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quarta-feira, junho 30, 2010

Deputados acusados de fraudes milionárias no MT têm bens indisponíveis

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a indisponibilidade imediata bens dos deputados estaduais José Geraldo Riva, atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e Humberto Melo Bosaipo, entre outros. Riva, Bosaipo e os demais são alvo de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado (MPMT), por suposta prática de improbidade administrativa.

Segundo o MPMT, os réus promoveram fraude a licitação, desvio e apropriação indevida de recursos públicos, por meio da emissão e pagamento de cheques a empresas fantasmas. Somados, os prejuízos ultrapassariam a quantia de R$ 97 milhões. A ação requereu tanto a indisponibilidade dos bens dos acusados, quanto o afastamento cautelar dos cargos e funções por eles ocupados. Os pedidos foram negados em primeira e segunda instâncias.

Inconformado, o MPMT recorreu ao STJ. Ao analisar a questão, o relator do processo no Tribunal, ministro Herman Benjamin, entendeu que as instâncias anteriores utilizaram um fundamento jurídico equivocado ao indeferir o pedido para decretar a indisponibilidade dos bens. Em ambos os casos, argumentou-se que tal medida só se justifica quando há fortes indícios de dilapidação patrimonial, bem como individualização dos bens pelo Ministério Público. Para Herman Benjamin, no entanto, esse raciocínio viola o art. 7º da Lei n. 8.429/1992.

De acordo com o ministro do STJ, a decretação da indisponibilidade prescinde de individualização dos bens pelo Parquet. Em seu voto, o magistrado explica que a interpretação do art. 7º da Lei n. 8.429/1992, conferida pela jurisprudência do STJ, é de que a indisponibilidade pode alcançar tantos bens quantos forem necessários a garantir as consequências financeiras da prática de improbidade, mesmo os adquiridos anteriormente à conduta ilícita.

No entender de Benjamin, seria desarrazoado aguardar a realização de atos concretos tendentes à dilapidação do patrimônio, sob pena de esvaziar o escopo da referida medida. “Admite-se a indisponibilidade dos bens em caso de forte prova indiciária de responsabilidade dos réus na consecução do ato ímprobo que cause enriquecimento ilícito ou dano ao erário, estando o periculum in mora implícito no próprio comando legal”, afirmou.

Ao considerar a “natureza gravíssima” dos atos de improbidade administrativa imputados aos réus e os “elevados valores financeiros” envolvidos, o relator votou por declarar de imediato a indisponibilidade dos bens. O voto foi seguido de forma unânime pelos demais ministros da Segunda Turma do STJ.

A decisão, porém, não acolheu a pretensão do MPMT de afastar preventivamente os acusados de seus cargos. No entender do STJ, o Parquet não demonstrou a necessidade da medida para a devida instrução processual. No entanto, ao encerrar seu voto, o ministro Herman Benjamin frisou que “a impossibilidade de alterar a conclusão lançada no acórdão recorrido não impede que o pedido de afastamento seja eventualmente renovado nos autos com base em novos elementos que comprovem a necessidade da medida.”

Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania

DEM confirma Aleluia ao Senado

Luiz Fernando Lima

Após um longo processo de indefinição, o nome do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) foi escolhido ontem pelas lideranças do DEM e PSDB para disputar o Senado ao lado do candidato José Ronaldo (DEM), na chapa encabeçada pelos candidatos Paulo Souto e Nilo Coelho.

A decisão saiu após uma reunião de cúpula das legendas, que não poderiam perder tempo após ACM Júnior ter declarado publicamente que não iria aceitar o convite para disputar a reeleição.

Aleluia revelou que aguardava por uma resolução nacional para que pudesse entrar de vez na disputa. Isto porque, o nome do parlamentar baiano foi cogitado para ocupar a vaga de vice na chapa do presidenciável tucano José Serra. “Agora já está tudo resolvido, sou candidato ao Senado”, confirmou o deputado democrata.

