Certificado Lei geral de proteção de dados

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quinta-feira, outubro 29, 2009

Saem as regras de acordos para revisão do FGTS

Luciana Lazarinido Agora

O trabalhador que foi contratado até 22 de setembro de 1971, que optou pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e permaneceu no mesmo emprego por pelo menos três anos, pode entrar em acordo com a Caixa Econômica Federal para receber a grana da revisão do fundo.
Confira na edição impressa do Agora, nas bancas nesta quinta-feira (29 de outubro), passo a passo sobre o acordo para revisão do FGTS. Veja também tira-dúvidas sobre o acordo e saiba como entrar na Justiça
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Herdeiro também recebe
Os herdeiros do trabalhador morto também poderão pedir a correção. A regulamentação do acordo deve sair em até 90 dias. Depois, o pedido poderá ser feito nas agências.
A correção é devida porque, até 1971, os juros anuais do FGTS podiam ser de até 6%, dependendo do tempo do contrato de trabalho. Após esse ano, foi estabelecido o juro de 3% ao ano, como é hoje. Mas a lei garantiu o direito aos juros progressivos para quem aderiu ao fundo antes de 1971. O problema é que os bancos gestores do FGTS aplicaram, incorretamente, 3% ao ano para todo mundo.
Segundo o Ministério do Trabalho, no acordo, será oferecido de R$ 380, para quem tem até dez anos de conta, a R$ 17.800, no caso de funcionários com mais de 40 anos de carteira assinada.
Serão pagas as diferenças desde 1971. Na Justiça, para quem for entrar com uma ação hoje, só são pagos a grana dos juros a partir de 1979. O Judiciário tem o prazo de 30 anos para pedir as diferenças não pagas.
As regras foram aprovadas anteontem pelo Conselho Curador do FGTS. A Caixa tem o prazo de até 90 dias para definir os detalhes do pagamento e começar a oferecer os acordos. A negociação vai valer para aqueles que estão aguardando a decisão da Justiça e também para os que têm direito, mas não entraram com uma ação.
Quando vale a penaDe acordo com o advogado Danilo Santana, especialista em direito social, o acordo não vale a pena para quem tem direito a receber valores maiores na Justiça. "Os valores pagos pelo Judiciário chegam a ser dez vezes maiores do que o que está sendo oferecido pela Caixa", afirma.
Já para aqueles que foram demitidos até outubro de 1979, e não podem entrar na Justiça porque perderam o prazo, o acordo pode ser a melhor saída, segundo o advogado. Para a Caixa, o que vale é o tempo de duração do contrato (a partir da data de admissão).
Fonte: Agora

Congresso aprova nova lei para aluguel

Anay Curydo Agora

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem um projeto de lei complementar que poderá acelerar o despejo do inquilino que estiver devendo. Para começar a valer, esse projeto ainda terá de ser sancionado pelo presidente Lula.
Veja quadro com as alterações na edição impressa do Agora, nas bancas nesta quinta-feira, 29 de outubro
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A nova lei, que é uma adaptação a outra já existente, chamada de Lei do Inquilinato, de 1991, não permite que o devedor, durante a ação que pede seu despejo, entre com recurso na Justiça.
De acordo com especialistas, a retirada do inquilino do imóvel poderá ser encurtada de 14 meses para quatro meses. Assim que o locatário for intimado pela Justiça, ele terá 15 dias para quitar a dívida. Se não pagar, ele será obrigado a sair do imóvel.
Após a sentença de despejo, o inquilino tem 30 dias para se retirar voluntariamente.
"Há casos em que o devedor, mesmo sem muita intenção de pagar, acaba entrando com uma petição para tentar um acordo, se comprometendo a pagar, mais para ganhar tempo. Agora, ele terá de pagar mesmo e não só se comprometer a pagar", afirmou o advogado Alexandre Berthe, do Berthe e Montemurro Advogados Associados.
Outra mudança diz respeito à chance de o fiador desistir de ter essa função a qualquer momento. Porém, é preciso comunicar ao proprietário, que dará 120 dias para que o locatário encontre outro.
Atualmente, o fiador, na maioria dos casos, é obrigado a entrar na Justiça para desfazer o compromisso.
Para o inquilinoDe acordo com a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), relatora do projeto na CCJ, o texto ainda permite que o locatário considerado bom pagador não precise de um fiador na hora de fechar um contrato.
No entanto, caso haja atraso de um mês, o inquilino poderá ser despejado. "Acho que isso não tem aplicação prática, já que, hoje, de qualquer forma, é possível, após um mês de atraso, entrar com uma ação", disse Berthe.
Se for aprovada, ficará garantida a possibilidade de que, após uma separação de casais, o imóvel seja usado por qualquer um dos dois, independentemente do nome que estiver no contrato.
Caso a lei passe a valer, todos os locatários poderão pedir que seus contratos sejam readaptados, se o próprio locador não tomar a providência. Nenhuma cláusula poderá ser alterada sem consentimento do inquilino.
Fonte: Agora

Câmara prepara superanistia para quem desmatou

Deputados devem votar hoje projeto que isenta de multas ambientais proprietários de 35 milhões de hectares desmatados ilegalmente. Área equivale a 18 estados de Sergipe

Renata Camargo

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara vota nesta quarta-feira (28) um projeto de lei que anistia mais de 35 milhões hectares de desmatamento ilegal no país. A área corresponde a cerca de sete vezes o estado da Paraíba, nove vezes o estado do Rio de Janeiro ou 18 vezes a área de Sergipe, cujo território tem o tamanho de Israel.
Acompanhe a reunião da comissãoA proposta, que não precisa passar pelo Plenário, é um substitutivo ao Projeto de Lei 6424/05, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Batizado pelos ambientalistas de “Floresta Zero”, o texto foi preparado pelo deputado ruralista Marcos Montes (DEM-MG). Na prática, o projeto isenta de multas ambientais proprietários de áreas desmatadas ilegalmente e dispensa a obrigatoriedade de recompor florestas degradadas.
Veja a íntegra do substitutivo ao PL 6424O projeto original permitia apenas a reposição florestal com espécies não nativas (veja o PL original). Mas o relator aproveitou para acrescentar outras mudanças no Código Florestal (Lei 4771/1965). Marcos Montes repassa para os estados, por exemplo, a competência de definir os percentuais de reserva legal e de áreas de proteção permanente (APPs). A proposta segue na mesma direção do projeto ruralista de criação do Código Ambiental Brasileiro (leia mais).
“Não tem nada de anistia. Esse projeto é a reorganização de um passado em que a legislação ambiental não dava segurança [jurídica] a ninguém. Isso que vamos votar é uma reorganização para que se tenha um futuro reordenado. Boa parte daquilo que está consolidado foi ocupação incentivada pelo próprio governo no passado”, justifica Marcos Montes. “O que vamos votar pontua o que está sendo discutido na comissão especial do Código Florestal. Mas é um minúsculo do que vamos debater lá”, acrescenta.
O parlamentar foi designado relator na última sexta-feira (24), quando o deputado Jorge Khoury (DEM-BA) abriu mão da relatoria. Montes apresentou seu parecer ao projeto no mesmo dia em foi designado relator. Ambientalistas acusam o deputado de ter apresentado um texto previamente elaborado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Amazônia
Um dos pontos mais preocupantes, na visão dos ecologistas, está no parágrafo que assegura que áreas ocupadas por atividades agropecuárias até 31 de julho de 2006 sejam consolidadas, dispensando a necessidade de recomposição de espaços degradados além dos limites da lei. Um proprietário rural na Amazônia que está autorizado a desmatar 20% de sua terra, se tiver realizado corte raso de árvores em 70% de sua área, terá sua situação legalizada, por exemplo. “Já no parágrafo 1º, o projeto fala que está proibido o desmatamento e assegura que as áreas já desmatadas sejam consolidadas, inclusive desmatamento originário da grilagem. Isso representa uma anistia aos que desmataram ilegalmente”, argumenta o coordenador de políticas do Greenpeace, Nilo D’Ávila.
Segundo o coordenador de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Lima, cerca de 15 milhões de hectares de terras amazônicas desmatadas serão anistiadas caso o projeto seja aprovado. André avalia que a proposta é “um atalho” para as mudanças que a bancada ruralista quer propor à legislação ambiental brasileira no Congresso.
“Mais de 90% das áreas desmatadas hoje no país são ilegais. Eles querem resgatar a ideia de proposta de anistia geral, jogando fora a definição de reserva legal e APP. Estão tentando um atalho para mudar o que querem na comissão especial do código. É um PL do vale tudo”, afirma André.
Na tarde de ontem (27), várias entidades ambientalistas divulgaram uma carta-manifesto contra a considerada “ofensiva da bancada ruralista à legislação ambiental brasileira”. No documento, eles afirmam que “os compromissos de redução de desmatamento que o Brasil assumiu não serão alcançados e as áreas hoje ambientalmente comprometidas jamais serão recuperadas se o marco regulatório existente for desconfigurado, como propõe a bancada ruralista com conivência e apoio da base do governo no Congresso”.
“Esperamos que o governo não permita que esse projeto seja aprovado. O governo barra tudo que ele quer. Se aprovar, será porque o governo está a favor”, afirmou André. “E, se realmente passar no Congresso, esperamos que o presidente Lula não vá a Copenhague, porque será uma vergonha. Quem deixa anistiar 35 milhões de desmatamento ilegal, tira a força de qualquer meta de desmatamento”, critica o coordenador do Ipam.
Fonte: Congresso em Foco

quarta-feira, outubro 28, 2009

CARTILHA SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Parceiros indóceis

