 11:02)
Bem, como todos nos ja sabemos que logo, logo essa "gente" estarao soltos e livres para continuarem praticando o mau por ai e como nosso Sistema Juridico e' uma piada, que tal, os homens serios dessa Nacao convidarem os Juristas Chineses, "com as Leis deles", permanecerem aqui no Brasil por cinco anos, para estabelecer a ordem, a disciplina e a justiça no Pais? Eu quero ver esses (ha exceçoes) traidores, canalhas, incompetentes e oportunistas enriquecerem ilicitamente!


Antônia Conceição (01/12/2009 - 09:27)
Por estas e outras é que o pobre do aposentado legal cada dia perde mais poder aquisito e as "autoridades' sempre falam que melhorar as aposentadorias siginifcaria um rombo na Previdência... Olha aí o rombo! Tem gente sendo paga para dar rombo; tem gente sendo paga para não fiscalizar; e para o aposentado comum, não político, sobra pagar a fatuira!

COLÔMBIA PROIBE SORVETE COM VIAGRA

O Instituto de Vigilância de Medicamentos e Alimentos (Invima) proibiu a comercialização da “Sobremesa da Paixão”, uma espécie de sorvete temperado com viagra em pó, apresentada recentemente na Feira de Gastronomia de Bogotá, na Colômbia. Após análises de laboratório, ficou comprovado que a guloseima dos “assanhadinhos” não deixava os que consumiam com volumes excessivos por acaso. A merenda do tesão continha traços de sildenafi, princípio ativo do mais famoso medicamento para impotência sexual que tem feito a alegria dos impotentes, casais em decadência sexual e tarados de plantão. De acordo com a imprensa colombiana, o órgão oficial advertiu que quem utiliza medicamentos como ingredientes na preparação de pratos, especialmente em sobremesas desse tipo, infringe as normas sanitárias vigentes, pois está a enganar a população. Uma coisa é certa: enganando ou não, tem muito colombiano procurando a tal quitute para adocicar o casamento.

(Tiago Melo

Fonte: Sudoeste Hoje


A Folha usa César Benjamin ou César Benjamin usa a Folha?

Ninguém aqui é criança. César Benjamin pode até ser um sujeito rancoroso. Mas o que li na Folha de S. Paulo não indica psicopatia nenhuma. O que há é muito oportunismo político. Da Folha e do César Benjamin. Agora, vem a segunda fase da manipulação midiática: os tais “formadores de opinião” escrevem como se fosse da maior seriedade o artigo safadinho de César Benjamin sobre um suposto fato que ele NÃO testemunhou negado por todas as testemunhas, de fato, da época.

Li, indignado o artigo de Eliane Catanhêde. Ela tentar dar um ar de seriedade ao texto de César Benjamin. Chega a afirmar que ele muda o foco das preocupações, sai a corrupção e entre o caráter dos governantes. Pois eu acho que na verdade entra em cena é o caráter dos jornalistas e editores da Folha de S. Paulo. Inclusive ela. É incrível como ela determina que o debate político agora passa a ser outro, não mais programas e idéias, mas sentimentos e emoções. UAU. Catanhêde está subestimando demais a inteligência de seus leitores.

Meus amigos dizem que eu estou superestimando a manipulação da Folha de S. Paulo. Acho que eles não entenderam a gravidade da coisa. A Folha de S. Paulo gastou uma página inteira para desqualificar o filme “Lula, o filho do Brasil”. Tudo bem, é um direito dela ter opinião, mesmo que deformada. Depois, gastou outra meia página para a autora do livro “Lula, o filho do Brasil”, Denise Paraná. Mas tudo aquilo já havia sido publicado. Na verdade, as matérias preparavam o clima para a terceira página, a que realmente interessava aos detratores do presidente Lula.

Então veio o artigo “Os filhos do Brasil”, do César Benjamin. Tudo muito bem articulado. O primeiro texto feito para caracterizar a prisão terrível a que ele foi submetido na ditadura militar, com uma memória assombrosa. Depois vem o texto que realmente interessava aos detratores de Lula. A calúnia, a infâmia editada num texto em que o articulista de repente perde a memória. Não se lembra de pessoas que trabalharam com ele na campanha eleitoral de 1994.

Fiquei sem saber se foi a Folha que usou César Benjamin ou o contrário. Não importa, eles se merecem. E Catanhêde, ora, Catanhêde já vem fazendo jornalismo esgoto já há algum tempo. Amanhã quem será o comentarista escalado?