Para o postulante ao Palácio de Ondina, Paulo Souto, a solução “foi perfeita”. “Dificilmente os baianos vão ver uma dupla tão competente quanto esta”, defendeu o ex-governador.

Já o cientista político da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Paulo Fábio Dantas, pensa que Aleluia é uma tentativa do DEM de amenizar a desistência de ACM Junior do embate. “A escolha traz densidade para a chapa, no entanto, ele (Aleluia) troca uma posição confortável para uma disputa complicadíssima”, analisa.

De fato, Aleluia concorre com nomes fortes para as duas vagas de oito anos no Senado Federal. Na coligação liderada pelo PMDB os candidatos são César Borges (PR) e o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito (PTB).

Do lado dos petistas, os postulantes Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), embora derrotados na última eleição para prefeitura da capital, são considerados nomes fortes por especialistas políticos.

“Aleluia tem a experiência de vários mandatos como deputado federal. Ele fez muito pelo estado”, defendeu Souto. O candidato ao Senado, por sua vez, disse que foi um dos principais responsáveis por trazer a fábrica da Ford para a Bahia e que pretende utilizar a bandeira da geração de emprego como uma das principais diretrizes de seu mandato, caso seja eleito.

Adiamento não prejudica

Na avaliação de Paulo Souto, a demora na escolha do candidato não trouxe prejuízos para a disputa. Afinal, segundo ele, todos aguardavam a decisão de ACM Júnior, já que, como atual senador da sigla, teria direito prioritário à vaga. “Entendemos as razões de Júnior e buscamos, de imediato, uma solução”, garante Souto, complementando que, assim como na eleição anterior, quando ACM foi eleito, Júnior também será o suplente, desta vez de Aleluia.

Para o novo postulante ao Senado, não houve atrasos na escolha. Ele acredita que as especulações envolvendo seu nome para vice de Serra acabaram sendo positivas. Opinião, inclusive, compartilhada por Souto. “Isto mostra a capacidade dele (Aleluia) e nos trouxe vantagens”, defendeu. O ex-governador também não revelou maiores preocupações com as pesquisas recentes em que a presidenciável Dilma Rousseff (PT) aparece com cinco pontos percentuais à frente do candidato tucano.

Segundo Paulo Fábio Dantas, esta configuração pode ser a saída para Paulo Souto não perder eleitorado ‘carlista’ para Geddel. Entretanto, Souto diz não estar preocupado com isso. “Estamos focados nos nossos objetivos. A partir do próximo mês o governo não pode mais fazer propaganda e isto vai equilibrar as coisas” sentenciou o candidato.

ACM Jr. desiste da reeleição

A despeito de todas as pressões exercidas nos últimos meses por lideranças do DEM e PSDB, inclusive do candidato José Serra, o senador ACM Júnior decidiu não se candidatar à reeleição. Júnior enviou nota à imprensa ontem alegando que os compromissos pessoais, principalmente os empresariais, determinaram a desistência.

À Tribuna da Bahia, o parlamentar afirmou que nunca escondeu a dificuldade em conciliar a vida política com as atribuições empresárias da família.

Já para o cientista político Paulo Fábio Dantas, a recusa do senador não é pessoal e sim política. “Esta decisão deixa claro que esta ala dos Democratas, de ACM Júnior e ACM Neto, não vai se engajar totalmente na campanha de Paulo Souto”, avalia Dantas.

O senador democrata nega a interpretação e diz que vai trabalhar para eleger os candidatos da coligação de seu partido. “Vou participar de todos os eventos da legenda para pedir votos para os nossos”, confirma Júnior.

Segundo Dantas, a configuração atual da chapa majoritária do DEM/PSDB não tem força para ganhar eleição, ao menos, para o Senado.

“A decisão praticamente tira eles da disputa para o parlamento”, diz o analista. Para ele, os maiores beneficiados com a saída de ACM Júnior são os candidatos ao Senado César Borges (PR) e o postulante ao Palácio de Ondina, Geddel Vieira Lima (PMDB).