Dora Kramer


Primeiro foi o PMDB a dar um alto lá no PT, avisando que não aceitaria ser um parceiro submisso e reivindicando condições de igualdade nas decisões e na partilha dos bens eleitorais relativos à eleição de 2010. Ganhou a reserva da vaga de vice na chapa presidencial e a promessa de assento nobre na coordenação da campanha.
Agora é o DEM que não aceita o papel de figurante passivo na aliança com o PSDB, aderindo ao lema segundo o qual não basta se aliar, tem de participar. O partido não chega a ser tão exigente quanto o PMDB com o PT, mas quer um lugar ao sol.
Por exemplo, sendo ouvido sobre a data mais conveniente para o início da campanha propriamente dita e a definição explícita da candidatura. “O PSDB tem o direito de decidir quem será o candidato, mas não pode querer decidir sozinho quando começa a campanha”, diz um dirigente.
A tensão existente entre os dois partidos da aliança oposicionista ficou visível quando o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, deu uma entrevista ao jornal O Globo falando de sua preferência pela candidatura do governador de Minas Ge­­­­rais, Aécio Neves.
Esquisito, já que não apenas Rodrigo Maia, mas toda a cúpula do Democratas concorda que o candidato deve ser o governador de São Paulo, José Serra, independentemente da opinião pessoal de cada um sobre Serra.
O que, então, moveu o presidente do DEM? Basicamente, dois motivos: dar uma sacudidela na “pasmaceira” do PSDB e mostrar que quem fala pelo partido é o presidente, não o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab – leia-se também Jorge Born­­­hausen e companhia –, cuja movimentação andava desconsiderando a existência da direção formal.
E por que “sacudir” o aliado e afirmar posição de comandante do processo? Quatro são as razões. A primeira, pressão das sessões regionais aflitas por definir as candidaturas a governador e senador.
A segunda, arrefecer os efeitos da intervenção do grupo do PMDB liderado pelo ex-governador Orestes Quércia, que tenta convencer o PSDB a privilegiar alianças com peemedebistas nos estados sob o argumento de que assim será mais fácil impedir a adesão do partido à candidatura de Dilma Rousseff.
A terceira, mostrar ao PSDB que ele não é o senhor de todas as conveniências políticas e eleitorais e que o DEM é um parceiro, não um serviçal. A quarta razão do esperneio de Rodrigo Maia guarda relação com a prevalência de Kassab na condição de ponta de lança da articulação ser­­­­rista. Briga interna, portanto.
Uma das maiores divergências entre os dois grupos é que Rodrigo acha que a outra ala en­­­tregou os pontos muito cedo. Por exemplo, abrindo mão da vaga de vice sem negociar. Por isso, o presidente do DEM agora tenta fazer de conta que o partido reivindica o lugar.
Um jogo de cena semelhante ao que faz o PMDB quando alega que a “maioria do partido” prefere candidatura própria. Na verdade, o DEM trabalha mesmo é com a hipótese da chapa puro-sangue: Serra na cabeça e Aécio de vice.
Mas quer que Serra pelo menos internamente assuma a candidatura, defina uma coordenação de campanha, defina o discurso de campanha, tenha participação mais ativa na política nacional, trabalhe as alianças regionais, chame o governador de Minas para conversar para que, a partir daí, possa haver um trabalho de convencimento coletivo junto a Aécio Neves para fazê-lo aceitar concorrer a vice.
Não seria uma ofensiva com vistas a atrapalhar a vida de Serra. Mas sim com o objetivo de arrumar o quanto antes a vida do DEM, cujo destino mal ou bem, o partido admite, está nas mãos do PSDB. A possibilidade de enfrentar mais quatro ou oito anos de oposição hoje é o maior pesadelo dos democratas.
Como acham que Serra ganha a eleição, pressionam pela definição da candidatura já, com medo de que se repita o ocorrido em 2006 e, diante da hipótese de derrota, na última hora ele desista de ser candidato.
Data marcada
O ministro Marco Aurélio Mello está pronto para apresentar seu voto ao pedido de extradição do italiano Cesare Battisti, feito pe­­­lo governo italiano. Será no dia 11 de novembro, dois meses depois do pedido de vista apresentado por ele na sessão de julgamento do Supremo Tribunal Federal quando a votação estava em 4 a 3 a favor da extradição.
No voto, que deverá empatar o julgamento deixando o voto de Minerva para o presidente do STF, Gilmar Mendes, o ministro Marco Aurélio discutirá dois pontos: a concessão do refúgio e o caráter terminativo da decisão do STF. Na visão dele, a palavra final seria do presidente da República.
Obituário
A Fundação Sarney, que anuncia sua extinção por falta de patrocinadores dispostos a ligar seus nomes àquela pessoa jurídica, padece de um mal benigno: absoluta falta de resistência à ação detergente da luz do dia.
Fonte: Gazeta do Povo

FGTS é bloqueado para pagar pensão

Anay Cury e Juca Guimarãesdo Agora
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que, em caso de atraso de pensão alimentícia, o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser penhorado, ou seja, bloqueado se não houver o pagamento da dívida. A decisão é de junho deste ano.
Saiba tudo sobre a decisão da Justiça e sobre as regras do FGTS na edição impressa do Agora, nas bancas nesta quarta-feira, 28 de outubro
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Veja prazo para penhora
Caixa fará acordo de revisão do fundo
O FGTS é impenhorável porque é uma verba alimentícia. Mas, de acordo com o STJ, o fundo pode ser usado para pagar pensão alimentícia por essa ser uma verba destinada para manter o sustento e a dignidade. Na decisão, o STJ também permite a penhora do PIS para pagar pensão.
Após o bloqueio do fundo, o juiz, a pedido do credor, emite uma ordem de pagamento, no valor da ação judicial, para a Caixa Econômica Federal, que é a gestora do FGTS, para liberar a grana do fundo.
Se no intervalo entre o bloqueio do fundo pela Justiça e o pedido de pagamento, o devedor pagar a sua dívida, ele deverá pedir ao juiz o desbloqueio da grana do fundo. Porém, se ele continuar endividado, o valor do FGTS, correspondente ao total da dívida, será pago ao credor.
"Se a dívida não for paga, o juiz emite um ofício para a Caixa liberando o dinheiro para a pessoa favorecida pela pensão alimentícia", disse a advogada Patricia Reche, do escritório Antolini & Colauto.
De acordo com a advogada, quando é um caso de atraso de pensão alimentícia, a Justiça pode autorizar a penhora de diversos tipos de bens. Não há prazo de atraso, segundo a lei, para pedir a penhora. A demora de um mês no pagamento da pensão, por exemplo, pode justificar o pedido.
Se o valor da dívida for maior do que o saldo do fundo, toda a grana será bloqueada. Neste caso, o juiz pode pedir a penhora de outros bens até completar o valor das parcelas atrasadas.
A Caixa costuma recorrer da decisão, segundo o advogado Alexandre Berthe, do Berthe e Montemurro Advogados Associados. "O banco alega que o devedor trabalha e precisa do fundo. Mas não é esse o entendimento da Justiça."
Fonte: Agora

