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terça-feira, outubro 17, 2017

Em Jeremoabo com o " interino" estamos ou não vivendo uma inversão de valores em nossa sociedade ?



"Sinceramente a sociedade não sabe ainda como fazer as coisas entrarem no eixo, ainda não descobriram a fórmula mágica da paz, e isso ainda deve continuar por muito tempo.

Em Jeremoabo  o rato corre atrás do gato, ou seja, a sensação de que o mal impera sobre o bem ganha força na cidade. O que nós vemos hoje são casas cercadas de muros altos, grades além de um completo sistema de monitoramento por câmeras e cercas elétricas, tudo isso para manter fora os marginais que deveriam estar presos, com tudo isso o que vemos é o cidadão preso e o bandido solto. Precisamos  de tolerância zero de verdade. Chega dessa inversão de valores!
Mesmo assim, por incrível que pareça, nem esse direito de permanecermos presos em nossas residências temos mais, pois certa religião evangélica, nem esse direito assegurado pela nossa Constituição permite, eles estão acima da Constituição e das Leis.

Jeremoabo desde a posse do " interino" foi marcado pela falta de preparo desse governante e daqueles que deveriam criar leis para defender cidadãos de bem, estamos vivenciando a maior inversão de valores de todos os tempos onde o pagador de impostos, o pai de família, o trabalhador, o estudante e todos que deveriam ter o direito constitucional de “IR e VIR e SOSSEGO” preservado. 

O " interino" só está interessado em Cavalgadas todo final de semana em povoados diferentes, e o povo que vá para a PQP como de costume.
Até poucos dias atrás, uma das ruas mais tranquilas de Jeremoabo chamava-se Rua ou Travessa Monsenhor Magalhães, depois que uma tal Igreja Internacional da Graça de Deus ali se instalou, terminou a paz e o sossego de todos, o barulho e a algazarra é insuportável e causa doença.
O pior de tudo é que os moradores daquela circunferência sofrem calados, falta coragem para exercerem seus direitos de cidadania, procurando a Justiça ou mesmo a Polícia, estão dando uma de avestruz. 
Agora, para que a  prefeitura de Jeremoabo gastar dinheiro com câmaras de segurança, se não tem capacidade nem vontade institucional de coibir uma igreja que perturba o sossegos dos moradores?


Primeiramente é necessário falar da importância do silêncio. Em um mundo com muitos ruídos, ele é essencial para o bem-estar de qualquer ser vivo com ouvidos. Tanto que se desrespeitado, quem perturba os vizinhos com qualquer som alto, por exemplo, está sujeito a punições com leis federais.

Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios com: gritaria ou algazarra; exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.”
É o que explica o Artigo 42, da Lei das Contravenções Penais. As penalidades para quem provoca tais incômodos é de um ano de prisão.



A inviolabilidade do direito de crença diz respeito à proibição de interferências indevidas na atividade religiosa. Mas quando a atividade religiosa (ou qualquer outra) extrapola os limites do razoável, como nos casos de ruídos excessivos, ela viola outro direito fundamental, contido no mesmo artigo 5º da Constituição e que foi citado acima:


"X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; "

O excesso de barulho causado por uma igreja (ou por qualquer outra instituição) viola o direito à vida privada do prejudicado, uma vez que ela (vida privada) também é direito constitucional contido no mesmo artigo onde se protege a atividade religiosa. Ou seja: já que ambos os direitos estão contidos na Constituição, um não está acima do outro, e devem se harmonizar mutuamente. Quem vai além dos limites do que o Direito concede comete o que juridicamente se chama de "abuso de direito", e que deve ser rechaçado."


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