Justiça garante convênio a quem recebe auxílio

Anay Cury
do Agora

O trabalhador que recebe auxílio-doença, por conta de uma doença ou de um acidente, tem direito ao plano de saúde pago pelo empregador enquanto estiver recebendo o benefício do INSS. Isso porque o afastamento do emprego, nesse caso, não rompe o contrato de trabalho.

A decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), de setembro deste ano, favoreceu um funcionário de uma rede de supermercados que não pôde mais usar o convênio a partir do momento em que passou a receber o benefício.

Fonte: Agora

Brasília cai de podre

Dora Kramer

E não só há filme, como as imagens exibidas são as mais impressionantes já vistas em matéria de flagrante de corrupção num caso em que, se dúvida houver, é se existe alguém direta ou indiretamente ligado ao governo que esteja fora do esquema.

Na sexta-feira, a capital federal caiu de podre. Go­­ver­­­nador, vice-governador, pre­­­sidente da Câmara Le­­­gislativa, deputados, secretários de Estado, empresários, jornalistas, presidentes de estatais, administradores re­­gionais e sabe-se lá mais quantos integrantes de instâncias de decisão, sem cuja colaboração os crimes não poderiam ter sido cometidos com tanta desenvoltura, fazem parte de uma quadrilha de assaltantes do dinheiro público.

Nunca se viu nada parecido. Um escândalo que não se resolve com o impeachment do governador. Não só Arruda está impedido de continuar à frente do governo do Distrito Federal. Seu vice, Paulo Otávio, não po­­­de suceder-lhe porque tinha um homem da mala preta encarregado de transportar a sua parte. O presidente da Câmara Legislativa tampouco: foi filmado enfiando dinheiro nas meias, nas calças e nos bolsos do paletó.

O denunciante, Durval Bar­­­bosa, centralizava a distribuição no próprio gabinete de trabalho e, não obstante carregasse dezenas de processos nas costas e integrasse a turma do antecessor Joaquim Roriz, de estripulias conhecidas na área – a mais vistosa, a partilha de R$ 2,2 milhões com Nenê Constantino, o levou à perda do mandato de senador – foi nomeado secretário de Relações Institucionais.

Fazia tudo institucionalmente, na hora do expediente, sem grandes mistérios e nenhuma cerimônia. De­­­putada até então das mais respeitadas como educadora, Eurides Brito entra na sala cheia de pressa e muita prática: pergunta por Durval e 19 segundos depois já enche a bolsa com maços de dinheiro. O deputado Júnior Brunelli leva 14 segundos.

Rápidos e rasteiros

Três dias depois de conhecidos os fatos a partir da operação da Polícia Federal na busca e apreensão de documentos, Arruda estava “pronto” ontem para dar explicações ao seu partido, o DEM.

A ala mais jovem e antes interessada em fazer de Arruda o vice na chapa presidencial do PSDB dava um crédito de confiança. Sem dizer baseada no quê exatamente. O grupo mais experiente – escaldado de outros carnavais e imagens de dinheiros que lhes dizimaram uma candidatura presidencial – não queria nem conversa. Convidado a se retirar do PSDB em 2001, Arruda, no que dependesse deles, seria agora convocado a fazer o mesmo.

Como sempre, os mais ve­­lhos têm razão. O episódio presente nem pode ser comparado aos tradicionais mensalões. É muito pior. Não se limita a financiamento ilegal de campanha ou pagamento à base aliada: é corrupção explícita e generalizada.

Segunda chance

José Roberto Arruda jogou no lixo o perdão que recebeu em 2002 do eleitorado que o elegeu deputado federal, permitindo sua sobrevivência na política depois de ter sido pego no delito de violação do painel de votação do Senado.

Ali estava delineado um caráter. O desdobramento foi uma variação sobre o mesmo tema.

Marca registrada

Assim como o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, orientou o presidente Luiz Inácio da Silva a assumir a versão do caixa 2 de campanha para justificar o mensalão petista, o advogado de José Roberto Arruda aconselhou seu cliente a tentar transformar a rapinagem brasiliense em crime eleitoral.

Rende penas brandas e antigamente se rendia ao fato consumado – a eleição do infrator. Agora tem produzido cassações, embora tardias e contestadas pelos defensores do “voto do eleitor”.

O abuso da máquina pública na eleição antecipa quais serão as bases de atuação do candidato quando governante.

O preço

O risco que se corre com a realização de uma obra – filme, livro, peça, vídeo –, assumidamente para fazer de um homem um mito, é acabar despertando o descontentamento de testemunhas de versões menos edulcoradas da mesma história.

Como César Benjamin e Paulo Vidal – o antecessor de Lula no Sindicato dos Meta­­­lúrgicos – vão aparecer outras pessoas que conviveram com Lula o homem normal, não com o herói sem defeitos da fábula assinada pela família Barreto.