Debate sobre o desimportante

Carlos Chagas
Parece brincadeira, mas ultrapassam as raias do inimaginável o tempo, os recursos e a paciência roubados da sociedade pelos debates sobre o supérfluo. Por ingenuidade ou malandragem, deixa-se de discutir aquilo que realmente nos interessaria, em troca de firulas sobre o desimportante e o ridículo.
Tome-se a disputa em torno das viagens do presidente Lula pelo país, acompanhado da ministra Dilma Rousseff. Estaria caracterizada campanha eleitoral antecipada? Deveria o chefe do governo enclausurar-se num de seus palácios, proibido de visitar obras, fiscalizar e inaugurar realizações? Ou, matreiramente, estaria o primeiro-companheiro encenando um espetáculo explícito de visibilidade para sua candidata?
As oposições entram em paroxismo, a situação fica indignada e a Justiça oscila entre os dois extremos, conforme a inclinação de cada juiz. As semanas passam sem que se chegue a uma conclusão, a mídia abre espaços intermináveis para a arte de enxugar gelo e ensacar fumaça e os verdadeiros problemas nacionais vão sendo empurrados com a barriga.
No fundo, constatamos desenvolver-se uma farsa. Por que a lei determina que apenas meses antes das eleições os candidatos possam aparecer e pedir votos? A Constituição não assegura a liberdade de expressão do pensamento? Assiste quem quer as imagens televisadas, ouve quem quer as mensagens radiofônicas, lê quem quer o noticiário sobre as viagens presidenciais. Como a mesma coisa aconteceria, ou já acontece, com a movimentação de José Serra, Ciro Gomes, Marina Silva e outros. Se é campanha eleitoral antecipada ou não, tanto faz, mas por que tentar obstar o debate se vivemos numa democracia? O Lula está no governo porque ganhou as últimas eleições, detendo o direito de viajar para onde quiser e levar em sua companhia quem quiser. Vale o mesmo para seus adversários.
A única restrição para as campanhas eleitorais, antecipadas ou não, deveria restringir-se à poluição visual ou sonora, porque ninguém deve ser condenado aos exageros de alto-falantes e de out-doors. Melhor seria revogar esse monte de leis e regulamentações restritivas e inócuas à ação de candidatos que, com elas ou sem elas, continuarão sendo candidatos.
Má-fé ou burrice?
Informa o próprio governo haver o Brasil contribuído para aumentar o índice de poluição da atmosfera, por conta do número crescente de usinas térmicas a carvão e a diesel, financiadas com recursos públicos. À primeira vista trata-se de um esforço para não faltar energia nas casas e nas indústrias, uma iniciativa patriótica em favor do desenvolvimento.
Descendo um pouco mais na questão, porém, conclui-se em sentido inverso. Por que o Brasil deve igualar-se a nações poluidoras como a China, a Índia e tantas outras, quando existe alternativa mais eficaz, mais barata e não poluente?
Com as bacias hidrográficas de que dispomos, poderíamos implantar número quase infinito de hidrelétricas em todo o território nacional. Não precisariam ser monumentos como Itaipu e sucedâneos, mas usinas médias e pequenas, capazes de atender com vantagem as necessidades energéticas nacionais.
Por que o governo salta de banda, fixando em apenas três ou quatro novos projetos, ao tempo em que contribui para dezenas de termoelétricas de vida curta, dependentes do combustível fóssil que um dia vai escassear, tornar-se mais caro e contribuir para o aquecimento imponderável do planeta?
A resposta está nas contradições do próprio governo. Porque se as licenças ambientais tornaram-se imprescindíveis para qualquer obra pública ou privada, também é certo que os exageros de seus responsáveis tornam ridículas as operações. Um sapinho de meio centímetro paralisa iniciativas em condições de redimir a vida de milhares de famílias que vivem à luz de velas. Um peixinho dourado atrapalha a remessa de megawattes a regiões abandonadas ou inóspitas. Se é para preservar essas espécies, que se criem aquários, da mesma forma como jardins zoológicos para macaquinhos, lagartos e minhocas.Decisão
O Supremo Tribunal Federal tem na pauta de hoje, pela terceira vez, que decidir em mandado de segurança se obriga a mesa do Senado a cumprir determinação do Tribunal Superior Eleitoral mandando dar posse imediata a Acir Gurgacs, do PDT, segundo mais votado nas eleições para senador por Rondônia, em 2006. O senador eleito e ainda em exercício é Expedito Júnior, do PSDB, que há meses teve seu mandato cassado por abuso de poder econômico na campanha. Por duas vezes o Supremo tirou de pauta a decisão. Enquanto ela não for tomada, a mesa do Senado manterá o senador tucano.Sem validade
Na direção nacional do PMDB, ninguém teve coragem de contestar a afirmação de Roberto Requião, de que nenhuma conseqüência deve ser tirada do jantar entre o presidente Lula e os caciques peemedebistas, semana passada, selando compromisso em favor da candidatura Dilma Rousseff. O governador do Paraná não se coloca em oposição à candidata do PT, que poderá apoiar, mas rejeita a precipitação e a arrogância dos dirigentes do partido, comprometidos sem consultar as bases e os diretórios regionais.
Está sendo articulado um encontro dos governadores do PMDB com o presidente Lula, para reforçarem o acordo em favor de Dilma, mas pelo menos três deles não comparecerão ou falarão contra: Roberto Requião, do Paraná, Luiz Henrique, de Santa Catarina, e André Pucinelli, do Mato Grosso do Sul.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Comissão da Câmara aprova PEC dos Precatórios

Agência Estado
Com o voto de deputados de diversos partidos, governistas e de oposição, a comissão especial da Câmara aprovou ontem à noite a proposta de emenda constitucional (PEC) instituindo novas regras para o pagamento de precatórios (as dívidas decorrentes de decisões judiciais). A proposta foi apelidada de "PEC do Calote" pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), porque não respeita a ordem cronológica dos pagamentos aos credores.Apenas o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), registrou o seu voto contrário. "Isso aqui é uma anistia", criticou. O projeto é considerado uma salvação para Estados e municípios. Há casos de municípios com recursos bloqueados pela Justiça por falta de pagamento. A estimativa é a de que haja atualmente um estoque de R$ 100 bilhões de precatórios não pagos pelos Estados e pelos municípios. Apenas os pagamentos de precatórios federais estão em dia."Essa é uma solução política para um problema real. O prefeito é eleito e recebe uma decisão judicial que sequestra online o dinheiro da merenda das crianças", afirmou o deputado José Genoino (PT-SP). Ele disse que a Frente Nacional dos Prefeitos solicitou que o PT aprovasse o parecer do relator, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Em relação ao sistema caótico que está aí, o projeto é um avanço", disse Genoino."Vamos acabar com a hipocrisia. Há o que finge que paga e o que finge que recebe. Dessa forma (aprovando o projeto), o governo será obrigado a pagar, e o povo terá certeza de que receberá os valores dos precatórios", afirmou o deputado Felipe Maia (DEM-RN).Para facilitar a votação, ontem, Eduardo Cunha concordou em continuar negociando o texto do projeto até a votação pelo plenário, próxima etapa de tramitação. Ele se dispôs a fazer mudanças secundárias, mantendo, no entanto, os pontos fundamentais do projeto.AlteraçãoO projeto aprovado ontem pela comissão altera parcialmente um dos pontos polêmicos da proposta aprovada pelo Senado em abril deste ano. Pelo menos 50% dos recursos que serão reservados aos precatórios serão destinados ao pagamento em ordem cronológica de apresentação. Os 50% restantes poderão ser pagos por meio de leilão ou por meio de câmaras de conciliação, nas quais as duas partes poderão entrar em acordo. O Senado previa apenas o leilão.Os débitos de natureza alimentícia de credores com idade acima de 60 anos ou portadores de doença grave terão prioridade. São aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez.Cunha manteve o regime especial para a quitação da dívida pelos Estados e pelos municípios. Eles poderão pagar as dívidas em atraso no prazo de 15 anos, com o valor a ser calculado com base em suas receitas líquidas. O porcentual é regionalizado. Será de 2% para os Estados e de 1,5% para os municípios das regiões Sul e Sudeste, cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a mais de 35% da receita corrente líquida.O porcentual será de 1,5% para os Estados e de 1% para os municípios do Norte, do Nordeste, do Centro Oeste e do Distrito Federal e para os Estados de outras regiões cujos estoques de precatórios pendentes corresponderem a 35% do total das receitas líquidas. UniãoNo projeto, o relator abriu uma porta para que a União assuma os débitos dos precatórios de Estados, Distrito Federal e municípios, para refinanciá-los. Em outra alteração, Cunha institucionalizou o chamado mercado paralelo de precatórios no País. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos a terceiros. Além disso, ficam convalidadas todas as cessões de precatórios realizadas até a entrada em vigor da nova regra, com a promulgação da emenda constitucional.O mercado paralelo surgiu em consequência do atraso no pagamento. Escritórios especializados compram, com deságio de até 70% do valor, o crédito de credores que não podem esperar pelo pagamento. O comprador usa o crédito para pagar débitos e poderá também comprar imóveis públicos, de acordo com a proposta aprovada ontem.A OAB, ao criticar o projeto, contesta a instituição de um limite anual para o cumprimento de decisões judiciais, o prazo de 15 anos para pagar os credores e a instituição de um leilão, que resultará em grandes descontos e em prejuízo para os credores, segundo a entidade.
Fonte: A Tarde

Fraudes no Fome Zero da Bahia e Sergipe

Marcelo Brandão, do A TARDE

Conheça os detalhes do Fome Zero no site oficial do programa
Inspetores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) descobriram fraudes e irregularidades no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com suspeita de desvio de verbas federais em convênios que totalizam cerca R$ 6,5 milhões, nos estados da Bahia e Sergipe. O PAA é um subprograma do Fome Zero.
Os primeiros casos foram detectados em municípios do interior sergipano e já estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Situações idênticas foram flagradas por fiscais em cidades baianas e constam nos relatórios da Conab obtidos com exclusividade por A TARDE.
Cooperativas agrícolas, algumas ligadas ao Movimentos dos Sem-Terra (MST), falsificaram documentos do PAA, usaram nomes de agricultores indevidamente, supostamente para desviar verbas do programa, que prevê o incentivo à agricultura familiar e a doação de alimentos a pessoas carentes.
Os inspetores do Conab, órgão federal gestor do PAA, descobriram que até o nome de agricultores já falecidos foram usados pelos responsáveis de cooperativas e associações rurais para se beneficiarem do programa.
As fraudes começaram a ser descobertas a partir de abril deste ano. Na época, a Conab iniciou, no Estado de Sergipe, as inspeções na execução do programa, encontrando as primeiras irregularidades.
A TARDE obteve relatórios de fiscalização em 72 convênios com cooperativas agrícolas sergipanas, a maioria apresentando inconsistências na execução dos contratos, que utilizam verbas federais de cerca de R$ 5,5 milhões.
Da Bahia, a reportagem recebeu relatórios de fiscalização em 22 cooperativas, mas apenas em três foram encontradas irregularidades, em convênios de aproximadamente R$ 1 milhão. As três cooperativas investigadas atuam em quatro municípios baianos, e foram constatados fortes indícios de irregularidades na execução do Programa de Aquisição de Alimentos.
As organizações em questão são a Cooperativa dos Produtores Rurais de Una (Cooperuna), que atua também em Itabuna, no sul do Estado; a Cooperativa de Produção, Comercialização e Serviço Padre Leopoldo Garcia Garcia (Cooperágil), situada em Ichu, na região do Paraguaçu; além da Associação Comunitária de Cruzeiro e Bordão, que fica na cidade de Santa Bárbara, também localizada na área do Paraguaçu.
Fonte: A Tarde