“É uma sinalização de que pode haver uma aproximação entre este segmento do DEM e o PMDB, principalmente, no interior da Bahia”, defende o especialista.

Outro cenário descrito nos bastidores acena para uma estratégia de ACM Neto para ser beneficiado politicamente e ascender como liderança do Democratas e herdeiro do avô ACM. Dantas acredita que uma eventual derrota de Paulo Souto nesta eleição retira, virtualmente, o ex-governador do cenário político do estado.

Nestas circunstâncias, ACM Neto pode se firmar como opção viável para assumir o legado familiar. “Isto se Geddel não for mais rápido”, conclui o cientista político da UFBA.

Contudo, Neto rechaça a última hipótese. Tanto ele como o pai (ACM Jr.) defendem que a preocupação atual de ambos é com os negócios da família.

Mas, desde o inicio das especulações sobre a candidatura de Júnior, soam nos bastidores informações sobre a intervenção do primeiro contra a reeleição do pai. O posicionamento do deputado federal para esta postura teria sido motivado por um acordo com César Borges.

Neste caso, a costura teria sido realizada para que o republicano fechasse com Geddel e não com Wagner, já que a fidelidade partidária impedia o ex-governador a participar da chapa de Paulo Souto. Entretanto, Neto nega veementemente esta informação.

“Isso nunca existiu. A partir do momento em que o senador César Borges optou por apoiar a candidatura do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB) ao governo da Bahia, nós decidimos nosso próprio caminho” disse ACM Neto. (LFL)

Fonte: Tribuna da Bahia

Marcos Chagas | Agência Brasil


O DEM definiu que o deputado federal Índio da Costa, do Rio de Janeiro, será o candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra, do PSDB. O nome foi confirmado nesta quarta-feira, 30, pelo presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), depois de participar de várias reuniões em São Paulo com as principais lideranças dos dois partidos.

Rodrigo Maia é esperado em Brasília para fechar a Convenção Nacional do Democratas, que precisa confirmar a aprovação do nome de Índio da Costa. O deputado carioca já está em Brasília, mas deixou a convenção nesta tarde sem falar com jornalistas.

O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) considerou a escolha um “fato novo que vai oxigenar a campanha de José Serra” e prestigiar a população jovem do país, referindo-se à idade de Índio da Costa, que tem 40 anos. Índio da Costa está no primeiro mandato como deputado federal. Antes, ocupou vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro por três legislaturas, pelo antigo PFL e atual DEM.

Índio da Costa foi o relator da comissão especial que fez a primeira análise do projeto de iniciativa popular que resultou na Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de condenados por órgãos colegiados.

Fonte: A Tarde

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Danielle Tagliaferro é o destaque do site da revista  "Vizoo" Dani é modelo e tem 26 anos A loira mantém a forma com corrida e musculação
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Geddel é salvo pelo gongo. Lula não virá ao 2 de Julho

Ia ser a pá de cal na candidatura de Geddel Vieira Lima ao governo da Bahia. Ao desfilar junto a Wagner no cortejo do 2 de Julho, em Salvador, o presidente Lula enterraria a campanha do traiçoeiro PMDB. Mas, o presidente cancelou a visita tanto à Bahia quanto a Salgueiro, em Pernambuco, cidade castigada pelas enchentes. Agora, o presidente colocou a África na agenda, com o objetivo de negociar a implantação da TV digital com tecnologia japonesa e brasileira em 15 países, a começar por Cabo Verde. O roteiro presidencial inclui a África do Sul pois é lá que ele vai receber o bastão para a realização da Copa 2014 no Brasil. Ou seja, Lula vai assistir à final da Copa, mesmo que o Brasil não se classifique.

INSS pagará diferença do reajuste em parcela única

Ana Magalhães
do Agora

Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham mais do que um salário mínimo (R$ 510, hoje) receberão as diferenças do reajuste de 7,7%, aprovado pelo Congresso em substituição aos 6,14% concedidos em janeiro, em pagamento único, que deverá sair em agosto.

