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quarta-feira, abril 29, 2009

Casamento de Jaques Wagner com PSDB está acabando

Biaggio Talento, da Agência A TARDE

Wagner: “Poderiam comunicar que tiveram uma mudança”
A aliança do governador Jaques Wagner (PT) com o PSDB ficou por um fio, se é que não terminou, após o apoio do tucanato baiano à marcha dos prefeitos realizada nesta terça-feira, 28, interpretada como um ato da oposição.
Embora não tenha falado a palavra “traição”, Wagner manifestou-se profundamente decepcionado, ontem, com o presidente estadual do PSDB, Antônio Imbassahy, e o deputado Jutahy Júnior, pelo fato de os dois não terem comunicado oficialmente que passaram para a oposição.
“Eles poderiam me comunicar que tiveram uma mudança, pois havia um compromisso comigo. Isso não foi feito, em nenhum momento, nunca me procuraram para comunicar nada, o que eu acho que é um defeito no trato da política”, reclamou, relembrando a eleição municipal passada, quando apoiou a candidatura de Imbasshy à Prefeitura de Salvador.
“Quando fui à convenção (tucana), fui com o seguinte compromisso trazido a mim pelo deputado Marcelo Nilo, em nome de o PSDB baiano como um todo, inclusive Jutahy e Imbassahy: ‘que independente de qualquer coisa em 2010 nós estaríamos com o senhor’”, declarou. Ironias – Diante da mudança de posição de seus antigos aliados, Wagner chegou a ser sarcástico, ironizando a densidade eleitoral de Imbassahy e Jutahy. “O governador (José) Serra, que, para mim, é praticamente o candidato a presidente, deveria vir aqui propor, por exemplo, Jutahy ou Imbassahy, candidato dele (ao governo do Estado) e deveria pedir apoio do DEM”. E reforçou. “Eu não reclamo de nada, pois o que eu fiz em 2008 foi também em reciprocidade do que eles fizeram em 2006, estou dizendo que eu acho que eles deveriam ter dito, ‘olha, não vai dar’”. A mágoa de Wagner é maior pelo fato de os tucanos terem se aliado aos antigos pefelistas. “Jutahy e o próprio Imbassahy poderiam dizer: tudo bem, nós vamos construir o palanque, mas não necessariamente tem de ser o do DEM, a quem a gente sempre fez oposição”. O governador observou contudo, que “o jogo da política é assim mesmo”, ainda mais sendo a Bahia o quarto colégio eleitoral do Brasil. “Então, Serra quer se fortalecer e o PSDB estadual está cumprindo a determinação do PSDB nacional. Poderia fazer de outra forma, na minha opinião”, declarou, constatando que ao contrário disso “o senador César Borges (PR) está pedindo a união das oposições”, voltando a ironizar: “Eu não sei quem são as oposições. Só conheço uma que é representada fundamentalmente pelo DEM e agora esse movimento do PSDB”. Indagado sobre a posição do PMDB, que também apoiou a marcha, foi lacônico: “Tenho de montar uma chapa para 2010 e construir uma aliança, quem quiser ficar fica, quem não quiser, sai”.
Fonte: A Tarde

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