terça-feira, outubro 27, 2009

Coelba faz Jeremoabo virar casa de mãe joana


Por: J. Montalvão
Não posso dizer que Jeremoabo virou brega porque não pretendo ofender os proprietários de bregas, que merecem todos o meu respeito, mas infelizmente a minha querida Jeremoabo atingiu o fundo do poço.
Hoje em Jeremoabo está sendo penalizado quem votou a favor, e contra este desgoverno aqui implantado, só espero que o povo na próxima tenha amor próprio e tente aprender a votar.
Até a COELBA, está se aproveitando do desgoverno aqui existente, e está aplicando não sei se inoperância juntamente com irresponsabilidade, pois não se justifica se tornar rotina em deixar uma cidade quase diariamente sem energia, digo diariamente porque vem faltando energia constantemente, principalmente nesse final e inicio de semana, faltou sábado quase 12 horas seguida, e hoje segunda-feira, das 18:10 horas ás 01:31 horas
Passei há poucos em frente à prefeitura e soube que o prefeito estava trabalhando nas escuras, para ele prato feito, pois é apreciador das escuras, das coisas escusas.
Já a Coelha não entendemos se através de irresponsabilidade ou incompetência não respeita os usuários contribuintes, nem tão pouco o código do consumidor, a população está sem energia às escuras, colégios sem aulas, hospital funcionando através de vaga lumes, comércio e laboratórios no prejuízo, é um caos generalizado, e o pior, sem ter a quem apelar, estamos entregues as baratas, até quando não sabemos.
Agora no final de mês a Coelba é de uma capacidade fora de série, mas para cobrar ou cortar a energia de quem está inadimplente.
É isso mesmo, quem não luta por seus direitos não merece tê-los. Caso todos os prejudicados se juntassem e entrassem com uma ação coletiva por esses danos morais e constrangimento a que estão sendo submetidos, garanto que a coisa mudaria de rumo.
.Aqui em Jeremoabo não é pão e circo, mas escuro e muriçocas, estamos todos literalmente entregues as baratas!

COM A COLABORAÇÃO DA GLORIOSA COELBA


A Coelba presenteou o bairro Conceição com mais um apagão, agora há pouco. A companheira deste blogueiro não perdoou e clicou um momento em que a tecnologia chama o passado para conseguir andar melhor. Por essas e outras, já tem gente querendo dar à empresa o prêmio Candeeiro de Ouro, pelo conjunto da 'obra'. A energia acaba de voltar, mas as oscilações passam a ser outro problema. Em tempo: a sorte acompanhou o blogueiro, que pôde contar com o restinho de carga da bateria do notebook para postar essa nota. Ah, Coelba...
Fonte: Pimenta na Muqueca

Governo da Bahia investe na formação dos professores

Nem tudo é notícia ruim. O Governo Jaques Wagner (PT) acaba de anunciar que investiu R$ 12 milhões em cursos de formação e logística para professores da rede estadual. E isso inclui alimentação, transporte e hospedagem para os que buscam uma graduação. A aula inaugural do curso de formação de professores, o maior do país, contou com a participação de 1.400 docentes da rede estadual do Sudoeste baiano. São 29 mil vagas nas diversas áreas de conhecimento.A aula inaugural foi transmitida por videoconferência, com palestras do secretário Osvaldo Barreto, do reitor da Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb), Abel Rebouças, e do diretor-geral do Instituto Anízio Teixeira, Penildon Silva Filho. É o início de uma revolução silenciosa. Depois de décadas com ensino deficitário, a Secretaria da Educação da Bahia se articula com prefeituras, visando ao fortalecimento da educação. O objetivo é inserir crianças em escolas públicas de qualidade.O programa é uma parceria do Governo Wagner e Governo Lula com prefeituras municipais. Ou os professores voltam aos estudos ou a educação não vai a lugar algum.
# posted by Oldack Miranda /Bahia de Fato

Já comi, já bebi, agora vou votar em Waldir pra senador

O jornalista Raul Monteiro foi o primeiro a anunciar em seu blog Política Livre. Bancada petista lançou Waldir Pires ao Senado, na chapa do governador Jaques Wagner, naturalmente. É um nome consenso. O ato político se deu hoje (26) em almoço no restaurante Barbacoa, de Salvador. O pretexto foi o de comemorar os 82 anos do ex-governador.O almoço reuniu cinco dos seis deputado federais do PT: Emiliano José, Geraldo Simões, Joseph Bandeira, Zezéu Ribeiro e Luis Alberto. Só faltou Sérgio Carneiro, que é filho do senador João Durval e irmão de João Henrique, prefeito de Salvador. Também recebeu apoio do presidente do PT da Bahia, Jonas Paulo.Raul Monteiro escreveu:“Num determinado momento, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, foi obrigado a conter o ímpeto dos parlamentares, para os quais Pires seria “a inspiração”, “o elemento de politização”, que falta para a chapa de Wagner decolar.Um dos mais empolgados, Joseph Bandeira, que tem fama de poeta, deixou a mesa com a seguinte afirmação, com rima: “Já comi, já bebi, agora vou fazer a campanha de senador para Waldir.”Além de revelar a preocupação da bancada com os rumos da composição da chapa de Wagner, a manifestação pró-Pires é um duro recado dos deputados ao governo e ao secretário Walter Pinheiro (Planejamento), que admite o desejo de disputar o Senado.Em privado, os parlamentares se queixam do fato de, apesar de possuir apenas 8% dos votos do diretório regional do PT, a Democracia Socialista (DS), corrente liderada por Pinheiro, ter abocanhado praticamente todos os cargos do partido no governo.A entrada de Pires no páreo pelo Senado deve complicar ainda mais o cenário no qual Wagner terá que definir os companheiros de sua chapa, para a qual já há mais interessados do que cargos disponíveis.Emocionado pelo consenso da bancada em torno dele, Pires jogou para os deputados a responsabilidade pelo seu eventual lançamento. “Voces que resolvam. Eu não vou me manifestar”, disse ao Política Livre, à saída do Barbacoa.Um dos deputados justificou a iniciativa: “A chapa de Wagner que se apresenta é insossa. Waldir, mesmo com 82 anos, politiza a chapa, anima o PT. Como é que se vai politizar uma chapa com Otto (Alencar), por exemplo?”, questionou.Participou ainda do almoço o prefeito de Itororó, Adroaldo Almeida. O deputado federal Sérgio Carneiro, filho do senador João Durval (PDT) e irmão do prefeito João Henrique (PMDB), foi o único ausente.Mas, como afirmou o colega Emiliano José, ”não vai ficar contra” (a candidatura de Waldir).PS - A frase já comi, já bebi, agora vou voltar em Waldir é uma referência a uma piada eleitoral que se disseminou em 1986, quando Waldir Pires foi eleito governador da Bahia, derrotando o carlismo por mais de 1 milhão e 200 mil votos de frente.
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Com inclusão bancária de mais 1 milhão de pessoas, ninguém derruba Dilma Roussef

Lula apóia Dilma Roussef. O ministro mineiro Patrus Ananias apóia Dilma Roussef. No próximo dia 28 de outubro (quarta-feira) Lula e Patrus lançam mais uma etapa do programa de inclusão da população de baixa renda no sistema bancário.Logo, quem vai crescer? Dilma Roussef.Mais de um milhão de pessoas – 4 milhões previstos – já foram integradas na rotina das transações bancárias da Caixa Econômica Federal, a única instituição a pagar o Bolsa Família.O projeto a ser lançado quarta-feira (28), que inclui ações de educação financeira, livra os pobres da agiotagem, que torna o custo do dinheiro maior que o oferecido pelos bancos à classe média.Isso não é campanha eleitoral. É gestão governamental. Mas tem conseqüência eleitoral, legítima.Dilma Roussef vai crescer ainda mais. Nos próximos dias 6 e 7 de novembro, em Guarulhos (SP) 500 prefeitos, 450 vice-prefeitos e cerca de 4 mil vereadores, todos do PT, se reúnem para discutir a campanha eleitoral, de Dilma Roussef.E mais. Dia 5 de novembro o PCdoB realiza seu Congresso Nacional. Convidou Dilma Roussef para a abertura.Depois do pré-compromisso do PT e PMDB em favor da candidatura, ninguém segura Dilma Roussef.A única coisa que pode atrapalhar Dilma Roussef é a traição de Geddel Vieira Lima (PMDB) ao projeto democrático de Jaques Wagner (PT).
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PREFEITO VICIADO EM CRACK SE LICENCIA