Essa bolada, que varia de R$ 45,99 a R$ 305,15, dependendo do salário do aposentado, refere-se a um ganho de 1,5% sobre os últimos seis meses, já que o reajuste sancionado em 15 de junho pelo presidente Lula é retroativo a janeiro deste ano.

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, confirmou ontem que esses valores retroativos a janeiro serão pagos em parcela única e que o ministério está trabalhando para que a grana seja liberada em agosto, referente à folha de julho.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Estrilo sem sentido lógico

Carlos Chagas

Há um cheiro de chantagem nessa história da escolha do candidato à vice-presidência na chapa de José Serra. O DEM realiza hoje sua convenção e até ontem pairava no ar a hipótese de o partido não apoiar o ex-governador de São Paulo por conta da indicação ainda não formalizada de Álvaro Dias, do PSDB do Paraná. Se os Democratas aceitavam Aécio Neves e a chapa-pura dos tucanos, por que rejeitam o senador paranaense? Acresce não terem um nome de prestígio para apresentar.

A pergunta que se fazia ontem era a respeito da alternativa do DEM, caso desembarque da candidatura Serra. Farão o quê, os antigos integrantes do PFL e da Arena? Lançar candidato ao palácio do Planalto não podem, porque não possuem, pelo menos em termos eleitorais.

Parece inócuo ficar ameaçando o PSDB com a perda dos minutos que cederiam a Serra na propaganda eleitoral gratuita. Não apoiando o candidato, o tempo de rádio e televisão deixaria de valer alguma coisa. Além, é claro, de o DEM perder a chance de integrar o governo Serra, na hipótese hoje mais distante de o candidato sair vencedor.

Em suma, um estrilo sem sentido lógico, que só faz desmoralizar a oposição e inflar ainda mais o balão de Dilma Rousseff.

De que investimentos ela falou?

A um grupo de artistas em São Paulo, na noite de segunda-feira, Dilma Rousseff prometeu que, se eleita, reduzirá a zero os impostos sobre investimentos. Melhor teria feito se guardasse o anúncio para uma platéia de empresários, mas, mesmo assim, é bom tomar cuidado.

Porque os investimentos privados, quando nacionais, são feitos com maioria de recursos do próprio governo, ou seja, do BNDES. O problema é que a maior parte dos investimentos realizados no Brasil são externos. O resultado seria maior favorecimento ao capital estrangeiro, já tão beneficiado desde os tempos do sociólogo. Logo surgiria alguém sugerindo as mesmas facilidades para o capital-motel, aquele que chega de tarde, passa a noite e vai embora de manhã depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Não faltariam vozes, até no Banco Central, a confundir a especulação com o investimento. E sem pagar impostos de espécie alguma, como já pagam tão pouco, o Brasil se tornaria o grande paraíso da especulação, superior até às ilhas de Tonga-Bonga ou Songa-Monga…

O nome disso é censura

Não há como deixar de meter nossa colher política na panela do futebol. Decidiu a Fifa “controlar” as imagens produzidas pela televisão da África do Sul e exibidas no mundo inteiro, até nos telões situados nos estádios onde se realiza a copa do mundo. O argumento é de evitar críticas a erros de juizes e bandeirinhas, logo expostos através da tecnologia eletrônica. Assim, bolas que entram e não são vistas pelos juízes, ou gols em impedimento, deixam de ser apresentados. Prevalece o erro, claro que de boa fé, ainda que não se possa afastar a hipótese de vigarices.

Em linguagem universal, isso se chama censura. Cerceamento à liberdade de informação.

