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quarta-feira, setembro 29, 2010

Em último debate, governo Wagner é alvo de acusações de corrupção

Larissa Oliveira, do A TARDE On Line


No último debate com os cinco principais candidatos ao governo da Bahia, transmitido pela Rede Bahia nesta terça-feira, 28, a administração do candidato à reeleição pelo PT, Jaques Wagner, voltou a ser alvo de acusações de corrupção. No confronto, Wagner obteve direitos de resposta para as acusações nas áreas indústria e comércio e saúde, feitas respectivamente por Marcos Mendes (PSOL) e Luiz Bassuma (PV). Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM) se muniram de números e propostas para criticar o governo nas áreas de saúde e segurança pública.

Wagner se defendeu das afirmações de Marcos Mendes — que disse, como nos outros embates, que as obras de infraestrutura da atual gestão beneficiam às grande imobiliárias OAS e Odebrecht — e refutou as acusações de corrupção atribuídas ao secretário James Correia, classificadas por ele como “genéricas” e sem provas. Bassuma, como no confronto anterior, disse que é preciso “tapar o ralo da corrupção” e citou o livro do ex-diretor do Hospital Cleriston Andrade, em Feira de Santana, Eduardo Leite. Sobre o livro (Política e Corrupção na Saúde), Wagner afirmou novamente que Bassuma, como deputado federal, deve encaminhar a denúncia ao Ministério Público e que “não há corrupção na Bahia”.

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Máfia das Transcons – Outro momento quente deste último debate foi o confronto direto entre Geddel Vieira Lima (PMDB) e Marcos Mendes (PSOL). Mendes, primeiro, perguntou se Geddel, que, segundo ele, teria patrocinado a reeleição de João Henrique à Prefeitura de Salvador, iria repetir o desempenho de JH, eleito o pior prefeito do Brasil em 2009.

Geddel afirmou que apoiou João Henrique, mas que não o patrocinou e que este seria o responsável pela própria administração. Em seguida, Mendes procovou Geddel ao dizer que este teria sido abandonado pelo presidente Lula, por Dilma Rousseff e prefeitos do PMDB. Mendes ainda acusou o peemedebista de ter desviado verbas do Baneb em 1983 e, como resposta, foi chamado de "irresponsável" pelo peemedebista. Geddel se defendeu e acusou o adversário de envolvimento com as denúncias da chamada Máfia das Transcons. Mendes negou a acusação e disse que, enquanto houverem crimes ambientais, ele não se calará e denúnciará irregularidades.

Mendes ainda provocou um embate com Paulo Souto ao afirmar que as construtoras OAS e a Odebrecht teriam sido beneficiadas no governo do democrata na construção do emissário submarino. Para Mendes, a área de Pituaçu teria sido reduzida devido ao interesse das empresas, mas Souto, ao negar as acusações, disse que o adversário teria "falta de maturidade na condução de debates deste tipo".


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