Depois de flagrado duas vezes em bocas de fumo, uma delas com pedras de crack, o prefeito de Raposos (MG), João Carlos da Aparecida (PT), pediu ontem licença do cargo por 180 dias. Em declaração encaminhada à Câmara Municipal, ele informou que o afastamento é para tratamento de saúde. À noite, os vereadores da cidade de 14,3 mil habitantes, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se reuniram para dar posse ao vice-prefeito, Nélcio Duarte (PT). João Carlos foi preso na tarde de domingo, próximo a uma das maiores favelas da capital mineira, a Pedreira Prado Lopes, com três pedras de crack e um cachimbo. Policiais do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) receberam, por denúncia anônima, a informação de que alguém, num Fiat Uno cinza, traficava drogas na Rua Gama, no bairro Bonfim. O acompanhante do prefeito conseguiu fugir. Os PMs apuraram que ele havia chegado ao local na véspera e passado pelo menos 12 horas rodando entre bares e casas de travestis. Levado à delegacia, João Carlos mal conseguia falar e ficar de pé. Sentado num banco, vez ou outra cochilava. De acordo com policiais, ele contou que passara a noite fumando crack com um travesti. Alegou que está com problemas pessoais e que é dependente químico. A história foi contada no jornal O Globo de hoje.
Fonte: Sudoeste Hoje

Visão de vanguarda

Dora Kramer


Em matéria de preocupação com o aperfeiçoamento dos meios e modos da política no Brasil, o Poder Judiciário – trata-se já de um fato – tem andado muito mais rápido que o Poder Legislativo, em tese o ambiente onde deveria estar presente essa inquietação. Mas, na prática, os tribunais têm assumido a vanguarda e os partidos têm ficado na retaguarda. Fazem da reforma política um discurso, mas não assumem a ação, a não ser quando é do interesse deles atuar em prol do retrocesso.
Exemplos recentes: as alterações feitas na Lei Eleitoral que criaram entraves para o combate ao uso do caixa 2 nas campanhas eleitorais e a tolerância com o troca-troca de le­­gendas, mesmo depois de a Justiça ter apontado a existência da regra da fidelidade partidária na Constituição. Agora, vem do Judiciário a iniciativa de abrir o debate sobre o voto obrigatório na seguinte perspectiva: o que seria melhor para a democracia, sua manutenção ou mudança para o voto facultativo?
Para começar a discutir a questão, o presidente do Tri­­bunal Superior Eleitoral, mi­­nistro Carlos Ayres Britto, e a também ministra do Supremo Tribunal Federal e atual presidente da Escola Judiciária Eleitoral, Cármen Lúcia Rocha, reuniram juristas, juízes, desembargadores e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em seminário ontem de manhã.A intenção foi promover uma troca de ideias, da qual, registre-se, saiu plenamente vencedora a tese do voto obrigatório como exercício de civilidade e aperfeiçoamento democrático, mas já é bem mais do que fazem os políticos, que simplesmente evitam o assunto.A despeito da existência de várias propostas de emendas constitucionais no Congresso em favor da extinção do voto obrigatório desde os anos 1990, o Legislativo não examina a questão nem a inclui em ne­­nhuma das sugestões de reforma política que são constantemente apresentadas, discutidas e reduzidas a um ou outro ponto que atenda aos interesses imediatos de suas excelências.A contar pelas opiniões expostas pelo ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, o sociólogo Enrico Cursino, o jurista Fábio Konder Comparato, o jornalista Ale­­xandre Garcia, sob a mediação do reitor da UnB, José Geraldo de Souza Júnior, o Congresso não precisaria ter receio de enfrentar o tema.Todos eles – até quem, como Aristides Junqueira, aponta o voto facultativo como o “ideal” a ser atingido – foram unânimes em considerar a obrigatoriedade como um fator essencial de educação cívica em país de democracia jovem como o Brasil.É o pensamento preponderante também no mundo político, cuja motivação é bem diferente da que justifica o pensamento dos debatedores do seminário. Estes temem que haja um retrocesso democrático com o desinteresse pela política que poderia resultar do fim do voto obrigatório.Já aqueles, os políticos, apostam na obrigatoriedade como forma de assegurar sua reserva de mercado: propaganda eleitoral paga pelos cofres públicos e eleitorado garantido. A repetição das velhas regras que lhes asseguram a sobrevivência sem que para isso precisem fazer nenhum esforço de correção de procedimentos é o que mantém a reforma política em ba­­nho-maria.Do debate de ontem de ma­­nhã sobrou uma evidência e surgiu uma proposta. A evidência esteve no fato de nenhum dos debatedores comprovar o caráter didático do voto obrigatório, dado que as relações entre representantes e representados não melhoraram da redemocratização para cá. Ao contrário, deterioraram-se.A sugestão foi apresentada pelo jurista Fábio Comparato: a realização de um plebiscito sobre voto obrigatório ou facultativo. Mediante a entrega à iniciativa popular da prerrogativa, hoje exclusiva do Con­­gresso, de convocação de plebiscitos e referendos. A fim de que, como argumenta Com­parato, o mandante (o povo) não seja sempre refém da vontade do mandatário (o Con­­gresso).DependeQuando convém, a ministra Dilma Rousseff recorre à questão de gênero para se dizer vítima de “preconceito contra a mulher”, assumindo deliberadamente uma atitude frágil. Fez isso agora, ao apontar ma­­chismo nas críticas ao uso da máquina pública para promoção de sua pré-candidatura à Presidência.Quando quer, porém, Dilma menospreza as diferenças. Faz isso sempre que ironiza a “meiguice” de seus companheiros de governo, para se defender dos que a acusam de ser brusca no trato.Muito maisA subtração de uma frase subtraiu também sentido da nota intitulada “Mais que isso”, no artigo de domingo último. Na íntegra, o texto era o seguinte: Policiais que não socorrem uma pessoa agonizante e se apropriam do produto de um assalto não são “vagabundos” como qualificou o governador do Rio, Sérgio Cabral. São cúmplices de assassinato e ladrões.
Fonte: Gazeta do Povo

Vão tirar a bola de campo?

Carlos Chagas
Está para ser divulgada mais uma rodada de pesquisas eleitorais sobre a sucessão do ano que vem, pelos três principais institutos. Datafolha, Ibope e Sensus estão em campo. O governo e o PT não apenas desconfiam, mas sabem, porque dispõem de meios para chegar ao âmago dessas três empresas, que os números ainda não favorecerão Dilma Rousseff. A candidata no mínimo manterá a distância que a separa de José Serra, se não tiver diminuído uns pontinhos. Ciro Gomes continuará mais popular do que ela, enquanto Marina Silva permanecerá onde estava.
É claro que surpresas poderão aparecer, já que as pesquisas se fazem bem próximo do dia da divulgação, mas, pelo jeito, pouco mudará da última pesquisa, pela experiência dos técnicos e até pelas sondagens feitas à margem do público, para efeito interno e para clientes especiais.
Nada que possa desfazer os planos oficiais do presidente Lula de seguir adiante com a chefe da Casa Civil, mas se tudo continuar como antes, emergirá a constatação de terem valido pouco os périplos pelo país, com a candidata a tiracolo.
Nem mesmo o final do ano será prazo para Dilma decolar. Há tempo, no primeiro semestre do ano que vem, tem repetido o primeiro-companheiro, apesar das dúvidas de alguns dirigentes do PT.
Assim, a pergunta que se faz é se, na reta final do processo sucessório, continuarem as coisas como vão. Se, por hipótese, Serra e Ciro passarem para o segundo turno, em outubro. Nessa hora, como se comportaria o PMDB, por exemplo, supondo-se que se tenha atrelado à candidatura oficial, indicando o candidato à vice-presidência? E o próprio PT, que não morre de amores pelo ex-governador do Ceará? O meio-campo terá embolado de tal forma que muita gente supõe o ressurgimento de propostas esdrúxulas como a do recolhimento da bola e a interdição do estádio, quer dizer, da prorrogação de todos os mandatos por dois anos. É bom prestar atenção, porque devolver o poder aos tucanos, a frio, seus atuais detentores não admitem…
Estão em outro planeta?
Movimento social, partido político, grupo revolucionário? Tanto faz como se classifique o MST de hoje, mas, pelas declarações mais recentes de seus líderes, os sem-terra não estão nem aí para a sucessão presidencial. Referem-se de forma pouco elegante a Dilma Rousseff, abominam José Serra e ignoram os demais candidatos, até mesmo Marina Silva. Pode ser apenas uma estratégia para, no momento certo, definirem-se. Valerão menos pelos votos que possuem, mais pelo barulho que causarão, ficando difícil supor deixarem de manifestar-se em favor do presidente Lula, ou seja, de sua candidata.
Ou estarão em outro planeta, dando de ombros para o atual processo político-eleitoral, que apesar de falho, é o melhor de que dispomos? Se desde Pedro Álvares Cabral que a reforma agrária não foi feita, como dizem e provam, estariam mergulhados numa proposta capaz de prescindir de todas as forças hoje empenhadas na disputa pelo poder? Qual seria, senão a de revirar de cabeça para baixo as instituições vigentes, como já tentam, faz algum tempo, inverter a lei e a ordem?Presidente reconhecido
Assinaram os três senadores por Minas proposta destinada a fazer justiça a um dos mineiros mais ilustres do século passado. Eduardo Azeredo, Eliseu Resende e Wellington Salgado propuseram emenda constitucional inscrevendo Pedro Aleixo na galeria dos ex-presidentes da República. Apesar de haver ocupado o palácio do Planalto apenas duas vezes, durante rápidas ausências do marechal Costa e Silva do território nacional, nada mais justo do que dar ao então vice-presidente o status de quantos ostentaram o título maior.
Aliás, Tancredo Neves foi outro mineiro que, mesmo não tendo podido assumir e ocupar a chefia do governo, já recebeu do Congresso a honra de inserir-se no rol dos presidentes da República. Com relação a Pedro Aleixo, acresce haver sido esbulhado do direito de presidir o país quando da doença do titular, precisamente há 40 anos. Os três ministros militares da época usurparam o poder, investindo-se das funções do vice-presidente, que até preso domiciliarmente acabou sendo. A nação prestará ao eterno professor de democracia homenagem mais do que merecida.A dúvida permanece
Há meses o presidente Lula não fala mais que preencherá com os secretários-gerais as vagas abertas no ministério com a desincompatibilização dos titulares candidatos às eleições do ano que vem. Serão pelo menos quinze ministros dispostos a pedir as contas para disputar governos estaduais, o Senado, a Câmara e até a presidência e a vice-presidência da República. A primeira decisão do chefe do governo era de elevar os secretários-gerais a ministros e manter a mesma política em cada um dos ministérios vagos. Apenas quando completado o prazo máximo para os titulares saírem, ou seja, 31 de março do ano que vem, promoveria as mudanças. Há, no palácio do Planalto, quem aconselhe o Lula a agir de modo diferente. Afinal, se os ministros-candidatos vão sair, que saiam já, até o fim do ano. Para que seu último ano administrativo, talvez o mais importante, não se assemelhe a uma meia-sola, o ideal seria buscar desde já na sociedade os mais capazes em cada setor, para ministros. Sem detrimento dos secretários-gerais, a oportunidade abre-se para a formação de uma equipe de primeira categoria. Por enquanto, parece que a dúvida permanece nas cogitações do presidente.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Grupo Casas Bahia cobra taxa de 100% e anuncia que é JURO ZERO

