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sábado, dezembro 17, 2016

O fim da Monarquia em Jeremoabo ou as Onze Derrotas de Anabel.



                                             
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Vivemos um momento histórico no Brasil, no qual várias lideranças políticas se vêem ameaçadas pelo rigor da Justiça, pela cobrança popular, que mesmo a passos lentos, se faz presente em diversas partes do país. 

Jeremoabo em especial, vive uma mudança de rumos na política, com a derrocada de grupos políticos que antes eram os dominadores do que chamam de curral eleitoral. Mais do que emblemática, as várias derrotas sofridas pelo grupo da atual prefeita (em 2016), criaram uma sensação de medo, insegurança e apreensão em todos os grupos políticos, medo este muito útil àqueles que se dizem coronéis, mandatários de uma República que só existe aqui, alheia à realidade dos fatos. 

Várias foram as derrotas sofridas pela candidata, desde antes do início da própria eleição, quando o seu grupo, não conseguiu um nome forte e confiável para lhe suceder, mostrando o isolamento político e pessoal que estes mesmo causaram a si, no decorrer destes anos, quando se assumiu uma postura arrogante e soberba, disfarçada através de medidas paliativas, sorrisos falsos, ações desmedidas e agraciamentos de favores para apenas uma parte da população. Esta foi a primeira derrota e talvez a responsável por criar o clima de insatisfação e tensão política. Não teria este grupo uma outra opção menos impositiva, mesmo sabendo-se que jamais lograriam êxito nesta tentativa de decretar aqui em Jeremoabo, uma forma única de se ver a Lei? 

A segunda derrota é uma das mais marcantes, o fim da Era João Ferreira. Forte aliado deste governo e ao mesmo tempo, um dos responsáveis pelo estrago causado na vida política do marido da candidata e cujo legado político se resumiu a nada. Sua viúva não atraiu os votos esperados nem mesmo em sua terra natal, o povoado Brejo Grande, onde o candidato adversário saiu vitorioso. Seus filhos, candidatos a vereador, não alcançaram votos suficientes para se elegerem em um sinal claro de insatisfação popular, talvez movida pela decepção ao terem aprovado as contas de Pedrinho de João Ferreira, que foram rejeitadas pelo TCM, numa demonstração de que, acima da Lei e da decência, estão os interesses pessoais de quem antes bradava que não se pode usar de meios ilegais para se governar, pois ninguém é inalcançável pela Justiça e que, de forma vexatória aceitaram calar-se diante dos desmandos em prol da imoralidade. 

Na eleição anterior, o nome do Patriarca da Família foi exaltado e disputado por todos os grupos, porém, seu filho Pedrinho de João Ferreira, sacramentou a morte política deste grupo, tendo concluído o mandato do esposo da prefeita aplicando um golpe de misericórdia em vários funcionários, negando-lhes o décimo terceiro salário, que muitos só viriam receber anos depois. Ato que gerou insatisfação no meio comercial, criando dificuldades ainda maiores para o município. Porém, mesmo Pedrinho tendo gerado tanta insatisfação, foi agraciado com uma secretaria, impondo mais uma derrota à prefeita, a do discurso da moralidade e retidão em seu governo. 

Outra derrota foi a perda do aliado político que dava ao grupo um ar de honestidade e retidão, o ex-prefeito Lula de Dalvinho e sua esposa Janete, vice na chapa atual, que percebendo o trágico fim que esperava à candidatura da prefeita, trataram de se posicionar junto àqueles únicos, possuíam as condições para concorrer ao pleito. 

O fato de a atual gestora ter recebido menos votos nesta eleição do que na anterior, é a quinta derrota, a dos argumentos. Não teria ela recebido mais de três ou quatro mil votos de frente ao invés de amargurar esta derrota moral de não ter recebido sequer a mesma quantidade de votos do último certame? 

Mesmo estando à frente da “máquina”, em vários locais onde antes saiu vencedora, foi derrotada seguidamente pelo concorrente, ainda que seu governo tivesse sido tão bom quanto foi apregoado aos quatro cantos, principalmente por meio de uma emissora de rádio e seus locutores, alguns que apesar de dizerem que não se beneficiam deste governo, mas que tem parentes à frente de cargos do primeiro escalão. Esta foi sexta derrota, a dos números na urna.

 A derrota na Justiça Eleitoral em Jeremoabo, onde, segundo palavras do promotor eleitoral, se tentou usar de artifícios para ludibriar a Justiça, chegado a achincalhar a Lei e os seus representantes, foi dura e prenunciava o triste desfecho da eleição. 

Mais uma derrota foi sofrida em uma instância superior, no TRE, de maneira humilhante, tendo sido unânime a visão de que a tentativa de continuar no poder, além de transigir os preceitos legais vigentes, tratava por tentar decretar no município uma monarquia cega e na contramão dos vários avanços conquistados no país. Foram duas derrotas das mais vergonhosas, pois trouxe à tona uma série de mentiras usadas durante toda a campanha. 

A prefeita ainda teve duas derrotas, a nona e a décima, junto ao TCM e TCU, tendo suas contas reprovadas seguidamente, o que poderá vir a lhe custar a perda dos direitos políticos, ou em uma hipótese mais assustadora para os eleitores de Jeremoabo, as aprovações destas contas poderão vir a ocorrer por meio de negociatas ou arranjos, criando um efeito cascata, deixando seu futuro político nas mãos de quem poderá chantagear-lhe. 

Como não falar da derrota do orgulho de ter sempre cuidado da beleza da cidade, enaltecida após desalojar, sem diálogo e de maneira truculenta, os comerciantes de várias barracas em frente à Rodoviária logo no início do mandato, a fim de melhorar a imagem do município, sendo esta preocupação a menina dos olhos da prefeita, e nos dias atuais, a situação da pavimentação do centro da cidade está em ruínas, nos transportando para a situação em que a cidade se encontrava no fim do mandato do Dr. Spencer, seu aliado de campanha. 

Mesmo enumerando todas estas outras onze derrotas, a pior de todas, o fato de ter “ganho” nas urnas e não “levar”, não poder comemorar, contentando-se com um discurso tímido e vazio, de que seu concorrente não assumirá, que visa não causar desapontamento em seus eleitores e o de que “o grupo” continuará no poder é com certeza a mais dolorosa. Saber que, caso houvesse indicado outro candidato qualquer ao pleito, poderiam sair vitoriosos, gera com certeza a maior frustração dentre os eleitores, parceiros e em quem foi usado como marionete, esperando as migalhas, aguardando receber a confiança e o apoio prometido. 

Com todos estes fatos relatados, não há conclusão aparente para este trágico fim de uma das lideranças políticas mais promissoras na região. 

Ainda falta a derrota na corte mais alta do país, que será apreciada por todos em breve e muito provavelmente a derrota maior, o esvaziamento do apoio nas urnas, pois um o povo não costuma acompanhar os derrotados, não deve aceitar ou baixar a cabeça para aqueles sabidamente, mentiram, enganaram e o levou a perder. Sim. Além das derrotas da candidata, o povo que foi iludido por ela, foi quem mais perdeu. 

Perdeu o direito de ter seu voto validado pela Justiça, caso tivesse outra opção ou tivesse votado em um dos candidatos que possuíam o registro de candidatura. A derrota do povo foi a maior. Perdeu a oportunidade de escolher legitimamente seu representante e assistirá ainda por muito tempo a disputa do imperialismo coronelista pelo poder acima de tudo.
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