Enfim, um refrigério

O presidente Lula compareceu à livraria Cultura, na noite de ontem, em São Paulo, para prestigiar Aloísio Mercadante, que lançava um livro analisando e elogiando o governo atual. Já não era sem tempo. Os companheiros paulistas vinham-se queixando do distanciamento do Lula da campanha de seu líder no Senado, candidato meio desconfortável ao palácio dos Bandeirantes. Nas pesquisas, os índices de Geraldo Alckmin superam de muito os dados ao candidato do PT, ainda que as esperanças petistas se baseiem numa espécie de colagem entre Lula, Dilma e Mercadante. Pode ser, mas a premissa assenta-se no engajamento ostensivo do presidente e da candidata nos esforços do senador. Mesmo sem precisar ler o livro.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Polícia Civil desbarata quadrilha acusada de roubo motos no Agreste

Publicado por Iracema Ferro em 10/06/2010 as 07:05
Arquivado em Cidades, Destaque, Municípios

Quadrilha acusada de roubos de motos presa no Agreste (Foto: Carolina Sanches)

Quadrilha acusada de roubos de motos presa no Agreste (Foto: Carolina Sanches)

Carolina Sanches – Repórter

ARAPIRACA – A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha acusada de roubo de motos que atuava na região Agreste do Estado. Cinco homens foram presos nos municípios de Arapiraca e Limoeiro de Anadia. As prisões começaram na manhã da última terça-feira e foram concluídas na madrugada de ontem. Com o bando foram apreendidas duas motos roubadas, um revólver, munições e pedaços de placas de veículos.

O bando foi descoberto após a apreensão de uma moto que estava com queixa de roubo. De acordo com a polícia, durante a abordagem de um veículo suspeito, os policiais encontraram uma moto roubada. Após a apreensão, a polícia localizou três suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de motos em uma casa no bairro Bom Jardim, em Arapiraca.

Foram presos Jaci Ferreira de Melo, conhecido como “Párea”, José Sebastião da Silva, o “Deda” e Antônio Rocha de Melo, o “Tonho”. Com o trio foi encontrado um revólver, munições e uma moto Honda Broz, placa MUS 6643, de Penedo, que estava com queixa de roubo. Em outra casa em Arapiraca foi preso José Wanderley, conhecido como “Lico”, pela suspeita de integrar o grupo.

Ainda na operação, os policiais também conseguiram localizar uma moto Honda Titan na casa de um homem identificado por Adriano, na zona rural de Limoeiro de Anadia. A moto havia sido roubada em fevereiro deste ano, em Arapiraca, e foi devolvida ontem ao proprietário. Adriano contou que não estava envolvido com roubo de motos e que comprou a moto de Sebastião por R$ 2 mil e aguardava a documentação.

As investigações da polícia apontaram que um homem identificado por Fábio André dos Santos, que está foragido, seria o responsável pelos roubos. Ele repassava o produto para Sebastião, que vendia as motos roubadas.

Leia matéria completa na edição desta quinta-feira (10) de O Jornal.

Fonte: Ojornaalweb.com

terça-feira, junho 29, 2010

Quando tudo dá errado

“A novela do PSDB sobre o vice de Serra é uma dessas histórias inacreditáveis que não se consegue entender como avança, nem como cada desdobramento parece ser pior que o momento anterior. Os eleitores de Dilma Rousseff não param de dar risada”

É impressionante como tudo parece dar errado numa campanha quando seu candidato começa a perder terreno para o adversário. É como se algum fenômeno começasse a embotar a inteligência das pessoas fazendo com que os estrategistas cometam erros inacreditáveis. Nas eleições passadas, houve a armadilha do PT em cima de Geraldo Alckmin sobre a privatização das estatais. Alckmin engoliu a isca e reagiu vestindo aquele inesquecível macacão amarelo cheio de adesivos de Petrobras, Banco do Brasil, etc. Parecia o Rubinho Pé de Chinelo do Casseta & Planeta. O eleitor não perdoou: Alckmin cometeu a façanha de ter menos votos no segundo turno do que tivera no primeiro.

A novela do PSDB sobre o vice de Serra é uma dessas histórias inacreditáveis que não se consegue entender como avança, nem como cada desdobramento parece ser pior que o momento anterior. Os eleitores de Dilma Rousseff não param de dar risada.