Hoje, segunda-feira (26), todos os jornais de Salvador amanheceram nas bancas com um encarte da Casas Bahia. Em letras garrafais o encarte anuncia: JURO ZERO. É uma fraude e é um assalto às camadas mais pobres da população.“Veja, por exemplo, o caso de grupos como o da Casas Bahia, que trabalham com juros de 100%. Uma pessoa de baixa renda paga o DOBRO do valor de um produto. Isso é extorsivo e se baseia na manutenção da desigualdade de renda, que força as pessoas sem dinheiro vivo a pagar em pequenas prestações o DOBRO do que pagaria uma pessoa com mais recursos.”A declaração é do professor Ladislaw Dowbor, do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUC-SP, em entrevista concedida à revista "Desafios do desenvolvimento", do IPEA (05.10.2009), página 13. Para Dowbor, as taxas praticadas pelos bancos comerciais podem ser comparadas a um assalto e isso justifica a intervenção do governo, via bancos estatais, com o objetivo de democratizar a oferta de financiamentos.E por que a grande imprensa não fala nisso? A explicação é fácil. Leia quem é o patrocinador da Folha de S. Paulo On Line. Banco Itaú.
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ONGs criticam maior prazo para cumprir lei ambiental

Agência Estado
Ambientalistas receberam mal a informação de que o governo federal pretende adiar o prazo para que os produtores com áreas desmatadas regularizem sua situação ambiental. Para eles, ao dar mais tempo, o governo perde a credibilidade - os proprietários ficam com a ideia de que o prazo sempre será prorrogado. Além disso, acreditam que a questão ficará mais delicada se for tratada em 2010, pois coincidirá com o período de campanha eleitoral.De acordo com o decreto 6.686/2008, os proprietários teriam de começar a cumprir as exigências ambientais em 11 de dezembro. Porém, o governo deve colocar uma nova data, 11 de junho, para os proprietários rurais apresentarem seus planos de cumprimento da legislação que determina a recomposição das áreas de preservação (80% de reserva legal na Amazônia, 35% do Cerrado na Amazônia Legal e 20% no restante do País). Os seis meses de adiamento valem para quem já foi notificado. Os que ainda não foram terão três anos para mostrar seus estudos de recomposição da vegetação.Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o governo comete um grande equívoco ao postergar a data para regularização. "Houve um boicote generalizado desde o início. Os proprietários diziam que não adiantaria correr para regularizar porque o governo mudaria a data", afirmou.Para Nilo D?Ávila, coordenador de políticas públicas do Greenpeace, outro problema no adiamento é que a data coincidirá com a campanha eleitoral. "É o tipo de movimento de quem não quer resolver a situação. A questão será jogada para o calor do período, e, na busca por votos, o candidato do governo pode influenciar o tema", disse.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Justiça facilita acúmulo de auxílios do INSS

Anay Curydo Agora
Uma decisão da Justiça de São Paulo garantiu que um segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pudesse acumular o auxílio-acidente com o auxílio-doença.
Veja as regras, quais benefícios não podem ser acumulados e quem pode receber. Confira também passo a passo de como foi a decisão. Tudo isso na edição impressa do Agora, nas bancas nesta terça-feira, 27 de outubro
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O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) entendeu que, mesmo recebendo auxílio-acidente, por conta de acidente que lesou a coluna, o segurado tinha direito à concessão do auxílio-doença, pelos problemas na coluna e nos membros causados por um trabalho anterior à queda. O auxílio-doença deixa de ser pago quando o trabalhador se recupera e volta ao mercado.
O INSS diz que aceita o acúmulo dos dois auxílios, com base na lei. Porém, segundo advogados, a concessão pelo instituto ocorre quando os auxílios se referem a doenças diferentes. Por isso, é comum o segurado procurar a Justiça.
"A decisão do TJ-SP amplia os direitos dos segurados porque concede dois auxílios por uma mesma doença", afirma a advogada Marta Gueller, do escritório Gueller, Portanova e Sociedade de Advogados.
A sentença foi dada diante de uma ação de um servente de pedreiro que pediu o auxílio-doença ao INSS. Para o instituto, ele não estava incapacitado para o trabalho e foi negado o benefício.
O segurado entrou na Justiça e enquanto esperava o julgamento do seu pedido, sofreu um acidente no trabalho que acabou deixando sequelas em sua coluna. Por conta disso, o pedreiro entrou com um pedido de auxílio-acidente no INSS, que é pago até o segurado se aposentar.
O pedido foi aceito pelo instituto. Porém, nesse intervalo, a primeira instância da Justiça concedeu o pedido de auxílio-doença do segurado. Como a concessão do auxílio-acidente já estava garantida, o INSS entrou com recurso contra a decisão argumentando que não havia necessidade de os dois benefícios serem pagos ao mesmo tempo.
"No caso do auxilio-acidente, foi reconhecido pelo TJ que as doenças apresentadas caracterizavam a redução da capacidade de trabalho. Como o auxílio-doença é voltado para impedir a evolução do quadro clínico para uma incapacidade total, esse benefício deve ser concedido como meio de impedir o agravamento da lesão pela volta ao trabalho, mantendo a dignidade do segurado", disse o advogado Breno Campos, do Lacerda & Lacerda Advogados.
Segundo o especialista, está clara a possibilidade de o segurado receber, ao mesmo tempo e sem suspensão de um benefício pela concessão de outro, tanto o auxílio-doença como o acidente.
"Não há impedimento legal para que um segurado esteja recebendo auxílio-acidente por determinada lesão e passe a receber auxílio-doença por outra. Basta que cada um dos casos preencha os requisitos legais para sua concessão", afirmou. O INSS não comenta ações judiciais.
Fonte: Agora

