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segunda-feira, setembro 19, 2016

Quem desconhece a história da sua cidade desconhece seu passado.


Quem mandou e desmandou em Jeremoabo por um longo período foi um forasteiro de Água Branca Alagoas.
Na época em que era vivo só se elegia quem ele determinasse, estou referindo-me ao Coronel João Sá.
O povo acostumou tanto com a subserviência e a escravidão, que até hoje estamos sentindo na pele os reflexos.
Até o resto, a borra da oligarquia que se apoderou do poder teve origem nos seus mandos, cujo candidato fora dos " SÁS" que conseguiu se eleger, foi apoiado pelo seu filho João de Carvalho Sá.
O Coronel João foi o cidadão de maior prestígio da região, estendendo-se até a nossa Capital e por extensão no país.
Portanto, não encontro motivo por tanto ódio contra os forasteiros, pois Jeremoabo só foi respeitada e obteve prestigio, enquanto viveu sob o julgo de João  Sá.

Abaixo transcrevo pequena história de João Sá.

A família Gonçalves Sá tem sua origem em Alagoas e Bahia. Em meados do século XIX, instalara-se, no município de Jeremoabo, um moço alagoano, de Água Branca, que veio a ser, posteriormente, dono da Fazenda Torá. Casando-se, nasceu Jesuíno Martins de Sá (pai do Coronel João Sá), rico latifundiário e governante de Jeremoabo entre os anos de 1889 e 1894 [1]. Contraiu matrimônio com Emiliana Gonçalves de Sá, e deste casamento nasceram os seguintes filhos: Jesuíno Martins de Sá Junior, Emílio Martins de Sá, João Gonçalves Sá, José Gonçalves e Lydia de Sá Carvalho, que veio a casar-se com o Coronel Bento Nolasco de Carvalho. O primeiro destinou-se ao comércio, o segundo a medicina, o terceiro ao comércio e o quarto à engenharia[2].
João cursou apenas o primário e ao crescer, se tornou referência regional, prestigiado líder político e rico proprietário de muitas fazendas com grande extensão territorial, que englobava muitos dos municípios da região Nordeste da Bahia. Casou-se com Lígia de Carvalho Sá, com quem teve dois filhos: João e Luzia Eulina.
Na política, João Sá foi deputado estadual durante os mandatos de 1915-1916 e 1927-1928, e foi eleito deputado estadual Constituinte pelo Partido Social Democrático - PSD, 1947-1951. Foi 1º vice-presidente da Mesa Diretora (1947-1948); presidente da Comissão de Polícia Civil e Militar (1949-1950). Pelo PSD, também foi o fundador e vice-presidente do Diretório Regional[3]. Também foi prefeito de Jeremoabo, por apenas um mandato (1938 - 1943)[1].
Fez do seu filho, Dr. João Gonçalves de Carvalho Sá (conhecido como Dr. Sá) Deputado Estadual e Federal, ainda sendo prefeito de Jeremoabo por duas vezes, uma delas como interventor (1964) quando do Golpe Militar perpetrado no Brasil em 1964 e a segunda vez através do voto popular (1977). A família perpetuava-se no poder de todas as formas: no Estado Novo (1937/1945), enquanto o pai mandava na política da região, o filho escrevia para o jornal baiano "Correio da Bahia", onde em várias das suas matérias deslizava entre elogios e omissões ao governo ditatorial de Getúlio Vargas, cuidando da continuidade no mandonismo da região do nordeste baiano. Faleceu em 05 de Agosto de 1958, aos 75 anos.(Wikipédia,).

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