Um Lula mais próximo da realidade é mostrado no documentário Entreatos, de João Moreira Salles, que vale de no­­­vo conferir.

Fonte: Gazeta do Povo

Só a intervenção federal resolve

Carlos Chagas

Desde a inauguração, com Juscelino Kubitschek, até o fim do ciclo militar, por constituir-se na sede do governo federal, Brasília não elegia seus administradores. Dispunha de um prefeito, nomeado pelo palácio do Planalto, depois chamado de governador, mas tendo seus atos subordinados ao Senado, sem direito a Assembléia Legislativa. Nem mesmo de representação no Congresso a capital federal dispunha.

O tempo passou, veio a redemocratização. Criou-se a bancada de oito deputados e três senadores, depois a Câmara Distrital e, finalmente, a eleição direta de governador. A crescente população local passou a dispor do direito de escolher seus governantes. Foi quando começaram a formar-se as quadrilhas, integradas tanto por empresários inescrupulosos quanto por desqualificados líderes saídos da sarjeta. Não que todos os representantes do eleitor brasiliense pertencessem a essas duas categorias. Sempre teve gente séria disputando e até vencendo eleições, mas em número cada vez menor.

Para encurtar a crônica do horror, chegamos aos tempos atuais, quando um senador eleito por Brasília foi cassado por corrupção e dois renunciaram para não perder o mandato, pelos mesmos motivos – coincidentemente um que havia sido governador e outro que seria depois.

Nem é preciso repetir o noticiário dos últimos dias, revelando a existência de um novo mensalão, agora conduzido pelo atual governador, com milhões distribuídos a deputados distritais, secretários de estado e até membros do Judiciário, em quantidades tão grandes a ponto de alguns esconderem dinheiro na meia, como foi registrado. A lama escorre pelas avenidas da capital federal, independentemente de partidos políticos, classe social ou poder econômico.

Todo esse preâmbulo se faz a propósito de uma dúvida que ressurge: Brasília deveria continuar a dispor de representação política, com governador eleito, deputados distritais, deputados federais e senadores? Ou melhor seria retornar, por um certo prazo, aos tempos em que os administradores eram nomeados e dispensados pelo presidente da República?

Não se chegará ao exagero de concordar com quantos paulistas e cariocas sugerem cercar o Distrito Federal com arame farpado e gritar “Teje todo mundo preso”. Afinal, exceção das quadrilhas que nos dominam, a maioria dos cidadãos que aqui trabalham é honesta. Apenas, perderam o controle da cidade para velhacos e demagogos agora expostos em abomináveis práticas.

Solução há, ainda que cirúrgica: a intervenção federal. A adoção pelo presidente da República, com a anuência do Congresso, da drástica fórmula de suspender todos os mandatos e impor uma administração de emergência por prazo razoável, a fim de drenar a sujeira acumulada ao longo dos últimos anos.

A natureza das coisas

As coisas são muito mais complicadas do que parecem, mas, felizmente, funcionam de acordo com a natureza. Coincidência ou não, depois da eclosão do escândalo da Caixa de Pandora, multiplicou-se nas telinhas das principais redes de televisão a já imensa carga publicitária do governo do Distrito Federal. Não se passa um intervalo entre a programação sem que surjam imagens da construção de redes de esgoto, viadutos e asfaltamento de estradas. Sem falar de sorridentes figurantes enaltecendo escolas, postos de saúde e tudo o mais, subliminarmente apresentados como realizações do “governo de Brasília”.

Há quem suponha ter essa blitz relação com as acusações referentes ao mensalinho agora denunciado. Tanto faz, porque contra a natureza das coisas ninguém investe impunemente. Cada novo detalhe dessa novela de horror é mostrado no noticiário. Conclui-se estarem desperdiçando dinheiro. Aliás, do contribuinte…

Melhor viajar

Já estava prevista há meses a ida do presidente Lula a Portugal, Ucrânia e Alemanha, de onde retorna neste fim de semana. Uma evidência a mais de que o homem tem mesmo sorte, porque permanecendo em Brasília não teria como deixar de referir-se, analisar e até agir diante do escândalo da Caixa de Pandora. Estará dispondo do tempo necessário para meditar e ouvir seus auxiliares a respeito do que fazer, mas dando graças a Deus por haver rejeitado convite para despachar no palácio do Buriti durante as obras no palácio do Planalto. Melhor o desconforto do Centro Cultural do Banco do Brasil.