Aumenta casos de suspeitas de meningite em Trancoso

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), confirmou na tarde de ontem, a ocorrência de um surto de meningite meningocócica tipo C, no distrito de Trancoso, em Porto Seguro. Segundo o órgão, foram notificados oito casos, sendo seis confirmados pelo critério clínico-laboratorial e dois que ainda estão em investigação.Desses, quatro foram a óbito e os outros quatro continuam internados um no Hospital de Eunápolis e três no Hospital Luiz Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. A doença começou a se alastrar no final da semana passada. As vítimas teriam participado de uma festa no dia 18 em Trancoso e não se conheciam. Três deles, que morreram, eram do sexo masculino, um de 23 anos, de São Paulo e estava há 15 dias em Porto Seguro. Os outros dois, um de 17 anos, era de Arraial D´Ajuda, e o outro de 16 anos, de Trancoso. A quarta vítima, do sexo feminino, tinha 29 anos e também era de Trancoso. Já os outros quatro internados são três homens (14,18 e 22 anos) e uma mulher de 25 anos.Segundo a Sesab, as medidas adotadas pelos técnicos do órgão, em conjunto com os da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Seguro e da 8ª Diretoria Regional de Saúde, foram: Envio de técnico da Cevesp e do GT-Meningite para apoio técnico às ações de vigilância epidemiológica no município. Quimioprofilaxia alargada de todos os contatos das vítimas, como: familiares, colegas da sala de aula, companheiro/a, dentre outros que tiveram contato próximo e íntimo com os casos; continuidade do plantão 24 horas nos Pronto Atendimentos de Trancoso e Arraial D´Ájuda. Manutenção da ambulância de plantão nos Pronto Atendimentos destes dois locais. Divulgação de sinas/sintomas para população em geral através de meios de comunicação; Manutenção de plantão do Lacen para recebimento e processamento de amostras biológicas para diagnóstico de meningite.
Meningite – É uma doença provocada pela bactéria ‘Neisseria meningitidis’ que, quando entra no sangue ou fluido espinhal, dá origem a uma infecção sistêmica. É uma moléstia grave e pode ter início em sintomas como febre, dor de cabeça e evoluir drasticamente em poucas horas para uma morte por coma cerebral. O meningococos infecta pessoas saudáveis e é transmitido através de um contacto muito próximo, por secreções respiratórias e salivares e ao tossir. Embora muitas pessoas transportem a bactéria no nariz e garganta sem qualquer tipo de problemas, podem transmiti-la aos outros, provocando a doença. Mal entra nas vias respiratórias, pode espalhar-se a outras áreas do corpo através da circulação sanguínea até atingir o líquido da coluna vertebral alcançando a meninge, começa então por multiplicar-se rapidamente. O período de incubação é de 2-10 dias até os sintomas começarem a aparecer.
Fonte: Tribuna da Bahia

PT lança Waldir para outra vaga no Senado

O ex-governador Waldir Pires (PT) foi ontem instado pela bancada federal do partido a assumir a candidatura ao Senado na chapa com que o governador Jaques Wagner disputará a reeleição em 2010. O assunto foi tratado pela primeira vez publicamente durante um almoço que reuniu Pires e cinco dos seis deputados federais do PT – Emiliano José, Geraldo Simões, Joseph Bandeira, Zezéu Ribeiro e Luis Alberto. O encontro tinha como pretexto uma homenagem ao ex-governador, que completou 82 anos na semana passada, mas converteu-se numa forte discussão sobre a diminuta influência da bancada no governo. Num determinado momento, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, foi obrigado a conter o ímpeto dos parlamentares, para os quais Pires seria “a inspiração”, “o elemento de politização”, que falta para a chapa de Wagner decolar. Um dos mais empolgados, Joseph Bandeira, que tem fama de poeta, deixou a mesa com a seguinte afirmação, com rima: “Já comi, já bebi, agora vou fazer a campanha de senador para Waldir.” Além de revelar a preocupação da bancada com os rumos da composição da chapa de Wagner, a manifestação pró-Pires é um duro recado dos deputados ao governo e ao secretário Walter Pinheiro (Planejamento), que admite o desejo de disputar o Senado. Em privado, os parlamentares se queixam do fato de, apesar de possuir apenas 8% dos votos do diretório regional do PT, a Democracia Socialista (DS), corrente liderada por Pinheiro, ter abocanhado praticamente todos os cargos do partido no governo. A entrada de Pires no páreo pelo Senado deve complicar ainda mais o cenário no qual Wagner terá que definir os companheiros de sua chapa, para a qual já há mais interessados do que cargos disponíveis. Emocionado pelo consenso da bancada em torno dele, Pires jogou para os deputados a responsabilidade pelo seu eventual lançamento. “Voces que resolvam. Eu não vou me manifestar”, disse.
Fonte: Tribuna da Bahia

segunda-feira, outubro 26, 2009

SINALIZAÇÃO NA ITACARÉ-CAMAMU É CONFUSA


O trecho Itacaré-Camamu da BA-001 será inaugurado na próxima quinta, 29, pelo governador Jaques Wagner, mas o tráfego pela rodovia foi liberado no dia 21, após a conclusão das obras na ponte que liga os dois municípios sul-baianos.
Se a pista está um tapete e tem qualidade, o mesmo não se pode dizer das placas de sinalização. No mínimo, não são confiáveis. O flagrante abaixo é do atento Domingos Andrade, que circulou pela rodovia e captou o deslize da empresa responsável pela sinalização da estrada.
As placas, afixadas no mesmo trecho da pista, informam distâncias diferentes dali a Valença. Uma, 155 quilômetros; a outra, 115. A sinalização vertical foi colocada a cerca de 20 quilômetros da ponte que liga Itacaré a Camamu.
Fonte: Pimenta na Muqueca

ATO FALHO



ACM Neto deixou muita gente com uma pulga atrás da orelha ontem, durante seu pronunciamento na mobilização dos prefeitos na sede da UPB, em Salvador. Foi quando o deputado do DEM largou essa pérola:
- Estamos entre políticos e não farei discurso. Falarei a verdade.
A afirmação soou estranha, pois ficou a impressão de que o jovem parlamentar só fala a verdade quando está entre políticos. Se for no meio do povo, pode mentir à vontade…
Pelo menos, foi isso que quase todo mundo entendeu.

As taxas de juros praticadas pelos bancos comerciais podem ser comparadas a um assalto a mão armada

A Mídia tem lado. Por que afinal todos os meios só falam na taxa selic? Por que eles – os jornalistas e formadores de opinião - não falam nas taxas de juros cobradas pelo sistema bancário comercial ao tomador final? A média para pessoa jurídica é de 68%; para pessoa física 110%, cheque especial 166%, no cartão 220%. Estamos falando de um assalto. Os bancos comerciais não cumprem sua função social prevista na Constituição Brasileira. Mesmo sendo privado, o banco comercial é uma patente que o autoriza a trabalhar com o dinheiro público. Não é coisa nenhuma dinheiro do banco.Vejam o caso brasileiro. Desde a crise financeira mundial, foram transferidos mais de R$ 100 bilhões para os bancos via redução do compulsório e outros mecanismos. Em vez de transformarem em crédito para dinamizar a economia, esta dinheirama está sendo utilizada na compra de títulos do governo para depois serem remunerados pela taxa selic. Ou seja, os bancos comerciais não estão fazendo o papel de financiar a economia. Quem fez este papel foi o ‘demônio`, o Estado, através dos bancos estatais, como todo mundo sabe.O Governo Lula enfrentou (muito bem a crise) apostando no mercado interno como motor da economia. Aumentou a capacidade de compra do salário mínimo na faixa de 51% a 53%, atingindo 26 milhões de assalariados e 18 milhões de aposentados; provocando uma expansão do emprego na ordem de 11 milhões de pessoas; aumentando o crédito para o Pronaf que passou de R$ 2,5 bilhões para R$ 12,5 bilhões, injetando recursos no pequeno produtor rural responsável por 70% dos alimentos produzidos no país. Sem falar no Bolsa Família ajudando a tirar da miséria cerca de 50 milhões de pessoas.Toda essa história é contada pelo professor Ladislaw Dowbor, da PUC-SP. A entrevista saiu publicada na revista ‘Desafios do Desenvolvimento` do IPEA, edição de maio. A mídia precisa ouvir Lula e passar a informar bem, não fazer política partidária e ideológica, como a revista Veja e seus seguidores de merda.
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TRIBUNAL DE CONTAS ALERTA PREFEITOS PARA DIMINUIREM OS REPASSES ÀS CÂMARAS DE VEREADORES

TCM INFORMA: o Tribunal de Contas dos Municípios alerta os prefeitos e presidentes de câmaras municipais para que o cálculo do limite máximo do repasse do duodécimo aos legislativos em 2010, com base no exercício de 2009, deve ser feito conforme o que determina a Emenda Constitucional 58/09. A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4307 para suspender tão somente a eficácia do artigo 3º, inciso I, da emenda, que determinava que a alteração no cálculo dos números de vereadores já deveria valer para as eleições de 2008.
Fonte: TCM/BA

INSS revê aposentadoria concedida após 1999

Paulo Muzzolondo Agora
Os segurados que se aposentaram por tempo de contribuição após 28 de novembro de 1999, mas que poderiam ter se aposentado antes disso, podem conseguir um reajuste de até 11%.
Veja com detalhes como funciona o reajuste, quem tem direito e como pedir no Agora desta segunda-feira, 26 de outubro, nas bancas
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Os postos do INSS já aceitam essa revisão, segundo o Ministério da Previdência. O reajuste ocorre devido ao direito adquirido. Ou seja, quando há mudanças nas regras previdenciárias, o segurado tem sempre direito de se aposentar pelo melhor benefício.
A revisão vale até para a aposentadoria proporcional. O benefício integral exige 30 anos (mulher) ou 35 anos (homem) de contribuição. Na proporcional, é preciso ter 25 anos (mulher) e 30 anos (homem), além de um pedágio e da idade mínima.
A revisãoAté novembro de 1999, não havia o fator previdenciário e o salário de benefício --base para os benefícios do INSS-- era a média das últimas 36 contribuições (hoje, é a das 80% maiores contribuições feitas desde julho de 1994).
Quem poderia se aposentar até então não tem o fator. Além disso, o cálculo do salário de benefício era pelas últimas 36 contribuições. Assim, quem pagou o INSS com valores maiores nas 36 últimas contribuições pode ter um salário de benefício mais alto que o feito pelas novas regras.
A vantagem vale também para a aposentadoria proporcional, que exige idade mínima (53 anos, para homem, e 48, para mulher) e um pedágio. O pedágio é um tempo a mais exigido para a aposentadoria. Para o homem, é igual a 40% do tempo que faltava para completar 30 anos de contribuição em 16 de dezembro de 1998; para a mulher, 40% de 25 anos.
Em 1998O mesmo entendimento vale para quem poderia se aposentar até 16 de dezembro de 1998 --quando as mudanças começaram--, mas que se aposentou depois. Nesse caso, o reajuste chega a 19,56% pois, nessa época, não havia pedágio nem idade mínima.
O INSS afirma que, no cálculo da aposentadoria, faz as três contas --em 1998, em 1999 e na data do pedido-- e concede o maior benefício.
"Mas em várias ocasiões isso não foi feito. O segurado pode conferir sua carta de concessão para ver se o fator foi aplicado. Se foi, o cálculo foi pelas regras atuais", diz o advogado Daisson Portanova. É possível pedir um novo cálculo no INSS, desde que a aposentadoria tenha sido concedida há menos de dez anos.
Fonte: Agora