Para os aliados de Aécio Neves no PSDB, é uma estratégia errada desde o início. Se a cúpula do PSDB tivesse permitido a disputa interna que Aécio pregava poderia ter dado uma outra dinâmica à hoje capenga campanha de Serra. Se no final do ano passado, ou no início deste ano, tivesse acontecido a prévia que Aécio propôs, o PSDB teria conseguido com ela criar um fato para neutralizar o amplo espaço favorável a Dilma que ela obteve nesse período. Quando o presidente Lula pôs Dilma debaixo do braço e correu com sua candidata pelo Brasil inaugurando obras, o PSDB ficou parado, vendo o governo criar fatos que a imprensa – por mais boa vontade que tenha por Serra – não podia ignorar. A prévia geraria um fato paralelo, que concorreria com as inaugurações-comícios de Lula e de Dilma. Primeiro erro.

Se a disputa interna no PSDB acontecesse de forma civilizada e democrática, talvez ela acabasse por gerar o ambiente para se criar a tal chapa dos sonhos. Ao final de uma disputa democrática à qual perdesse, Aécio poderia, então ceder, e tornar-se o vice de Serra. A cúpula tucana não permitiu a disputa e impôs Serra. Aécio foi derrotado em seus pontos de vista, atropelado. Não houve a verificação da sua tese de que nas bases teria mais votos que Serra. Como a cúpula tucana foi imaginar que num processo assim, de imposição, Aécio simplesmente abaixaria a cabeça e aceitaria calado a ordem seguinte, de se tornar vice de Serra? Segundo erro.

Depois que anunciou que estava fora da disputa interna, Aécio não deu qualquer sinal de que poderia vir a aceitar ser o vice de Serra. Pelo contrário, todas as vezes em que foi abordado sobre isso, ele deixou claro que seria candidato a senador. Mas a cúpula do PSDB ficou se comportando como se não ouvisse esses avisos. Adiou ao máximo a escolha. Foi para a convenção sem definir o vice. Quando, afinal, admitiu que a chapa dos seus sonhos não aconteceria, passou uma impressão de derrota. O que, na verdade, era uma alternativa que nunca se verificou de fato virou uma opção frustrada. Esperando por um Aécio que qualquer brasileiro medianamente informado sabia que não viria, o PSDB perdeu tempo na construção de uma alternativa. Terceiro erro.

Durante oito anos, PSDB e DEM formaram a dupla de ataque da oposição brasileira. Foram os únicos partidos de expressão no país que não entraram para o governo Lula. A união desses dois partidos na disputa pela sucessão de Lula é uma coisa natural na cabeça de qualquer eleitor que se opõe ao governo. É uma aliança que não causa estranheza nenhuma. Mas o PSDB resolveu ter vergonha dela. Principalmente depois da torrente de bolsas e meias do mensalão comandado em Brasília pelo ex-governador José Roberto Arruda. O PSDB poderia ter reforçado o discurso adotado pelo DEM, de que tomou providências rápidas, expulsou Arruda, condenou os envolvidos. Em vez disso, começou a ter vergonha do DEM, embora aceitasse de bom grado os mais de dois minutos de acréscimo no tempo de TV que o parceiro lhe dava. Primeiro, tentou atrair como vice o senador Francisco Dornelles, do PP. Para, então, escolher Alvaro Dias sem consultar o DEM (ou deixando para consultar o DEM por último sem controlar o vazamento da escolha, feito primeiro por Roberto Jefferson, do PTB, e depois por Roberto Freire, do PPS).

Em respeito aos leitores, não reproduzirei aqui os palavrões que ouvi pelo telefone ontem (28) pela manhã, numa conversa com um dos principais integrantes da cúpula do DEM. Àquela altura, ele me dizia que não haveria hipótese de o DEM recuar e aceitar Alvaro Dias como o vice de Serra. Menos que a escolha do nome, que a turma do Democratas também considera errada, o problema maior foi o método. “Eles acham que nós vamos aceitar quietos entrar na campanha pela porta dos fundos? Eles que vão...”, dizia o democrata por telefone.