Piauí e Sergipe

Por razões tanto sentimentais quanto políticas, o governador Roberto Requião inicia pelo Piauí e, depois, Sergipe, a caravana para promover a candidatura própria junto às bases do PMDB. Faltam-lhe estruturas partidárias, compensadas pelo entusiasmo com que a seções estaduais e municipais do partido recebem a proposta, para horror da direção nacional. É cedo para previsões, mas como Requião sempre repete, “toda longa marcha começa com o primeiro passo”.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Arruda não acredita em cassação ou impeachment, admite (?) a renúncia. Vitorioso uma vez com o recurso, por que não atualizá-lo agora?

Ele e ACM-Corleone utilizaram o “direito” de não serem cassados, optando pela renúncia. Depois esse fato ficou tão banalizado, que aconteceu muitas e muitas vezes.

Agora, acusadíssimo, volta às manchetes, da mesma forma negativa. Nada impedirá sua carreira, talvez a expectativa de ser vice-presidente em 2010. Pode transferir a esperança para depois. É o tempo da punição popular, que esquece tão rapidamente quanto órgãos da Justiça. (Arruda ainda não decidiu para quem passará o cargo).

A cúpula (?) do DEM, fez três afirmações, por intermédio de vários “líderes” que já estavam em Brasília, ou foram para lá, assombrados.

1- A posição de Arruda é INSUSTENTÁVEL. 2- Temos que tomar providências para esse fato não se transforme no mensalão do DEM. 3- Impressionante o descaramento, a falta de constrangimento, o nenhum envergonhamento do governador, que tratava a questão com a simplicidade e a tranquilidade de quem está acostumado a esses fatos.

Deputados e 2 senadores do partido me disseram: “É preciso que o DEM não pratique o pecado da omissão, da mesma forma que o governador mergulhou na corrupção”. Pergunto a um deles o que o DEM vai fazer, ele lamenta mas responde: “Nada, Helio, ficará tudo assim, é o único governador do partido, já ouvi, lá dentro, dizerem que não podemos perder esse isolado governador”.

Textual, e com o sofrimento de quem jamais sofreu a menor restrição. Pergunto se posso colocar o seu nome, responde compreensivelmente: “Helio, você sabe que sou da Executiva do DEM, não quero que digam que eu me adiantei ou me antecipei”.

Nisso tudo, o que espanta e estarrece, é o comprometimento pessoal de José Roberto Arruda, não a cumplicidade em atos de corrupção, ele sempre foi um cidadão abaixo de qualquer suspeita. Mas o rebaixamento com subordinados, o dinheiro entregue em suas mãos, e ele, “você não podia levar na minha casa, tenho que sair com isso?”.

Depois pede uma cesta, coloca o dinheiro, chama o motorista e determina, “coloque no meu carro”. Insatisfeito, pede adiantamento “de 15 em 15 dias”, e depois diz que “é bom esse dinheiro para as despesas pessoais”.

José Roberto Arruda, para quem já foi apanhado em flagrante, se mostra completamente desinformado, é seguramente desonesto, mas também tem que ser chamado de BURRO. Numa época em que tudo é gravado com ou sem ordem judicial, precisava ter um pouco de recato ou de precaução.

(Durante a ditadura, José Maria Alckmin, que foi ministro da Fazenda de JK, e vice do “presidente” Castelo Branco, foi advertido por um amigo: “Você precisa ficar alerta, no apartamento acima do teu, mora o chefe do gabinete do SNI, no outro, um coronel desse órgão, gravam tudo”. E Alckmin sem hesitação: “Não tem importância, eu nunca digo nada”.

Ao contrário, Arruda diz tudo, se satisfaz com a posse do dinheiro, não se lembra que pode estar sendo gravado e, mais grave, filmado. Nessa onda de gravações, pela primeira vez não aparece apenas a voz, mas também o personagem principal, de corpo inteiro.

José Roberto Arruda não pode mais governar, não tem condições. Até o momento em que escrevo, não apareceu, não falou com ninguém, não pode mesmo aparecer ou falar. Demitiu 3 secretários, devia demitir todos, pelo menos para aplacar o dissabor de cruzar com eles, e ouvir a pergunta que na certa farão rindo: “Governador, guardou o dinheiro ou já começou a gastá-lo?”.

A Assembléia Legislativa, com 7 deputados envolvidos não vai aprovar impeachment nenhum. O DEM pronuncia essa mesma palavra, mas não precisa adivinhar para saber que isso não acontecerá. E José Roberto Arruda nem está preocupado com isso.

Já tem seu Plano A ou B. Se a questão se agravar (MAIS?) renuncia para não ser cassado, como fez antes, junto com o imortal ACM-Corleone. Então, livre do mandato e da punição, em 2010 se candidata novamente a senador, volta para a posição em que estava no passado.