A festa de noivado

Carlos Chagas

Em política, as coisas costumam não ser o que parecem. Semana passada o presidente Lula ofereceu o esperado jantar aos dirigentes nacionais do PMDB para celebrar o acordo de o maior partido nacional acoplar-se formalmente à candidatura Dilma Rousseff. A quem interessava o noivado?
Ao contrário do que se espalhou, não era fundamentalmente ao noivo, em busca do dote. Afinal, ele já se encontra muito bem aquinhoado no governo. Claro que não tanto quanto o PT, porque os companheiros possuem doze ministérios e o PMDB, seis.
Mesmo assim, os peemedebistas, mais do que satisfeitos em termos de poder, cumpriram o ritual de pedir a mão da noiva.
Só que o pai queria mais. O presidente Lula pretendia que o PMDB marcasse o dia do casamento, ou seja, que desde já indicasse o candidato à vice-presidência na chapa da candidata, selando o compromisso. Fazendo correr os proclames no cartório.
Apesar das juras de amor, o noivo saltou de banda. Era para ter saído do jantar no palácio da Alvorada o nome do companheiro de chapa, que selaria as bodas.
Não saiu, apesar das sucessivas referências ao nome do deputado Michel Temer. Ficou para mais tarde a indicação, como naqueles noivados em que o adiamento da data do casamento deixa em aberto a possibilidade de o noivo pular fora.
A razão é simples: o PMDB quer mais garantias de estar consolidando seu futuro. Não tem certeza de que Dilma Rousseff conseguirá decolar. Prefere aguardar novas pesquisas e, mais do que elas, sentir no ar o vento da vitória, por enquanto soprando no sentido de José Serra. Comprometer-se de forma absoluta com a candidata poderá ser uma fria. Melhor deixar aberta uma janelinha para a fuga pouco ética do noivo diante do desafio do casamento. E se a chefe da Casa Civil continuar inferiorizada nas preferências populares, não apenas para Serra, mas, também, para Ciro Gomes?
Por tudo isso, Michel Temer evitou a precipitação, até por saber que pouco levará para a candidatura, em termos de votos e de entusiasmo eleitoral. Hesita em trocar a presidência da Câmara e o comando de fato do PMDB pelo que poderá constituir-se numa aventura. Claro que gostaria de tornar-se vice-presidente da República, mas sem garantia, melhor lhe pareceu aguardar. Como cobertura, então, humildemente faz chegar à imprensa outras opções: por que não Henrique Meirelles, Edison Lobão ou Nelson Jobim?
O pai da noiva engoliu o adiamento. A festa de noivado estava contratada, os amigos convidados, a noiva ansiosa. Aconteceu. Mas no ar permanece aquela desconfiança de que ninguém ousa falar, na família: e se o noivo der no pé?
Gilmar fora dos autosDurante séculos prevaleceu aqui e no estrangeiro a máxima de que juiz só fala nos autos, ou seja, não dá declarações a respeito dos casos em julgamento nem sobre qualquer outro tema.
Na verdade, tratava-se de uma limitação de personalidade, porque os juízes, afinal, são cidadãos como quaisquer outros, com direito à liberdade de expressão e até dispondo da prerrogativa de indignar-se e de alertar o semelhante. Acresce que o vertiginoso desenvolvimento dos meios de comunicação mexeu com o ego de todo mundo. Quem não gosta de aparecer na televisão, tendo sua imagem difundida por todos os quadrantes, ainda mais dizendo coisas inteligentes?
Importam menos as causas, mas a verdade é que os juízes, hoje, freqüentam naturalmente a imprensa, falando fora dos autos.
Não deixa de ser estranho, porém, que numa única semana o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, tenha por quatro vezes distintas lançado dúvidas sobre as viagens do presidente Lula pelo país, em companhia da ministra Dilma Rousseff, fiscalizando obras do PAC. Que as oposições, com os tucanos à frente, tenham denunciado os périplos como campanha eleitoral antecipada, nada haverá que opor. Estão no papel delas. Agora, levanta algumas dúvidas o presidente da mais alta corte nacional de justiça seguir na mesma linha. Tanto porque poderá ser chamado a decidir a questão nos autos, se alguma representação contra o Lula seguir do Tribunal Superior Eleitoral para o Supremo, quanto pelas acusações do PT de que age assim por conta de simpatias ostensivas com o grupo que deixou o poder e ao qual serviu até ser indicado ministro.
Fonte: Tribuna da Bahia

domingo, outubro 25, 2009

Coelba – Mais um apagão em Jeremoabo


Por: J. Montalvão


Aqui em Jeremoabo apagão já se tornou coisa de rotina, ontem houve mais onde a cidade ficou quase doze horas às escuras, e ninguém presta satisfação e o povo que se ferre.

Há poucos dias atrás em Morro de São Paulo houve um apagão, mas como aquela localidade está há vários anos luz a frente de Jeremoabo, lá Comerciantes e empresários queixam-se de prejuízos e devem se reunir na próxima quarta-feira (14) para analisar formas de serem indenizados pela Coelha ““.

Aqui em Jeremoabo fazem como avestruz enterram a cabeça e fica por isso mesmo, também só pode uma terra onde ninguém sabe onde encontrar o prefeito.

Enquanto isso o site “jeremoabohoje” e este Blog continua incomodando, pois credibilidade e prestigio não se compra, adquire-se, ( 251848visitas),a única coisa que posso responder é:
Não adianta uma pessoa só querer fiscalizar ou denunciar prefeito porque é processado na certa, no primeiro desgoverno de tista de deda fiscalizei porque contei com os vereadores, Pedrinho de João Ferreira, Uelitom, José do Nascimento (o Lalai), Wilson Andrade (Cigarrinha),já na gestão de Spencer os da situação como é de praxe só dizem amém, e os que faziam oposição ao seu governo não iria participar porque seria um estranho no ninho.

Quem tem obrigação e são pagos para isso são os vereadores, e então voluntariamente a sociedade organizada, é o que estamos fazendo hoje através a ONG-Transpareência Jeremoabo, que se engajou ao repúdio mundial contra os corruptos.

Hoje a ONG-transparência Jeremoabo, para quem não sabe Aderiu à Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI), A1M

Martin Luther King
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.O que mais preocupa é o silêncio dos bons!
"Einstein tinha razão quando disse: “não sei se o universo é infinito. Só sei que o número de imbecis é infinito”

Venezuela encontra corpos de time de futebol sequestrado

Autoridades de Estado fronteiriço acusam guerrilha colombiana ELN pelo crime.

As autoridades venezuelanas anunciaram neste sábado o encontro de 15 corpos de pessoas que haviam sido sequestradas no início do mês na fronteira com a Colômbia. Acredita-se que pelo menos dez das vítimas eram membros de um time de futebol colombiano formado por vendedores de rua, que disputavam uma partida no Estado venezuelano de Táchira quando foram sequestrados. Os corpos, encontrados também em Táchira, apresentavam múltiplos ferimentos por armas de fogo. As autoridades do Estado acusaram a guerrilha esquerdista colombiana ELN (Exército de Libertação Nacional) pelas mortes. O diretor do Órgão de Investigações Penais Científicas e Criminais, Wilmer Flores Trosel, disse que um sobrevivente do massacre está sob proteção policial e poderia dar mais detalhes sobre o ocorrido. Los Maniceros Os sequestros haviam ocorrido no dia 11 de outubro, quando cerca de 25 pessoas armadas invadiram um campo improvisado onde ocorria uma partida de futebol na cidade de Fernández Feo, próximo à fronteira com a Colômbia. Segundo Flores, os homens armados pediram especificamente a lista de jogadores do time conhecido como "Los Maniceros" (vendedores de amendoim). Os jogadores foram então levados dali para um lugar desconhecido. O Estado de Táchira é governado pelo democrata-cristão César Pérez, opositor do presidente Hugo Chávez. Chávez acusa Pérez de manter ligações com grupos paramilitares que atuam na região. O governador, por sua vez, acusa o presidente de acobertar as ações da ELN no lado venezuelano da fronteira. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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