Da Redação
O delegado Marcelo Teixeira Lima, da 3ª Delegacia de Patrimônio do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), responsável pela equipe que recuperou os quadros de Pablo Picasso e Cândido Portinari furtados do Masp em 2007, foi preso sob suspeita de envolvimento com tráfico de drogas, sequestro e formação de quadrilha.
Segundo o promotor Cássio Conserino, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o delegado e cinco de seus investigadores são suspeitos de extorquir R$ 50 mil do traficante Paulo César Ferreira de Souza, o Pulina, para não prendê-lo e também por não apresentar à perícia todo o entorpecente que foi apreendido com o acusado em uma casa em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, em outubro.
A Justiça já havia decretado uma primeira leva de prisões temporárias relacionadas ao caso em 9 de janeiro. O investigador José Antônio Leite Lopes foi preso - os investigadores Sérgio José da Silva e Sílvio Alexandre Barros, em férias, não foram encontrados.
Na ocasião, a Justiça não concedeu a prisão do delegado. A Promotoria, porém, fez um novo pedido, e, segundo Conserino, a Justiça o reconsiderou. Outras duas prisões de investigadores foram concedidas, mas, só um deles foi encontrado.
De acordo com Conserino, no dia 1º de outubro de 2008 uma equipe do Deic prendeu o traficante em sua casa em Peruíbe e desenterraram do quintal pelo menos 12 barris de cocaína, maconha e crack. O criminoso já era investigado em um grampo de outro departamento da polícia paulista.
De acordo com a Promotoria, os policiais do Deic, então, o levaram para São Paulo e exigiram o pagamento de R$ 200 mil em troca de sua liberdade. O suspeito foi liberado para pedir dinheiro emprestado para comparsas e deixou R$ 50 mil à beira da rodovia dos Imigrantes.
Os policiais, diz o promotor, não entregaram à perícia toda a droga que encontraram com o traficante - só um dos 12 barris desenterrados. No dia 21 de dezembro, Souza foi preso em Praia Grande pela PM, data em que relatou a extorsão. Conserino diz ter um documento assinado pelo delegado ordenando a prisão do traficante em Peruíbe. Segundo o promotor, ele não tinha competência para fazer esse tipo de operação e tinha conhecimento do esquema de extorsão.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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