O DEM sempre deixou claro que aceitaria uma chapa pura tucana se ela fosse Serra e Aécio, ou vice-versa. Aliás, a primeira pessoa a falar nessa hipótese foi o ex-presidente do partido Jorge Bornhausen. “Agora, organizar uma chapa para disputar uma eleição presidencial com o propósito de resolver uma questão eleitoral no Paraná, é o fim da picada”, reclama o dirigente do DEM. “É o oposto do que vem fazendo o PT. Para garantir a aliança com o PMDB, eles enquadraram diretórios como o do Maranhão. Escolher o Alvaro Dias para resolver a campanha do Paraná parece coisa de quem já acha que perdeu a eleição presidencial”, ataca.
E, aí, se é para entrar numa campanha derrotada por baixo, o DEM já considera de fato a hipótese de ficar de fora, sem se comprometer com uma campanha em que é posto cada vez mais no papel de coadjuvante. “É claro que essa alternativa é ruim para nós. Mas é péssima para eles”, avalia o dirigente do DEM. Pelos cálculos da Justiça eleitoral, o DEM tem praticamente o mesmo tempo de TV que o PSDB. Sem o DEM, Dilma, com as alianças que fez, ficará com nada menos que 68% do tempo total da propaganda eleitoral. “Chegar a uma situação dessas revela espírito autoritário, falta de inteligência e incompetência total”, conclui o dirigente do DEM. Nem nos seus melhores sonhos Dilma poderia imaginar tanta lambança.

Fonte: Congressoemfoco

PT tem boas chances de ampliar bancada no Senado

Avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que o partido de Dilma Rousseff poderá conquistar até 13 vagas entre os novos senadores da próxima legislatura. PCdoB e PSB também deverão crescer

Marta Suplicy é um dos nomes fortes do PT para o Senado. Diap estima que o partido deverá aumentar bancada dos 11 atuais para 16 senadores

Lúcio Lambranho

O PT é o partido com maiores chances de aumentar sua bancada no Senado depois das eleições de outubro. Com 11 senadores atualmente, dos quais oito terminam o mandato em fevereiro de 2011, a legenda do presidente Lula e da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff tem boas possibilidades de passar a contar com 16 senadores na próxima legislatura. A previsão faz parte de uma análise feita pelo diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.

Para o diretor do Diap, o PT tem chances altas de eleição de senadores em 12 estados (veja a lista dos candidatos em cada estado) e ainda de emplacar novamente o suplente amazonense João Pedro. Ele já ocupou a vaga, no lugar do senador Alfredo Nascimento, que agora, embora tenha mandato até 2015, tem chances de se eleger governador do estado. Como as últimas pesquisas mostram o ex-ministro dos Transportes na frente da disputa, com até 36% das intenções de voto, as chances do PT herdar a vaga sem muito esforço também aumentam. Assim, o partido tem boas possibilidades de ganhar um total de 13 cadeiras no Senado.

Para Antônio Augusto, a lista dos novos senadores inclui a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy, por São Paulo, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, por Minas Gerais. O diretor do Diap também conta com a reeleição dos senadores Paulo Paim (RS), Delcídio Amaral (MS) e Augusto Botelho (RR). E acredita que levam vantagem nas disputas por duas vagas nos seus respectivos estados os ex-governadores Jorge Viana, no Acre, e Wellington Dias, no Piauí.

A lista é completada por cinco apostas do partido cujas chances eleitorais também são bem avaliadas pelo Diap: os deputados federais Carlos Abicalil (MT), que venceu a disputa interna com a senadora Serys Slhessarenko pela candidatura; Vignatti, em Santa Catarina; e Walter Pinheiro, na Bahia; o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, em Pernambuco; e Gleisi Hoffman, ex-diretora de Itaipu e mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no Paraná.

