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sexta-feira, novembro 27, 2009

Presidente do PMDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, é citado em esquema de corrupção braba

Está na manchete de primeira página do jornal A Tarde (26.11): “Irmão de Geddel é citado em esquema de corrupção”. A transcrição dos grampos telefônicos revela que no esquema de propina da Agerba, desmontado pela Operação Expresso, R$ 400 mil de propina iriam para três pessoas, uma delas o presidente estadual do PMDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, que vem a ser irmão do ministro Geddel Vieira Lima. Tem gente querendo politizar um simples caso de polícia.Fiquei espantado com o artigo de hoje (26.11) do meu amigo de longas datas, jornalista Jânio Lopo, na Tribuna da Bahia. O artigo é intitulado “Operação Desastrosa”. Mas, como? A Operação Expresso apurou com provas a existência de um propinoduto na Agerba, identificou todo mundo, prendeu os criminosos de colarinho branco que serão processados. E Jânio Lopo chama isso de desastre? Respeitosamente, permitam-me discordar. Jânio Lopo declarou outro dia que não vota no PT. Direito dele. Mas, não votar no PT e relativizar uma bem-sucedida operação policial por conta de prováveis e possíveis relações políticas já é um pouco demais.Vamos admitir que Jânio Lopo tenha razão. “Falta dizer ao público que a tal operação tem contornos políticos incontestáveis”, afirma o jornalista. Quer dizer que a apuração de um esquema milionário de propina na Agerba “perde a sua importância ética e moral à medida em que o foco foi eminentemente no sentido de trucidar um inimigo do Palácio de Ondina”? Foi o que escreveu Jânio Lopo. Novamente, com o respeito de nossa amizade, permitam-me discordar. Só perde importância se não for verdade. A verdade é o que importa. Temos que lutar contra a corrupção doa em que doer.Voltei a ler hoje o jornal Correio da Bahia, aliás, simplesmente Correio, depois que o senador ACM morreu. Manchete: “Expresso da propina acirra guerra entre PT e PMDB”. Pode até ser. Mas isso não autoriza afirmar que a operação policial teve motivação política. O que Jânio Lopo faria em lugar do governador Jaques Wagner? Mandaria engavetar a investigação policial por envolver nomes de políticos? Mas aí ele estaria se tornando cúmplice do esquema de propina da Agerba. Logicamente, Wagner mandou apurar tudo, como é de sua obrigação constitucional. E aí deu no que deu. Na transcrição das escutas telefônicas com ordem judicial aparece o nome do “gordo”, “gordinho”, “jovem gordo” como destinatário de propina paga por donos de empresas de transporte.O gordo, gordinho, jovem gordo Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB baiano, irmão do ministro Geddel Vieira Lima, reagiu atacando. Tudo não passaria de uma ação orquestrada para enfraquecer a candidatura do irmão ao governo da Bahia. Bem, isso não é crime. Crime mesmo é receber propina para aprovar concessão de transporte público. Torço para isso não seja verdade.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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