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quinta-feira, agosto 25, 2011

Planalto quer evitar nova baixa para preservar governo

Dilma faz gesto público em apoio a Negromonte, que, por sua vez, tenta garantir à presidente a união do seu partido

24 de agosto de 2011 | 23h 59

Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Para evitar mais uma baixa na Esplanada, o Planalto pretende manter no cargo o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Na quarta-feira, 24, ele procurou convencer a presidente Dilma Rousseff e o ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, de que o PP "está reunificado", depois das conversas que ele teve com as lideranças do partido, para explicar a entrevista que deu ao jornal O Globo, dizendo que parlamentares do partido têm "folha corrida".

Mesmo ciente do risco de novos problemas, Dilma, em gesto simbólico para transmitir prestígio, desceu com ele a rampa interna do Planalto. Era uma tentativa de encerrar a polêmica, reforçada pela afirmação, a jornalistas, de que não se faz "escala de demissões".

Apesar da irritação da presidente com os ataques feitos por Negromonte a tudo e a todos, o Planalto se dispôs a aceitar a versão do ministro e considerar o episódio superado. Só que, na quarta-feira mesmo, o governo foi informado de que a entrevista do ministro foi considerada "muito ruim" por uma grande maioria do PP e que havia uma "indignação" geral. A ideia, no caso, era deixar claro que Negromonte não tinha reunificado nada. Ao contrário, que desagregou o que havia sido pacificado na terça-feira. Mas os avisos também sinalizaram que, mesmo insatisfeito, o partido continuava apoiando o governo.

Incômodo. Desde cedo, assim que a entrevista foi lida no Planalto, o incômodo tomou conta das conversas. Gilberto Carvalho tentou falar com Negromonte, mas só conseguiu contato na hora do almoço. Avisou-o de que era fundamental sair a campo para garantir a unificação do PP. Às 14h30, pouco antes da cerimônia do microcrédito, Negromonte foi ao Planalto sustentar, diante de Carvalho, que o partido estava reunificado. A prova disso era que já havia sido até hipotecada solidariedade ao novo líder, Agnaldo Ribeiro.

Com este quadro desenhado por Negromonte, apesar de ter ficado "preocupado" o governo preferiu considerar que "a vida continua" e que não deve interferir em questões internas dos partidos. Dilma, no entanto, não deixou de lhe demonstrar insatisfação com o que ocorreu. A avaliação da cúpula pepista e do Planalto é de que a presidente deve adiar qualquer mudança para não complicar a vida do governo. Um interlocutor apostava que o risco de Negromonte cair é "zero".



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