Assim, de renúncia em renúncia para não ser cassado, Arruda acaba chegando a presidente da República. Mas só em 2014. Em 2010, ele senador e Roriz governador, puxa, Brasília não pode se queixar. Serão eleitos certamente, e ficarão na mira para um possível Nobel de Corrupção.

Não existe? Diante dos fatos, têm que criá-lo. Arruda e Roriz não podem ficar no ostracismo da corrupção pública mas sem consagração.

* * *

PS- O advogado logo contratado, podia ter mais criatividade. Dizer que Arruda “ia comprar panetone para os pobres” é de uma pobreza, que tanta riqueza ilícita não justifica.

PS2- Depois de conversar com muita gente do DEM, e assustado, Arruda mudou de tom, seu “discurso” passou ao da vingança dos “meus adversários que querem me destruir”. E as gravações e os vídeos?

Fonte: Tribuna da Imprensa

TJ acolhe denúncia contra prefeito baiano

Mais uma denúncia formulada pelo Ministério Público estadual contra prefeito foi recebida pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que julgará o prefeito do município de Novo Horizonte, José Lopes dos Anjos. Ele é acusado de fraudar licitação e utilizar indevidamente recursos públicos do Município em benefício de um comerciante, que, segundo o promotor de Justiça Valmiro Macêdo, comprou e vendeu veículo à Prefeitura “por meio de uma operação ilícita que gerou prejuízos ao erário municipal”. A finalidade clara da negociata, assegura o promotor de Justiça, “era o uso de bens e rendas públicas em proveito do comerciante José Roberto Batista”. De acordo com Valmiro Macêdo, em março de 2007, a Prefeitura efetivou a venda de um veículo modelo Silverado avaliado entre R$ 8 mil e R$ 10 mil para José Roberto Batista, através de “suposta licitação organizada pela Comissão de Licitação”. Para implementar o plano, três pessoas foram convidadas e “supostamente” participaram, apresentando as “pseudopropostas”, mas José Roberto foi o vencedor. Cinco dias após a venda do Silverado, a Prefeitura, por meio da mesma Comissão de Licitação, pretendeu adquirir um “veículo do tipo camioneta/carroceria aberta, com duas portas”, para o que apresentaram propostas três cidadãos de Novo Horizonte, sendo um deles o próprio José Roberto Batista, que novamente venceu a licitação com a venda de uma D-20 no valor de R$ 32 mil.

Font; Tribuna da Bahia

Especialista diz que segurança na internet começa pela educação

Redação CORREIO
A promoção e o desenvolvimento da educação no país foi defendida por especialistas hoje (30) como forma de combater a criminalidade na internet. De acordo com Renato Opice Blum, especialista em direito eletrônico, a educação na escola é o primeiro passo para formar cidadãos cientes dos direitos e obrigações no mundo virtual.

“Temos de promover e desenvolver a educação. Primeiro a educação elementar nas escolas, depois os direitos, deveres e obrigações das pessoas com relação ao uso das ferramentas tecnológicas”, disse Blum em encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre segurança na rede de comunicação.

De acordo com ele, a atual legislação sobre crimes virtuais não consegue acompanhar a velocidade do desenvolvimento de novas ferramentas da internet. “Essa rapidez em que a tecnologia é despejada para a nossa utilização, cada vez mais com mais intensidade, do ponto de vista jurídico, é muito ruim, porque não dá tempo para que a gente consiga prever os riscos”.

O Comitê Gestor da Internet no Brasil tem em seu site (www.cgi.br) uma cartilha com dicas básicas sobre segurança na rede.

(As informações são da Agência Brasil)

Líderes do DEM se reúnem hoje para decidir futuro de Arruda

Redação CORREIO
Os líderes do DEM se reúnem nesta terça-feira (1º) para decidir sobre o futuro do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no partido. Se expulsarem, perderão o único governador eleito pela legenda. Se mantiverem, a oposição pode utilizar as acusações de propina para atacá-los nas próximas eleições, em 2010.

Ontem (30) o comando do partido se reuniu com Arruda para discutir a crise em seu governo e ouvir explicações sobre as acusações e imagens em que o governador supostamente negocia o valor da propina.

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que as denúncias são graves, mas ressaltou que o governador tem o direito de defesa. 'Sem dúvida nenhuma, as denúncias são graves. É preciso uma apuração para as investigações chegarem a um resultado. Chegaremos a um caminho para que o partido possa dar uma resposta à sociedade', afirmou.

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Fonte; Correio da Bahia

Assista ao vídeo que mostra Arruda recebendo dinheiro

Confira a íntegra do inquérito que investiga Arruda

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