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terça-feira, fevereiro 23, 2010

Uneb denuncia atos de vandalismo em sítios arqueológicos em Paulo Afonso

A ação de depredação aos sítios arqueológicos de Paulo Afonso continua a preocupar gestores, arqueólogos e pesquisadores do Campus VIII da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), sediado no município, que buscam apoio para preservar os 112 sítios catalogados nos povoados de Rio do Sal, Lagoas das Pedras, Mão Direita e Malhada Grande.

Em 2009, a Uneb, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), inaugurou o Museu a Céu Aberto de Artes Rupestres com o objetivo de preservar os sítios arqueológicos da região, possibilitando que as pessoas conheçam a história dos povos indígenas do Nordeste, a exemplo dos grupos pré-coloniais de mais de nove mil anos atrás.

Antes do museu, as artes rupestres – códigos pintados por grupos originários da Bacia do São Francisco em rochas situadas no platô do cânion do Velho Chico – estavam sendo destruídas por extratores de granito, que usavam as rochas para confecção de paralelepípedos.

O último ataque de vandalismo aconteceu em janeiro deste ano, quando foi destruída a estrutura de um sítio arqueológico. Passarela e cercas de proteção foram quebradas, e as placas de identificação do local foram amassadas e perfuradas a bala.

A universidade está sensibilizando também os índios em relação aos problemas nos sítios arqueológicos.

Em janeiro, durante uma aula de campo do curso de Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena (Liceei) no Museu a Céu Aberto de Artes Rupestres, ministrado por Cleonice Vergne e pela também professora da Uneb Floriza Fernandes, os povos indígenas das etnias tuxá, tumbalalá, kiriri, kaimbé, pankararé e xukuru-kariri testemunharam a depredação.

Revoltados com a inércia das instituições responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, os índios entregaram um documento ao procurador Samir Nachef, do Ministério Público Federal no município, reivindicando a abertura de uma ação judicial contra a depredação.

No encontro, que contou com a participação de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Nachef se comprometeu em buscar soluções para o problema.
Fonte: Tribuna da Bahia

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