PCdoB e PSB

A avaliação feita a pedido do Congresso em Foco também revela chances de crescimento em outros dois partidos que compõem a base do governo Lula e apoiam o PT nas eleições.

PCdoB e PSB, segundo o levantamento, também podem ter bancadas maiores em 2011. Além de manter a vaga do já senador Inácio Arruda (CE), o PCdoB poderá eleger outros três senadores. As novas vagas viriam do Amazonas, com a deputada Vanessa Grazziotin, e do Acre, com Edvaldo Magalhães, que hoje tem apenas 4,8% nas pesquisas, mas pode crescer, segundo o Diap. "Os irmãos Viana podem fazer com que o nome de Edvaldo suba mais na pesquisa, dando chance para ele conquistar a segunda vaga", prevê o diretor do Diap.

Ele acredita que o PSB, na pior das hipóteses, manterá uma das suas duas atuais vagas no Senado. Renato Casagrande (PSB) está fora dessa disputa, pois concorrerá a governador do Espírito Santo. Antônio Carlos Valadares, porém, deve obter a reeleição em Sergipe. Mas Antônio Augusto de Queiroz estima que o partido poderá ter até quatro representantes em 2011. "Poderá ter a reeleição do senador por Sergipe e mais três novos senadores", afirma o diretor do Diap.

As maiores chances, diz ele, estão no Maranhão, com o ex-governador José Reinaldo; na Bahia, com a atual deputada federal Lídice da Mata; e no Amapá com o senador cassado João Capiberibe. O caso de Capiberibe é o mais complicado porque ele ainda terá de passar pelo crivo da Lei da Ficha Limpa. Em tese, os novos critérios de inelegibilidade impedem sua candidatura (veja a relação de quem está ameaçado pela Lei da Ficha Limpa).

Mas a previsão também inclui a possibilidade de conquista de uma das vagas no Rio Grande do Norte com a ex-governadora Wilma Faria, apesar da disputa apertada com os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM). O Diap aposta ainda na eleição do deputado federal Rodrigo Rolemberg no Distrito Federal.

"Com o governo do estado nas mãos, as chances da Wilma deve aumentar com o início da campanha na televisão. E o Rolemberg deve fazer uma boa campanha pela segunda vaga, já que a primeira é dada como certa para a reeleição do senador Cristovam Buarque, do PDT", pondera o diretor do Diap. "Acredito que o deputado tem mais chances que a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, do PSDB".

Oposição e PMDB

DEM e PSDB, os dois principais partidos de oposição devem perder senadores na composição da próxima legislatura, prevê o levantamento do Diap.

O PSDB tem 13 senadores, sendo que nove terminam o mandato em 2011. "O partido não tem a menor chance de fazer nove senadores com seus 13 candidatos. Só tem eleição garantida com Tasso Jereissati no Ceará, Aécio Neves em Minas e Cássio Cunha Lima, na Paraíba, caso não seja impugnado pelo ficha limpa", acredita o diretor do Diap.

Já o DEM tem atualmente 14 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011. "No cenário mais otimista, a bancada encolhe de 14 para 10 senadores", prevê Antônio Augusto de Queiroz.

E o PMDB, atualmente com 17 integrantes do Senado, não tende a crescer. O levantamento aponta que o partido deve ficar com algo entre 14 e 16 cadeiras. "São 14 senadores que terminam o mandato em 2011. O partido não tem esse número de candidatos fortes nos estados", avalia. O diretor do Diap aposta, de qualquer maneira, que os atuais comandantes da bancada peemedebista tendem a reeleger-se.

Renan Calheiros e Romero Jucá não têm, respectivamente, competidores fortes em Alagoas e em Roraima. Já Valdir Raupp pode ser o segundo mais votado em Rondônia em disputa acirrada com a senador Fátima Cleide (PT). O presidente da Casa, senador José Sarney (AP), não participará da disputa porque tem mais quatro anos de mandato.

Veja as chances dos partidos em cada estado

Fonte: Congresooemfoco

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